Relacionamento
bem-sucedido
Texto: Grave o meu nome no seu coração e no
anel que está no seu dedo. O amor é tão poderoso como a morte; e a paixão é tão
forte como a sepultura. O amor e a paixão explodem em chamas e queimam como
fogo furioso. Nenhuma quantidade de água pode apagar o amor e nenhum rio pode
afogá-lo. Se alguém quisesse comprar o amor e por ele oferecesse as suas
riquezas, receberia somente o desprezo. (Ct 8.6,7).
Há casais que são exemplos pelo bom relacionamento
entre os consortes. Mas, há inúmeros casais que não conseguem desfrutar do
mínimo possível da alegria correspondente a uma vida a dois. Não existem
famílias perfeitas, mas é possível a existência de famílias felizes. Logo,
famílias felizes correspondem com pessoas que sabem desfrutar do melhor que Deus
oferece ao casal.
Portanto, para vivenciar um relacionamento
bem-sucedido é necessário que o casal conviva com a presença de Deus, se amem
mutuamente, se perdoem, e dentre tantos outros passos, que o casal não permita o
falecimento do encanto do casamento.
A presença de
Deus
Deus presente no convívio familiar indica que haverá
prosperidade, compreensão, perdão, harmonia e alegria.
O primeiro milagre operado pelo Senhor Jesus em seu
ministério terreno foi em uma festa de casamento. Jesus transformou água em
vinho. A melhor aplicação que se pode outorgar a este texto é que se faltar
alegria em um casamento, o mesmo estará prescrito à ruína.
Para muitos casais, o tempo é o inimigo do amor. O casal
já não tem a mesma alegria, os conteúdos iniciais já se esvaíram, o tempo se
torna um fantasma que assusta os projetos familiares. Quando amamos o
casamento, o tempo se torna um memorial e uma aposta. Olhamos para trás com a
alegria da vitória, para o hoje com o prazer da convivência e para o amanhã com
a certeza de que as muitas águas não podem afogar esse amor (Ct 8.7)...
A alegria
de um casamento sólido, testemunha para a sociedade doente que o casamento não
é um cárcere, não é uma masmorra dos sentimentos. O casamento experimenta a
presença de Deus que é o ápice da alegria verdadeira. Para que o casal obtenha
essa alegria só existe um meio: celebrar Jesus como essência do casamento (BRIZOTTI, 2011, p.30,50,51).
Amor mútuo
Conforme 1 Coríntios 13, o amor é sofredor, benigno,
não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência,
não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a
injustiça, mas folga com a verdade, nunca falha e permanece para sempre.
O bom relacionamento terá como base o amor. Sendo que
o amor é constituído por dois pilares básicos: a paciência e a bondade.
O amor constitui o consorte paciente, pois a paciência
proporciona calma interior em meio às tempestades exteriores.
Já a bondade torna o consorte agradável, fato que se
explica nas seguintes frases:
Gentileza, isto é, o cônjuge é tenro e sensível.
Prestativo, o amor bondoso proporciona o consorte
curioso no que corresponde a necessidade do outro.
Boa vontade, ou seja, torna o consorte agradável.
O
marido ou a esposa gentil será o que cumprimenta primeiro, sorri primeiro,
serve primeiro e perdoa primeiro (KENDRICK
& KENDRICK, 2009, p.7).
O perdão é
necessário
Por não ser perfeito o casal terá adversidades
cotidianas. Muitas despertarão raivas, tirarão lágrimas e até provocarão
discursões. Porém, não poderão retirar a presença de Deus da família e nem a
alegria do convívio familiar.
Perdoar é necessário. O perdão liberta pessoas de
prisões. Prisões da amargura e da raiva. Quando alguém perdoa, ao vê a pessoa
na qual foi perdoada, o sangue não ferve, mas sente piedade e espera que a
pessoa mude de atitude.
Contudo,
casamentos bem sucedidos não são criados por pessoas que nunca magoam uns aos
outros, mas por pessoas que decidem não guardar rancor (KENDRICK & KENDRICK, 2009, p.123).
Casamento sobre o
encanto
O falecimento do encanto do casamento ocorre quando:
O desrespeito prevalece sobre o respeito. As obrigações
conjugais são desenvolvidas sem amor. A convivência se transforma em rotina. Cuidado! O beijo apaixonado se transforma
num selinho miserável de “oi” e “tchau” (BRIZOTTI, 2011, p.44).
Portanto, para que o encanto permaneça é necessário
que:
Os consortes
mutuamente surpreenda um ao outro. A alegria seja cultivada. E que o relacionamento sexual seja o ápice do
encanto, e não sua destruição! Sexo como expressão máxima da bênção da
intimidade – esse é o sentido do fascínio.
Quando
encaramos as crises, os dramas do casamento assim, abertos ao confronto, é que
podemos, com o auxílio de Deus, vencê-los. Deus está sempre pronto a nos ajudar
na construção de um casamento feliz! Não há casamentos perfeito, mas há
casamentos felizes! (BRIZOTTI, 2011, p.45).
O bom relacionamento não poderá ser cobrado do outro,
se o que cobra, nada faz para que a presença de Deus seja nítida no convívio
familiar. O relacionamento bem-sucedido depende da existência da alegria, do
perdão e do encanto, sendo que estes elementos só estarão presentes no lar se
Deus estiver no controle da família.
Referência:
BRIZOTTI, Alan. Deus
está na sua casa? Goiânia: Editora Pimícias Ltda, 2011.
KENDRICK, Stephen. KENDRICK, Alex. O Desafio de
Amar. Rio de Janeiro: BV Films Editora
Ltda, 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário