A Evangelização dos Grupos
Religiosos
A Verdade Prática assim está definida: se todas as religiões fossem, de fato, boas e
salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária. Só Jesus salva.
Duas são as
verdades apreendidas: primeira verdade, nem todas as religiões são boas; e,
segunda verdade, só por intermédio de Jesus Cristo que o homem poderá se
salvar.
O cristão é moldado pela Palavra. “A leitura da Bíblia proporciona sabedoria, o acreditar
na Bíblia possibilita salvação e o praticar o que está na Bíblia proporciona
santificação”.
E as ações da verdadeira religião se resumem
no cuidar das viúvas e no praticar a Palavra de Deus.
A falsa religião é composta por pessoas que
querem um reino próprio e visam o bem próprio. Já a verdadeira religião visa o
Reino de Deus, o bem do próximo e o guardar da corrupção.
Em Tiago 1.27 duas missões da igreja de Cristo
são nítidas: a assistência social aos desprovidos e a missão evangelizadora,
pois apenas por meio da pregação da Palavra de Deus o homem não se corromperá
com os manjares deste mundo.
I – OS MITOS DA RELIGIÃO
Há três mitos descritos na lição que
correspondem com as religiões: mito que todas as religiões são boas, o mito que
todas as religiões levam a Deus e o mito que nenhuma religião é verdadeira.
Nem todas as religiões são boas, pois há
religiões que incita o ódio e em sua liturgia desenvolve a prática de orgias
sexuais.
Nem todas as religiões levam o homem a Deus,
pois há religiões que conduz o homem a perdição, fazendo com que o indivíduo
distancie cada vez mais do Criador.
A religião pura e
imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações e guardar-se da corrupção do mundo (Tg 1.27).
Tiago está confirmando que os aspectos externos de atividades
religiosas não são aceitáveis para Deus a menos que estejam acompanhados de uma
vida santa e um serviço de amor. Ritos e rituais nunca foram um substituto
adequado para serviço e sacrifício. A adoração coletiva dentro da igreja não
pode ocupar o lugar de obras individuais fora da igreja. A profissão pessoal de
fé deve estar associado à expressão pública da fé pessoal.
A religião pura não simplesmente dá bens materiais para socorrer
os necessitados, mas também atenta para o cuidado deles (ALLEN; RADMACHER; HOUSE, p. 674).
II – COMO EVANGELIZAR OS
RELIGIOSOS
Há três meios essências a serem desenvolvidos
no momento da evangelização aos indivíduos que são conhecidos pela prática religiosa:
primeiro meio, não é cabível que a pessoa que vai evangelizar discuta religião;
segundo, que o evangelista não despreze a religião alheia; e, terceiro meio, que
o evangelista fale da pessoa de Jesus.
Conta-se que um pastor pregava o Evangelho a
um muçulmano que queria sair da comunidade islâmica, porém cada ensino
transmitido pelo pastor era combatido pelo adepto da fé islâmica. Não tendo
como continuar a pregação, o pastor decidiu que o ouvinte do Evangelho lesse o
Evangelho de João durante um mês, e após a leitura do Evangelho os dois retornariam
a dialogar. Após o período de leitura os dois retornaram a conversar, porém não
havia mais nada a ser pregado para o ex-muçulmano, pois o mesmo já tinha se convertido
a Jesus Cristo.
Quem liberta é o conhecimento da fé, por
isso, a Palavra deverá ser pregada.
III – RELIGIOSOS QUE
REPRESENTAM DESAFIOS
Aos católicos o cristão deverá pregar que a
salvação só é possível na pessoa de Jesus Cristo, pois Ele é o caminho, a
verdade e a vida.
Mais da metade dos
cristãos são católicos romanos ou afirmam sê-lo. São cristãos nominais que
vivem entre nós, necessitando de um encontro pessoal com Cristo Jesus. Entretanto,
nossa atitude para com os católicos deve ser de amor, pois Deus os ama e deseja
salvá-los. Ao invés de atacarmos ou criticarmos suas doutrinas, devemos
mostrar-lhes que Cristo é o Senhor que os ama, e que somos participantes desse
amor (PAULA, p. 101).
Para os espíritas o cristão deverá pregar o
Evangelho com amor, enfatizando que ao homem está previsto morrer uma única
vez.
Já aos judeus e muçulmanos é necessário
pregar que há supremacia de Jesus Cristo na salvação de todos os creem. Hoje, muitos muçulmanos que emigram para países
ocidentais tornaram-se mais abertos ao Evangelho. Em seus países de origem, há
leis que proíbem ou inibem a evangelização. É necessário mais obreiros com
chamadas para o mundo muçulmano, para que o esforço tenha mais êxito (PAULA, p. 105).
E aos ateus e desviados deverá ser pregado
que o único que proporciona a salvação aos homens e pode mudar a situação da
região cauterizada pelo pecado é o Senhor Jesus Cristo.
Por fim, a
responsabilidade do cristão é pregar o Evangelho em todo o tempo, logo é
necessário que o Evangelho seja pregado em toda parte. Isto é, os grupos religiosos devem ser alcançados pelo poder do Evangelho transformador de Jesus Cristo. PREGUE O EVANGELHO!
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE,
H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo
Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
PAULA, Oséas Macedo de. Manual de Missões. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
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