Deus é Fiel

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Subsídio da EBD: Quem domina a sua Mente


Quem domina a sua Mente
A verdade prática corrobora para com a aprendizagem da lição ao enfatizar que os substantivos: mente, sentimento e entendimento pertencem à esfera do intelecto. No que tange ao tema, quem domina a sua mente, compreende que por causa do pecado, há tendência de o ser conduzido pelos poderes malignos (Ef 6.10-13), condições que só pode ser alterada por Jesus Cristo, que nos leva das trevas para a luz (1Pe 2.9). Os que vivem em Cristo têm sua mente reconciliada com Deus (Cl 2.2.) (SOARES & SOARES, 2018, p.86).
Portanto, a presente lição tem como objetivo geral:
Mostrar que o seguidor de Jesus tem a mente de Cristo.
E como objetivos específicos:
Explicar a epístola aos Filipenses.
Conceituar a palavra “mente” no contexto bíblico.
Expor o conceito da expressão “mente de Cristo”..
I – SOBRE A EPÍSTOLA DE AOS FILIPENSES
Abaixo segue o comentário escrito para o material do curso básico de teologia do SETEBLIR (Seminário Teológico Batista Livre Renovada):
A carta em apreço revela à igreja hodierna a importância do amor entre os cristãos e também dos membros para com os obreiros, e de fato enfatiza as medidas comportamentais que a igreja deverá ter para enfrentar as hostilidades do inimigo.  Lembrando que os três inimigos da igreja são: o diabo, a carne e o mundo.
A cidade de Filipos era uma cidade importante pelo seu passado e pelo majestoso presente que vivenciava nos dias do apóstolo Paulo. A importância correspondente ao passado está na sua fundação, isto é, foi fundada por Felipe II rei da Macedônia no ano de 356 a.C. E no que corresponde ao presente a cidade de Filipos era majestosa pois localizava próxima a minas de ouro.
A Igreja em Filipos ganha dimensão no lar da irmã Lídia. Paulo de fato encontrou muito obstáculo para pregar o evangelho em Filipos, porém, após conduzir uma pessoa a Cristo as portas da evangelização se abriram. No contexto da evangelização a obra se inicia com a conversão de alguém, que é edificada em Cristo, e após torna-se um multiplicador, ou seja, frutifica e assim a obra se estende.
Para que haja crescimento quatro palavras são importantes: conversão, edificação, frutificação e extensão. Logo, a evangelização iniciou – se com a conversão de Lídia que foi edificada e deu frutos e a obra se estendeu na cidade de Filipos.
Paulo se demonstra grato a Deus pela igreja de Filipos pelos seguintes motivos: a igreja era presente na aflição do apóstolo e a igreja era sensível à vontade de Deus.
Por tais motivos o apóstolo ora pela igreja de Filipos, e pede em favor dos mesmos:
Ø  O aumento do amor,
Ø  Da ciência e do conhecimento,
Ø  Que a igreja desfrutasse das coisas excelentes e não viesse a ser escândalo.
Ø  E que fossem cheios dos frutos da justiça (SILVA, 2015, p. 12,133).
II – SOBRE A “MENTE” NO CONTEXTO BÍBLICO
O termo grego, νους, traduz para o português a palavra mente e pode definir:
A mente (entendimento) como centro das emoções, o centro dos pensamentos e dos sentimentos. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).
Descreve também a situação de alguém que possui habilidades desenvolvidas pelo entendimento, isto é, o intelecto e o saber. Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento (1 Co 14.14,15).
Relaciona-se a pensamentos, conselhos, propósitos e opiniões. Por que quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? (Rm 11.34).
III – SOBRE A MENTE DE CRISTO
O presente tópico enfatiza a respeito da alegria que era nítida na vida dos membros da comunidade cristã em Filipos. E sobre esta alegria podemos aprender que:
Em meio ás dificuldades, a todas as situações, os cristãos devem regozijar-se. A alegria deles não deve ser baseada em circunstância favoráveis; em vez disso, deve ser fundamentada em seu relacionamento com Deus. Os cristãos enfrentarão tribulações neste mundo, mas devem regozijar-se nas provações porque sabem que o Senhor as usa para aperfeiçoar o caráter deles (Tg 1.2-4). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.535).
[...] A alegria, uma graça produzida em nós pelo Espírito Santo (Gl 5.22), pode ser experimentada na tribulação, e apesar dela. A alegria que nós cristãos sabemos que nos aguarda, de alguma forma projeta-se do futuro escatológico para nosso presente, e assim conhecemos a alegria (RICHARDS, 2008, p. 79).
Portanto, a alegria do cristão não está associada à pacificidade na vida, pois mesmo na tribulação o crente possui a verdadeira alegria que o conduz a permanecer firme na presença do Senhor, outorgando força para pelejar na batalha espiritual.
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
SILVA, Andreson Côrte Ferreira da. Org. SILVA, Roberto Santos da. Seminário Teológico Batista Livre Renovado formando obreiros visionários: Introdução ao Novo Testamento. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015.
SOARES & SOARES. Batalha Espiritual: o povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

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