Deus é Fiel

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Culto de Doutrina: Apocalipse capítulo 5 – O Livro selado com sete selos


Apocalipse capítulo: 5 – O Livro selado com sete selos
O quinto capítulo de Apocalipse está dividido em dois parágrafos. O primeiro parágrafo abrange os versículos 1 ao 5, já o segundo parágrafo abrange os versículos 6 ao 14.
O primeiro parágrafo
Possui como divisão explicativa: a destra do que estava assentado sobre o trono havia um livro selado, o brado do anjo, o choro de João e a fala de um ancião.
1- O livro selado a destra de Deus (v.1). Há constantemente questionamentos referentes ao livro selado a destra de Deus, porém sobre este livro pode descrever que se trata do plano de intervenção de Deus na história humana que é ratificado na análise sistemática dos decretos de Deus.
Decreto (latim decretum), decisão manifestada oficial e publicamente. Deus tem publicamente manifestado suas decisões.
Portanto, quatro verdades sobre os decretos de Deus merecem total atenção. A primeira verdade indica que os decretos são para a glória de Deus. Já a segunda verdade descreve que os decretos são a real expressão da vontade de Deus. A terceira verdade afirma que os decretos de Deus são eternos. E por fim, a quarta verdade sobre os decretos divinos não torna o homem um autônomo e nem viola o livre-arbítrio que Deus outorgou a este.
Compreende ainda que biblicamente quatro são os decretos de Deus: criação, providência, redenção e consumação.
2- O brado do anjo (vv. 2,3). O termo anjo em seu sentido literal corresponde com a ideia de ofício, isto é, anjo é um mensageiro. Portanto, os anjos são seres criados por Deus que adoram, mas não devem ser adorados. Sobre o anjo presente no capítulo em apreço percebe-se que ele é caracterizado como forte o que pode definir com a importância da missão deste ser angelical.
3- O choro de João (v.4). E eu chorava muito [...] a presente citação do evangelista descreve que seu choro era audível. Ainda sobre o choro de João compreende que esta é a única vez em que o choro é registrado em ocorrência nos lugares celestiais. Compreende que o choro de João foi motivado por não haver alguém capaz de abrir e revelar o que estava descrito no livro.
4- O consolo do ancião (v.5). Não chores, eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu [...]. O ancião apresenta Jesus como o que saiu para vencer e venceu e não como aquele que ainda iria guerrear. Logo, a dignidade de abrir e desatar os selos descreve que Jesus venceu por meio de sua vida e obra.
O segundo parágrafo
Possui como divisão explicativa: um cordeiro como havendo sido morto e a adoração desenvolvida em honra ao Cordeiro.
1- Um cordeiro como havendo sido morto (v.6). No versículo cinco Jesus é apresentado como o Leão da tribo de Judá, o que corresponde com o poder de exercer o juízo contra os ímpios, já no versículo seis Jesus é apresentado como o cordeiro, isto é, a humildade de Jesus é exaltada por meio da mansidão em que o Messias trata os seres humanos.
2- Adoração ao Cordeiro (vv. 8-14). O capítulo quatro apresenta uma adoração desenvolvida no céu, sendo esta direcionada a Deus Pai, já a adoração no capítulo cinco é direcionada ao Cordeiro e caracteriza por: reconhecer a dignidade do Cordeiro por comprar com o seu sangue homens de diversas nacionalidades, transformando estes em reis e sacerdotes (vv. 8, 9, 10), também em reconhecer o merecimento do Cordeiro (vv. 11 e 12), e por fim, em reconhecer a perpetuidade da adoração ao Cordeiro por toda a eternidade (vv. 13,14).
2.1- A adoração dos quatro animais e dos vinte e quatro anciãos (vv. 8, 9 e 10). Adoração que reconhece a ação do Cordeiro em salvar e em tornar homens condenados pelo pecado em reis e sacerdotes pela transformação do sangue.
2.2- A adoração de muitos anjos ao redor do trono (vv. 11 e 12). Conforme o ofício os anjos tem como missão adorar ao Senhor: Louvai-o, todos os seus anjos (Sl 148.2). No presente texto os anjos na prática da adoração reconhece a ação de Cristo por meio da morte em salvar os seres humanos que crer, e declara sete palavras de elogios na adoração: o Cordeiro é digno de receber, poder, riquezas, sabedoria, força, honra, glória e ações de graças.
2.3- A adoração de todas as criaturas (v. 13). A adoração desenvolvida por todas as criaturas descreve o reconhecimento direto da perpetuidade da adoração ao Cordeiro por toda a eternidade.
Por fim, louvem o nome do Senhor, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu. Ele também exalta o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, um povo que lhe é chegado. Louvai ao Senhor (Sl 148. 13,14).

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