Conhecendo a
Armadura de Deus
O texto áureo da
presente lição apresenta a necessidade de se revestir de toda armadura de Deus,
tendo como objetivo resistir o dia mal e após tudo, permanecer firme.
Portanto, a presente
lição tem como objetivo geral:
Conscientizar
que é a vontade de Deus que sejamos revestidos de toda a armadura espiritual.
E como objetivos
específicos:
Mostrar
a guerra e seu sentido metafórico.
Discutir
a metáfora bíblica da armadura.
Elencar
outras armas usadas como ilustração.
I – A
GUERRA
Para Champlin, “o zelo com que os homens guerreiam reflete a depravação da
natureza humana” (2014, p.986). Compreende também que os
conflitos proporcionam benefícios para a sociedade o que não deveria ocorrer.
Além
disso, há a questão dos valores. É verdade que a guerra tem feito os homens
inventarem coisas que chegam a ser úteis, em tempos de paz. Posto que a
necessidade é a mãe das invenções, com frequência, as guerras têm dado motivo
para a invenção de coisas que, depois, já em tempos de paz, mostram ser de
utilidade. Mas, nem por isso a guerra é justificada (CHAMPLIN,
2014, p.986).
Percebe-se que a
guerra aparece na Bíblia no sentido figurado, apresentando a maldade dos ímpios
(Ec 8.8; Sl 55.21). É necessário entender que mesmo com tanta ocorrência de
guerras no Antigo Testamento não é cabível ao cristão se preparar para os
conflitos, pois a nossa guerra não é contra carne nem contra o sangue. Pois, na
Nova Aliança a guerra tem como descrição seu sentido metafórico.
Para Silva metáfora:
Consiste
num termo usado para designar o sentido natural de uma palavra para substituir
outra, em relação de semelhança subentendida. É uma espécie de comparação
(apenas mental). Não se deve, entretanto, confundir metáfora com a comparação
no sentido primário do termo. Nesta, os dois termos vêm expressos e unidos por
nexos comparativos (2014,
p.97,98).
II –
A METÁFORA BÍBLICA
O apóstolo Paulo
escreveu as cartas de Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom quando a
prisão era uma realidade em sua vida. Logo, a convivência com os soldados
romanos permitiu a Paulo comparar a armadura espiritual com a romana,
outorgando significados Bíblicos para plena compreensão da vestimenta daqueles
que abandonaram o pecado e agora pelejam contra as astúcias ciladas do inimigo.
A couraça da justiça corresponde
com a prática da justiça desenvolvida em uma vida justa. Proporcionando abrigo
contra as feridas morais e espirituais. Pois, a couraça ou peitoral
protegia os órgãos vitais do tórax e da parte superior do abdômen. O que para o
soldado era uma proteção extremamente importante, assim é a justiça ou retidão
para o crente (CHAMPLIN, 2014, p.281).
III –
OUTRAS ARMAS USADAS COMO ILUSTRAÇÃO
Pés equipados com o
evangelho da paz: o evangelho proporciona paz, pés equipados com o evangelho da
paz, indica a propagação da mensagem pacífica que proporciona salvação em
Cristo Jesus.
[...] Os pés são nosso órgão de locomoção e viagem, aquele órgão
que leva o mensageiro aos lugares onde ele deve anunciar a mensagem do
estabelecimento da paz com Deus, o Pai celeste, bem como do estabelecimento da
concórdia com os homens (CHAMPLIN,
2014, p. 281).
Escudo da fé:
corresponde à fidelidade a Deus e a esperança em Deus. Parte da armadura que
corresponde a defesa. A fé é um escudo que defende os cristãos das astúcias
ciladas do diabo. [...] representa não somente aquilo em que
cremos, mas nossa ativa confiança em Cristo, dia-a-dia, mediante a qual nos
fortalecemos e cumprimos nossa missão. Essa fé ajuda-nos a afastar os ataques
do inimigo, que querem destruir nossa fé e nossa expressão espiritual (CHAMPLIN, 2014, p.284).
Capacete da salvação:
isto é, a nova vida em Jesus possibilita uma nova identidade.
Espada do Espírito:
parte da armadura que corresponde com a Palavra de Deus. Por fim, a Palavra é vivificada pelo Espírito, tornando-se assim uma
força impulsionadora para o bem (CHAMPLIN,
2014, p. 284).
Referência:
CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia
de Bíblia, Teologia e Filosofia. 12 ed. São Paulo: Hagnos, 2014, v.1.
CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia
de Bíblia, Teologia e Filosofia. 12. ed. São Paulo: Hagnos, 2014, v.2.
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