Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Bibliologia: Estudo das Escrituras Sagradas


Bibliologia: Estudo das Escrituras Sagradas
A Bíblia é a inerrante e infalível Palavra de Deus, porém nem todas as pessoas aceitam ou compreendem tamanha veracidade. É também notável que nem todos os preceitos bíblicos são aprovados pela sociedade secular, principalmente por cientistas que proferem como corrente filosófica a rejeição de doutrinas como o criacionismo.
Portanto, a Bíblia como Palavra de Deus outorga ao leitor conhecimentos básicos para o palmilhar sadio para com os homens e santo para com Deus. Logo, é necessário que o cristão conheça o centro das Escrituras Sagradas, assim como compreenda a importância do conhecimento da Bíblia e se dedique a ler (a Bíblia), crer (no autor da Bíblia) e praticar os preceitos bíblicos.
1- Centro e Resumo das Escrituras Sagradas
O pastor Antônio Gilberto apresenta cinco palavras que sintetizam perfeitamente os dois testamentos e os sessenta e seis livros da Bíblia, tendo Jesus como o tema central, entretanto as palavras são: preparação, manifestação, propagação, explanação e consumação (SILVA, 1999, p.47,48). Em suma, a vida e a obra de Jesus é o centro da Bíblia, que tem João 3.16 como resumo central da mensagem divina.
1.1- Jesus, o centro da Bíblia. O Antigo Testamento corresponde com a preparação do povo israelita para com a vinda do Messias, já os quatro evangelhos se referem com a manifestação do Verbo, enquanto o livro de Atos dos Apóstolos se refere com a propagação de Jesus como o Caminho que transforma o pecador, tendo às cartas a função direta de explanar a doutrina cristocêntrica, e Apocalipse com a função de apresentar Jesus como o ômega, ou seja, a consumação de todas as coisas.
1.2- João 3.16, resume perfeitamente a mensagem das Escrituras Sagradas. A verdade contida na frase: “Deus amor o mundo de tal maneira” é a chave para compreender a ação divina em ofertar: o seu Único Filho para morrer em prol dos pecadores. Portanto, o evangelista João é usado por Deus para registrar o versículo que resume toda objetividade presente nas narrativas de Gênesis ao Apocalipse.
2- A importância do conhecimento da Bíblia
O conhecimento da Bíblia proporciona o conhecer a pessoa de Deus, o autor das Escrituras Sagradas, assim como proporciona o crescimento espiritual do cristão. Então a Bíblia se difere de todos os demais livros, pois as obras literárias contribuem para o enriquecimento do intelecto dos indivíduos, já o conhecimento da Bíblia contribui para a culminância da revelação e do juízo de Deus aplicados aos indivíduos.
2.1- Para o conhecimento de Deus. Se há empolgação para os cientistas a respeito do conhecimento do cosmo, maior deverá ser para os cristãos o conhecimento da pessoa de Deus, Criador de todas as coisas. Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o seu exército, quem a todas chama pelo seu nome; por causa da grandeza das suas forças e pela fortaleza do seu poder, nenhuma faltará (Is 40.26). Na beleza da sua santidade o Senhor Jeová poderá ser conhecido pelos termos: Senhor, quando a narrativa bíblica explicará a bondade divina; e, o termo Deus, quando a narrativa bíblica expressará poder ou ação ímpar à pessoa de Deus.
2.2- Para o crescimento espiritual. O cristão não poderá continuar na mesmice, mas deverá progredir, isto é, crescer. Quem cresce possui alvo específico. Quem cresce se alimenta adequadamente. Quem cresce muda de atitudes que são consideradas como ações imprudentes.
Logo, a Bíblia é o manual que guia o cristão na caminhada espiritual. O alimento que sustenta e supri as necessidades da alma do crente. E é a alavanca que altera toda fonte de atitudes imprudentes, outorgando o olhar específico do cristão para com Deus.
3- A importância do ler, do crer e do praticar a Bíblia Sagrada
A leitura da Bíblia pode ser desenvolvida com a finalidade de lê-la completamente, três capítulos ao dia, ou poderá ser desenvolvida com intuito devocional para obtenção de instruções espirituais. Porém, a leitura da Bíblia deverá ser feita para o alcance da sabedoria, o crer na mensagem da Bíblia para alcançar a salvação e o praticar a Bíblia com o objetivo a santificação.
3.1- Ler para ser sábio. Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz (Tg 3.17,18).
3.2- Crer para ser salvo. Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam... Mas, se não credes nos seus escritos como crereis nas minhas palavras (Jo 5.39,47).
3.3- Praticar para ser santo. A santificação é um dos três aspectos da salvação que estão interligados entre si, os outros são a justificação e a glorificação.
No que corresponde ao tempo: A justificação ocorreu quando o cristão estava no mundo, isto é, no passado. A santificação ocorre enquanto o cristão palmilha em direção ao céu, isto é, no presente. A glorificação ocorrerá quando o cristão chegar ao céu, isto é, futuro.
No que corresponde à definição: A justificação é um ato da graça. A santificação é o crescer na graça. A glorificação é o desfrutar da graça.
Em suma, no que corresponde à abrangência: A justificação é momentânea. A santificação se prolonga por toda a vida. A glorificação se estende pela eternidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário