CELEBRANDO A
DEUS EM FAMÍLIA PELA FAMÍLIA
Texto: Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os
moradores da terra (Sl 100.1).
O Salmo de número 100 corresponde com, os cânticos de
louvor ao Senhor, lembrando que o termo Senhor, corresponde diretamente com a
compaixão de Deus, fato nítido no presente louvor: porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade
estende-se de geração a geração (Sl 100.5).
Porém, o presente tema utiliza a termologia Deus, fato
que é corroborado por grandeza ou atos de grande poderio. Portanto, celebrar a
Deus em família pela família se caracteriza em adorar a Deus por tudo o que Ele
tem realizado por intermédio do seu poder em prol das famílias.
1- Unidade
possibilita a celebração a Deus em família. Conforme Moisés (Êx 12.21) a instituição da primeira páscoa deveria ser
realizada no interior de cada casa, caso alguma família fosse pequena para
consumir um cordeiro poderia ocorrer à união desta com outra (Êx 12.3). Logo,
só é possível a celebração a Deus em família quando há unidade, pois não basta
ter união se não houver unidade, está junto pode ser união, entretanto o está
ligado corresponde a viver em unidade.
Conforme a oração sacerdotal de Cristo, a unidade
proporciona proteção (Jo 17.11), gera alegria (Jo 17.13), possibilita a
contemplação da Glória de Deus (Jo 17.24), e manifesta o amor do Senhor (Jo
17.26).
2- É
necessário obediência no instante em que ocorre a celebração em família. A páscoa era comemorada com: um cordeiro assado, pães
asmos e ervas amarga. O cordeiro servia como recordação do sacrifício, o pão
asmos correspondia com a pureza e ervas amarga lembraria os israelitas da
servidão amarga do Egito (Êx 12.8).
Celebrar a páscoa é para quem tem comunhão com Deus,
pois a páscoa se refere à passagem, o que corresponde ao passado, tornando-se
um memorial (Êx 12.14). Portanto, a páscoa é para quem tem lembrança. Lembrança
do que foi feito não pelo o homem, mas por Deus. Portanto, quem tirou o povo do
Egito não foi o merecimento e nem a força do povo israelita, mas a ação foi
divina, sendo assim para a glória de Deus (Dt 26.8,9). E por fim, celebrar a
páscoa é para quem espera em Deus.
Louvar a Deus em família é primeiramente ter comunhão
com Deus, pois ninguém consegue viver em harmonia se não tiver comunhão com
Deus, segundo, é ter um memorial (como era o ajuntamento familiar entes de
conhecer a Cristo), e por fim, é esperar em Deus por dias melhores com os
membros do lar.
Celebrando a
Deus em família (abrangente – a nação de Israel) pela família (nuclear – cada
casa)
O capítulo 15 de Êxodo inicia-se da seguinte maneira: Então, cantou Moisés e os filhos de Israel
este cântico ao Senhor; e falaram, dizendo: cantarei ao Senhor, porque sumamente
se exaltou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.
Há acontecimentos marcantes entre a instituição da
páscoa, o cântico de Moisés e a dança de Miriã e das mulheres israelitas, são
eles: a morte dos primogênitos dos filhos dos egípcios e das posses de animais,
a travessia do Mar Vermelho e a morte dos soldados de Faraó.
Três motivos básicos se apresentaram para que os
israelitas adorassem ao Deus: a perpetuação da vida dos primogênitos,
livramento do Egito e vitória sobre os inimigos. Logo, celebrar a Deus em
família é adorar a Deus por perpetuar a vida, livrar os cristãos do julgo do
mundo e outorgar vitória sobre as hostes antagônicas ao Reino.
1-
Perpetuação da vida. Para que ocorra a
perpetuação da vida é necessário que haja o surgimento, portanto, Deus é quem a
dá e também é quem protege para que ocorra a perpetuação. Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado
em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas? (Êx 15.11).
Inúmeros cristãos tem medo do amanhã e da morte. Medo
de perder o cônjuge, de perder os filhos e até mesmo de morrerem, porém, Deus é
quem outorga a vida e também é quem a pode tirar. Em suma, compreende-se que
Deus protege os teus, assim como protegeu aos primogênitos dos israelitas, mas
para isto é necessário obediência que se manifesta por meio da humildade e do
temor ao Senhor, pois o galardão da
humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra, e vida (Pv 22.4).
2-
Livramento do julgo do mundo. O
mundo com suas concupiscências têm destruído lares. Conduzindo pessoas a viver
mediante a infelicidade e sem perspectiva de melhora, porém, Cristo é o alívio
e a libertação para cada indivíduo, sendo que a felicidade no lar só se torna
possível mediante a presença de Jesus.
O Senhor Jesus venceu, logo nenhuma condenação há para
os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1).
Um crente salvo proporciona o livramento de toda a
casa, basta crer, confiar e propagar por meio do testemunho a transformação
alcançada em Cristo, pois Jesus é quem transforma.
3- Vitória
sobre os inimigos. Portanto, há uma batalha
espiritual que corresponde com a atuação dos cristãos por meio da pregação do
Evangelho (atividade desenvolvida com oração e jejum), objetivando a libertação
dos que se encontram cativos, pois há seres malignos que conspiram contra tudo
o que pertence a Deus. Sabemos que todo
aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a
si mesmo, e o maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus, e que todo o
mundo está no maligno (1 Jo 5.18,19).
Por fim, o maligno não toca e nem destrói o lar que
está em Deus, pois esta casa é protegida por Deus. Em pleno século XXI a Igreja
não poderá deixar de celebrar a Deus em família pela família, ou seja, adorar a
Deus em família (Igreja) pela família (família nuclear).
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