Tentação - A
Batalha por nossas Escolhas e Atitudes
A presente lição
apresenta a palavra tentação como chave para a compreensão sistemática do tema
a ser estudado. Porém, o apóstolo Tiago é quem nos permite compreender a
respeito da tentação como elemento presente na vida diária daqueles que servem
a Deus, sendo que Tiago nos ensina que nenhuma tentação é proveniente de Deus
(Tg 1.13). Lembrando, que o termo tentação tem como significado (do grego,
peirasmos), prova, provação ou teste.
Portanto, a presente
lição tem como objetivo geral:
Mostrar
que Jesus venceu a tentação.
E como objetivos
específicos:
Conceituar
a tentação.
Explicar
o processo da tentação de Jesus.
Elencar
as tentações de Jesus.
I – A
TENTAÇÃO
Um dos objetivos da
tentação para o cristão é o fortalecimento.
Pois, ninguém cresce na fé, sem passar por tentação. Isto porque as
provas exercitam a fé do cristão. Logo, a tentação passa a ser uma disciplina
que educa o cristão a ser forte, porém, quando este não é vencido pela
tentação.
Se associar a
tentação com a tribulação perceberá que após tribulação surgirá à paciência, a
experiência e a esperança (Rm 5.3-5). Isto é, a tentação quando vencida
proporciona fortalecimento, aumenta a paciência, desenvolve a experiência e
como resultado proporciona a esperança.
Por fim, a tentação
não é motivo para o isolamento do cristão, mas torna-se motivo de alegria, pois
ao vencer a tentação o prêmio será a coroa da vida (Tg 1.12).
Para a maioria dos
cristãos a tentação é apenas diabólica, porém, é notório que Tiago não enfatiza
a origem da tentação à Satanás, mas expõe com clareza o indivíduo como fonte,
isto é, pela própria concupiscência.
Os servos de Deus
deverão fugir de três terríveis inimigos que tem levado muitos a serem vencidos
pela tentação.
Eles são: o dinheiro,
o orgulho e as questões sexuais.
O dinheiro é um bom
servo, porém, é um péssimo patrão (1 Tm 6.10). Já o orgulho corresponde com o
sentimento de superioridade e de independência. Enquanto, que o sexo tem se
tornado um problema enorme no seio da sociedade. O sexo após o casamento e
entre o casal não é uma maldição, mas uma benção do Senhor, porém quando
ocorrido fora da instituição acima citada transforma se em um terrível mal.
Para vencer a
tentação o cristão deverá ser dependente de Deus, desenvolver uma vida de
oração, ter como prática constante a fé e conhecer a Palavra do Senhor (Jo
17.17).
II –
A TENTAÇÃO DE JESUS
O deserto é lugar de
manifestação e de revelação. No deserto as pessoas se manifestam, não a quem
elas aparentam ser, mas quem de fato elas são, fato que torna uma revelação.
O presente tópico
também tem como objetivo nos despertar para a prática do jejum que
tem como significado: abster-se de
alimento por determinado tempo. A abstinência poderá ser total
ou parcial. O jejum tem como objetivo aprimorar o exercício da oração e da
meditação que tem como alvo primordial aproximar o cristão de Deus.
O jejum poderá ser parcial quando compreende apenas a
abstinência de determinados alimentos. Também poderá ser total
quando o indivíduo abstém de todo tipo de alimento com exceção de água. E por
fim um terceiro tipo de jejum é o absoluto
quando a abstinência compreende a todo tipo de alimento e também com a ausência
do consumo de água.
No Novo Testamento
compreende que Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto e lá o mestre
jejuou quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome (Mt 4.1,2). O termo
teve fome indica que o jejum de Jesus foi total com o consumo de água, pois
quarenta dias e quarentas noites sem consumir líquido, o corpo não aguentaria e
Jesus como homem não poderia lançar mão de nenhum meio que não estivesse à
disposição do cristão cheio do Espírito Santo.
Ao ensinar a respeito
da prática do jejum Jesus reprovou a atitude dos fariseus que tinham o jejum como
objetivo a aprovação e admiração dos homens. Nos ensinos de Cristo o jejum é
fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito para glória
de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).
III
– A TRÍPLICE TENTAÇÃO
Após ser batizado
Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo diabo,
isto é, para ser colocado a prova, ou seja, para ser testado e aprovado. A
tentação de Jesus em sua origem se divide didaticamente em três: humanidade,
divindade e missão.
1-
Tentado a ser saciado. A primeira tentativa de satanás em levar Jesus a pegar
foi por meio da necessidade física, pois Cristo estava em consagração e em
jejum, abrangendo um período de quarenta dias e quarenta noites, logo o mestre
estava com fome.
As necessidades
físicas são sempre utilizadas pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem.
Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta a ganância no íntimo do ser humano
para que este venha a desejar a posse de bens matérias ao ponto de passar por
cima de tudo e de todos.
Em sua humanidade
Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: nem só de pão viverá o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4).
2-
Tentado a ser notado. A segunda ação
do inimigo foi em tentar Jesus a ser notado pelos anjos. Quantos são tentados a
serem notados? Quantos são ativos em suas ações para serem notados? Tudo que o
cristão desenvolve na obra de Deus deverá ser para honra e glória de Deus.
Em sua divindade
Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: não tentarás o Senhor, teu
Deus (Mt 4.7).
3-
Tentado a ser celebrado. Por
terceiro, satanás tenta a Jesus no que corresponde ao possuir poder. A busca do
poder passou a ser notório nas repartições públicas e até nas repartições
religiosas em que pessoas fazem de tudo para possuírem o lugar do outro.
Em sua missão Jesus
foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a
ele servirás (Mt 4.10).
Nenhum comentário:
Postar um comentário