Deus é Fiel

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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Carta aos Hebreus – Conselhos à permanência no Amor Fraternal

Conselhos à permanência no Amor Fraternal
1- Permaneça a caridade fraternal. (Hb 13.1).
Na versão, Nova Tradução na Língua de Hoje, o versículo se apresenta da seguinte maneira: continuem a amar uns aos outros como irmãos em Cristo. A permanência no amor fraternal agrada a Deus e proporciona harmonia ao cristão no lar e na igreja.
A permanência no amor fraternal conduz a comunidade cristã a receber bem aqueles que o visita, isto é, torna-se necessário que os cristãos não se esqueçam da importância da hospitalidade; também, o amor fraternal não deixa que os cristãos perseguidos venham a cair no esquecimento; ainda desperta aos cristãos a vivenciarem o amor fraternal no seio familiar; e por fim, o amor fraternal não outorga lugar à avareza.
A importância da hospitalidade
O escritor da carta inicia o versículo dois com a seguinte frase: não vos esqueçais da hospitalidade. No original a palavra grega philoxenia (gr. Φιλοξενίας) tem como significado amar os estrangeiros. Percebe-se uma motivação citada pelo escritor, porque por ela, alguns hospedaram anjos.
O termo hospitalidade tem como significado, receber e atender bem pessoas que façam parte de grupos diferentes.
 Paulo expressa que uma das funções do bispo deverá ser a hospitalidade (Tt 1.8), já na carta aos Hebreus nota-se que esta função não é limitada aos líderes, mas toda a comunidade cristã tem como dever hospedar bem os visitantes que chegam à suas casas.
É importante recordar que embora nossa fé nos convoque a amarmo-nos uns aos outros intensamente, ela também nos convoca a mostrar hospitalidade para com os estranhos. O amor de Deus não se limita ao nosso pequeno círculo de amigos. Em Cristo, esse círculo se expande passando a abranger toda a humanidade (RICHARDS, p. 508).
Lembrando sempre dos cristãos perseguidos
Jesus assim disse aos seus discípulos: e odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo (Mt 10.22). Em Roma no período que esta carta foi escrita havia inúmeros cristãos presos e os cristãos que estavam livres não poderiam de maneira nenhuma se esquecer dos demais. A perseguição não era apenas visível na prisão, mas também no maltrato.
A igreja na atualidade deve lembrar-se de todos os cristãos que estão espalhados no mundo, principalmente daqueles que estão em lugares em que a perseguição à igreja ocorre dia e noite.
Na Ásia e na África há o maior número de ações desenvolvidas pelos anticristãos, sendo que em 2015 houve 7.100 mortes catalogadas de cristãos. A Nigéria foi o país que mais matou cristãos com a somatória de 4.028 mortes.
Portanto, a igreja deve interceder pelos crentes que estão espalhados pelo mundo, rogando a Deus que outorgue livramentos e que proporcione o crescimento do número de pessoas salvas em Cristo Jesus.
A fidelidade matrimonial
Na versão, Nova Tradução na Língua de Hoje, o versículo quatro se apresenta da seguinte maneira: que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro. Deus julgará os imorais e os que cometem adultério.
Portanto, a intimidade do casal não é de maneira nenhuma condenada por Deus, sendo esta desenvolvida conforme os princípios bíblicos e conforme a natureza em que o homem foi por Deus criado. Porém, a relações sexuais desenvolvidas fora do casamento são por Deus proibidas e trarão fortes consequências aos que assim procederem.
É importante salientar que os adúlteros são pessoas infiéis aos votos matrimonias.
O perigo da avareza
A avareza destrói a herança do crente no Reino de Deus.
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus (1 Co 6.10).
A avareza é característica presente nos indivíduos que são excessivamente apegados no dinheiro e, por isso, tornam-se mesquinhos e seres humanos que não possuem a generosidade.
Aqui o autor estabelece um contraste significativo. Por um lado, uma pessoa pode amar o dinheiro, concentrando sua atenção nele como uma base para sua segurança. Ou pode concentrar sua atenção em Deus, e encontrar a base para sua segurança no Senhor (RICHARDS, p. 508).
O cristão deverá entender que aqueles que buscam segurança nas coisas materiais ou no dinheiro sempre estarão descontentes, pois o está contente não depende da riqueza material, mas da presença de Deus.
Deus em seu decreto prover o necessário na vida daqueles que são fiéis.
Portanto, com as seguintes palavras: e, assim, com confiança, ousemos dizer; o Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem (Hb 13.6), o escritor da carta conclui o primeiro parágrafo do capítulo, sendo este versículo o complemento das últimas palavras do versículo anterior, que está escrito: não te deixarei e nem te desampararei (v.5).

Deus não desampara os teus (Js 1.5; Is 41.17). Logo, Deus é contigo, confie e espere nEle.

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