Deus é Fiel

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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A Vida e o Ministério do Messias, presente nas profecias do AT


Texto: De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai (Fp 2.5-11).
As profecias do AT a respeito do Messias foram proferidas por uma série de homens que viveram em tempos diferentes, tendo uma abrangência de quatro mil anos. Sendo que a primeira profecia ou anuncio do futuro correspondente ao Messias foi anunciada pelo próprio Deus, logo após a queda da humanidade (Gn 3.15).
Nas quatro divisões do AT as profecias Messiânicas são notáveis. Elas tratam do nascimento à ressurreição do Messias. Descrevem o ministério e obra Messiânica. Portanto, estudar as profecias Messiânicas é compreender a existência da unidade dos Testamentos e a utilidade do AT para a compreensão do NT.
Vida do Messias presente nas profecias do AT
A vida terrena de Jesus abrangeu 33 anos. O ministério público e particular teve em média uma duração de 3 anos e 6 meses. Porém, a vida terrena do Messias expõe em destaque os seguintes fatos: nascimento, morte e principalmente a respeito da natureza do Messias.
1- Nascimento. Sobre o nascimento de Jesus duas profecias se destacam: a da descendência da mulher (Gn 3.15) e do nascimento do Messias em Belém (Mq 5.2).
A profecia a respeito da descendência da mulher: porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar (Gn 3.15), esclarece que o homem não teria participação no nascimento do Messias, fato que é confirmado em Mateus 1.20; porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.
Já o profeta Miqueias profetiza o local em que o Messias nasceria: mas tu, Belém-Efrata, embora sejas pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos (Mq 5.2).
2- Morte. Perfuraram minhas mãos e meus pés (Sl 22.16). O Salmo 22 foi escrito 600 anos antes da invenção do modelo de extermínio por meio da crucificação. Sendo que Davi escreveu o Salmo cerca de mil anos antes o nascimento do Messias. O Salmo 22 apresenta vinte e três detalhes proféticos, dentre eles destaque para cinco:
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Sl 22.1; Mt 27.46).
Todos os que me veem zombam de mim (Sl 22.7; Mt 27.41-43).
Transpassaram-me as mãos e os pés (Sl 22.16; Jo 20.25).
Poderia contar todos os meus ossos (Sl 22.17).
Repartem entre si as minhas vestes e lançaram sortes sobre a minha túnica (Sl 22.18; Jo 19.23,24).
3- Natureza do Messias.  O Messias teve duas naturezas: a humana e a divina. Na natureza humana Ele tinha suas limitações. Já na natureza divina percebe-se por meio do profeta Isaias a seguinte verdade: Jesus é Deus.
Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel (Is 7.14).
O termo Emanuel tem como significado Deus conosco.
Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz (Is 9.6).
Os termos descritivos de como o Messias seria chamado indica nomes e atributos pertencentes apenas a Deus. Portanto, Jesus é Deus.
Ministério do Messias
Messias (Hebraico) ou Cristo (Grego) significa ungido. Apenas os reis, sacerdotes e profetas que eram ungidos na Antiga Aliança. Fato que descreve o ministério real, sacerdotal e profético de Jesus Cristo.
1- Ministério Real. Quanto a você, sua dinastia e seu reino permanecerão para sempre diante de mim; o seu trono será estabelecido para sempre (2 Sm 7.16). Jesus o filho de Davi. Jesus o cumprimento da profecia a Davi. No ministério real o Messias exerce poder sobre as enfermidades, a natureza e sobre as hostes da maldade nos lugares celestiais.
2- Ministério Sacerdotal.  Alguém que se tornou sacerdote, não por regras relativas à linhagem, mas segundo o poder de uma vida indestrutível. Pois sobre ele é afirmado: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7.16,17). O sacerdócio de Jesus foi superior ao sacerdócio dos levitas por ser o sacerdócio de Cristo perfeito e por exercer Jesus seu ministério no céu. Portanto, o sacerdócio de Jesus é perfeito e superior ao sacerdócio dos outros. A superioridade do ministério sacerdotal de Jesus estar associado ao oferecimento do sacrifício. O sacrifício de Jesus era superior porque não foi oferecido no templo terrestre, e sim, no céu (Hb 9.24).
3- Ministério Profético. Levantarei do meio dos seus irmãos um profeta como você; porei minhas palavras na sua boca, e ele lhes dirá tudo o que eu lhe ordenar (Dt 18.18). O ministério profético de Jesus foi firmado em dois aspectos: proclamar a mensagem do Pai e revelar o Pai.
Percebe-se que Jesus no seu ministério profético não apenas proclamou a mensagem de Deus, mas também revelou a Pessoa do Pai. E nos dias atuais Jesus continua a exercer o seu ministério profético por intermédio da Sua Palavra, da Igreja e do Espírito Santo.

Por fim, uma das profecias que mais encanta e permite que cada indivíduo compreenda o valor profético da Palavra de Deus se encontra em Isaías 53. Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados (vv.4,5). Isaías é um dos mais importantes capítulos proféticos a respeito do Messias e contém 25 profecias próprias a pessoa de Jesus Cristo. Jesus não é um conto folclórico, mas uma realidade prevista na Antiga Aliança por homens comuns que se manifestou à humanidade com poder e grande glória. 

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