Deus é Fiel

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Subsídio para aula da E.B.D: Paz de Deus: Antídoto contra as Inimizades

Paz de Deus: Antídoto contra as Inimizades
A verdade prática afirma que a paz, como fruto do Espírito, não promove inimizades e dissensões. A presente lição trará instruções concernentes ao fruto do Espírito que corresponde com o relacionamento do cristão com Deus, a paz, isto é, ação divina que tranquiliza o cristão, pois trata de amor em repouso; também estudará a respeito da obra da carne que trata de atitudes impróprias para com o próximo, inimizade, obra da carne que indica ações e intensões agressivas, que são reais em pessoas que não sentam o mínimo de amor pelo próximo.
I – A PAZ QUE EXCEDE TODO ENTENDIMENTO
 Paulo assim escreveu: se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens (Rm 12.18).
A aspiração do cristão deveria ser a de viver uma vida em paz. Mas, às vezes, a paz não depende unicamente de nós; é por isso que Paulo limita assim o mandamento: se for possível (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.396).
O termo paz proporciona a formação da seguinte base propicias para relacionamentos satisfatórios: harmonia, saúde, integridade e bem-estar.
A paz é condição fundamental para progredirmos na união, para acolhermos os ministérios de outras pessoas e para aprendermos, ainda que através dos fracassos. O exercício dos dons deve levar à maior união e paz... Por isso, é fundamental aprendermos a tratar com ternura uns aos outros e a buscar o sumo bem de todos (HORTON, 1996, p.489).
A paz tem sua origem em Deus, isto é, paz de Deus. Porém, também há possibilidade do ser humano viver a paz com Deus, sendo que a possibilidade para tamanho ato só é possível mediante a justificação.
A hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
A penalidade do pecado é retirada quando o indivíduo é justificado em Cristo.
O poder do pecado é reduzido quando o indivíduo leva uma vida em santificação diante de Cristo.
Já a presença do pecado só será eliminada quando o cristão for glorificado em Cristo.
Logo, a paz com Deus é possível quando o pecado não penaliza o cristão, pois este é justificado em Cristo.
II – INIMIZADES E CONTENDAS, AUSÊNCIA DE PAZ
A inimizade é a definição exata da ausência de paz. Há três tipos de inimizades:
Inimizade para com Deus:
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser (Rm 8.7).
A inclinação para com a carne tem como fruto a inimizade para com Deus, e não é submissa a lei de Deus e nem pode ser.
Inimizade entre as pessoas:
E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro (Lc 23.12).
Indica que há ausência de paz entre pessoas e não necessariamente entre grupos de pessoas.
Inimizades entre grupos e pessoas:
Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades (Ef 2.14-16).
A ausência de paz com Deus corroborará a ausência de paz entre as pessoas que cominará na ausência de paz entre grupos de pessoas.
A inimizade é resultado da soberba e genitora das facções e divisões.
As facções são embasadas em ensinos contrários aos princípios Bíblicos e tem como objetividade a separação dos cristãos, isto é, a divisão é manifestada pela ausência de paz.
III – VIVAMOS EM PAZ
A paz é um favor divino para com os cristãos, logo é dever de cada crente viver em paz e unidade para com os outros. A paz em Deus é uma realidade mediante a obra de Cristo na cruz. Portanto, para a obtenção da paz: sacrifícios são necessários; renunciar é preciso; e dedicação para com a vida das demais pessoas é indispensável.
A existência da paz no interior do indivíduo é possível. A paz é Boas Novas e a missão da Igreja é propagar as Boas Novas em Cristo Jesus.
Por fim, a paz é o relacionamento certo em todas as esferas da vida (BARCLAY, 2010, p.85,86).
Certo dentro do lar (1Co 7.12-16).
Certo entre judeus e gentios (Ef 2.14-17).
Certo que deve existir dentro da Igreja (Ef 4.3).
Certo entre os homens (Hb 12.14).
Certo entre o homem e Deus (Rm 5.1).
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1).
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

BARCLAY, William. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.

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