Deus é Fiel

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Culto de Doutrina: Apocalipse capítulo 4 – João arrebatado em espírito


Apocalipse capítulo: 4 – João arrebatado em espírito
O quarto capítulo de Apocalipse está dividido em dois parágrafos. O primeiro parágrafo abrange os versículos 1 ao 8, já o segundo parágrafo abrange os versículos 9, 10 e 11.
O primeiro parágrafo
Possui como divisão explicativa: João foi arrebatado em espírito ao céu, o que estava assentado sobre o trono era na aparência semelhante à pedra de jaspe e de sardônica, os vinte e quatro anciãos, diante do trono havia um como mar de vidro e os quatro animais.
1- João foi arrebatado em espírito. O evangelista João inicia o capítulo com as seguintes palavras: “depois destas coisas”, o que corresponde ao novo contexto da narrativa apocalítica, isto é, aos fatos futurísticos. Já a descrição “uma porta aberta no céu” define o livre acesso que o apóstolo teria na compreensão da revelação divina.
Há três portas até então na escrita do evangelista João corresponde com: a porta missionária, oportunidade para a propagação do Evangelho pela igreja de Filadélfia (Ap 3.8); com a porta da salvação, aos crentes da igreja de Laodicéia (Ap 3.20); e, por fim, com a porta da revelação, aberta no céu.
2- O que está assentado no trono. A aparência do que estava assentado no trono é comparado à pedra de jaspe e a de sardônica. A presente comparação descreve a santidade e a retidão de Deus. Deus é santo, descreve que em Deus não pecado. Deus é reto, corresponde com ação divina em manter-se firme nos seus desígnios para com a criação.
3- Os vinte e quatro anciãos. A numeração corresponde aos 12 patriarcas de Israel e aos 12 apóstolos. Os primeiros representam os salvos no período da Antiga Aliança, enquanto os últimos indicam os salvos na Nova Aliança.
4- Um mar de vidro. Significa povos e nações, por estarem diante do trono correspondem aos salvos que lavaram as suas vestes no sangue do cordeiro.
5- Os quatro animais. A semelhança dos quatro animais desperta curiosidade, pois:
O primeiro é apresentado com semelhança de um leão, o que indica, para alguns estudiosos, o Evangelho de Mateus que apresenta Jesus como o Leão da tribo de Judá, o leão é o mais exaltado dos animais selvagens.
O segundo animal é semelhante ao bezerro que descreve humildade, porém é o mais exaltado dos animais domésticos, e representa o Evangelho de Marcos.
Já o terceiro animal é semelhante ao homem, definitivamente representa o Evangelho de Lucas, em que Jesus é apresentado como o Filho do Homem, logo o homem é o mais exaltado de toda a criação.
Por fim, o quarto animal é semelhante à águia, que representa o Evangelho de João, que nas narrativas joanina Jesus é apresentado em superioridade a tudo e a todos, sendo que a águia é a mais exaltada entre as aves.
O segundo parágrafo
O segundo parágrafo descreve o ato da adoração que é dividia em duas partes: a adoração dos quatro animais e a adoração dos vinte e quatro anciãos.
1- A adoração dos quatro animais. A adoração dos quatro animais se caracteriza por dar glória, honra e ações de graças ao que vive para sempre. Ou seja, adoração que reconhece a eternidade de Deus.
2- A adoração dos vinte e quatro anciãos. Caracteriza-se por ser desenvolvida por uma ação de plena submissão, prostravam-se, e lançavam as coroas diante do trono, isto é, o reconhecimento da vitória como proveniência da ação daquEle que está assentado sobre o trono.
Em suma, o capítulo quatro trata-se do início das coisas que depois destas hão de acontecer (Ap 1.19), ou seja, o presente texto descreve as temáticas escatológicas e transmite lições referentes ao arrebatamento e a nova vida dos salvos em corpo glorificado.

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