Deus é Fiel

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Subsídio da EBD: Tentação – A Batalha por nossas Escolhas e Atitudes


Tentação - A Batalha por nossas Escolhas e Atitudes
A presente lição apresenta a palavra tentação como chave para a compreensão sistemática do tema a ser estudado. Porém, o apóstolo Tiago é quem nos permite compreender a respeito da tentação como elemento presente na vida diária daqueles que servem a Deus, sendo que Tiago nos ensina que nenhuma tentação é proveniente de Deus (Tg 1.13). Lembrando, que o termo tentação tem como significado (do grego, peirasmos), prova, provação ou teste.
Portanto, a presente lição tem como objetivo geral:
Mostrar que Jesus venceu a tentação.
E como objetivos específicos:
Conceituar a tentação.
Explicar o processo da tentação de Jesus.
Elencar as tentações de Jesus.
I – A TENTAÇÃO
Um dos objetivos da tentação para o cristão é o fortalecimento.  Pois, ninguém cresce na fé, sem passar por tentação. Isto porque as provas exercitam a fé do cristão. Logo, a tentação passa a ser uma disciplina que educa o cristão a ser forte, porém, quando este não é vencido pela tentação.
Se associar a tentação com a tribulação perceberá que após tribulação surgirá à paciência, a experiência e a esperança (Rm 5.3-5). Isto é, a tentação quando vencida proporciona fortalecimento, aumenta a paciência, desenvolve a experiência e como resultado proporciona a esperança.
Por fim, a tentação não é motivo para o isolamento do cristão, mas torna-se motivo de alegria, pois ao vencer a tentação o prêmio será a coroa da vida (Tg 1.12).
Para a maioria dos cristãos a tentação é apenas diabólica, porém, é notório que Tiago não enfatiza a origem da tentação à Satanás, mas expõe com clareza o indivíduo como fonte, isto é, pela própria concupiscência.
Os servos de Deus deverão fugir de três terríveis inimigos que tem levado muitos a serem vencidos pela tentação.
Eles são: o dinheiro, o orgulho e as questões sexuais.
O dinheiro é um bom servo, porém, é um péssimo patrão (1 Tm 6.10). Já o orgulho corresponde com o sentimento de superioridade e de independência. Enquanto, que o sexo tem se tornado um problema enorme no seio da sociedade. O sexo após o casamento e entre o casal não é uma maldição, mas uma benção do Senhor, porém quando ocorrido fora da instituição acima citada transforma se em um terrível mal.
Para vencer a tentação o cristão deverá ser dependente de Deus, desenvolver uma vida de oração, ter como prática constante a fé e conhecer a Palavra do Senhor (Jo 17.17).
II – A TENTAÇÃO DE JESUS
O deserto é lugar de manifestação e de revelação. No deserto as pessoas se manifestam, não a quem elas aparentam ser, mas quem de fato elas são, fato que torna uma revelação.
O presente tópico também tem como objetivo nos despertar para a prática do jejum que tem como significado: abster-se de alimento por determinado tempo. A abstinência poderá ser total ou parcial. O jejum tem como objetivo aprimorar o exercício da oração e da meditação que tem como alvo primordial aproximar o cristão de Deus.
O jejum poderá ser parcial quando compreende apenas a abstinência de determinados alimentos. Também poderá ser total quando o indivíduo abstém de todo tipo de alimento com exceção de água. E por fim um terceiro tipo de jejum é o absoluto quando a abstinência compreende a todo tipo de alimento e também com a ausência do consumo de água.
No Novo Testamento compreende que Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto e lá o mestre jejuou quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome (Mt 4.1,2). O termo teve fome indica que o jejum de Jesus foi total com o consumo de água, pois quarenta dias e quarentas noites sem consumir líquido, o corpo não aguentaria e Jesus como homem não poderia lançar mão de nenhum meio que não estivesse à disposição do cristão cheio do Espírito Santo.
Ao ensinar a respeito da prática do jejum Jesus reprovou a atitude dos fariseus que tinham o jejum como objetivo a aprovação e admiração dos homens. Nos ensinos de Cristo o jejum é fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito para glória de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).
III – A TRÍPLICE TENTAÇÃO
Após ser batizado Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo diabo, isto é, para ser colocado a prova, ou seja, para ser testado e aprovado. A tentação de Jesus em sua origem se divide didaticamente em três: humanidade, divindade e missão.
1- Tentado a ser saciado. A primeira tentativa de satanás em levar Jesus a pegar foi por meio da necessidade física, pois Cristo estava em consagração e em jejum, abrangendo um período de quarenta dias e quarenta noites, logo o mestre estava com fome.
As necessidades físicas são sempre utilizadas pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem. Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta a ganância no íntimo do ser humano para que este venha a desejar a posse de bens matérias ao ponto de passar por cima de tudo e de todos.
Em sua humanidade Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4).
2- Tentado a ser notado. A segunda ação do inimigo foi em tentar Jesus a ser notado pelos anjos. Quantos são tentados a serem notados? Quantos são ativos em suas ações para serem notados? Tudo que o cristão desenvolve na obra de Deus deverá ser para honra e glória de Deus.
Em sua divindade Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: não tentarás o Senhor, teu Deus (Mt 4.7).
3- Tentado a ser celebrado. Por terceiro, satanás tenta a Jesus no que corresponde ao possuir poder. A busca do poder passou a ser notório nas repartições públicas e até nas repartições religiosas em que pessoas fazem de tudo para possuírem o lugar do outro.
Em sua missão Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás (Mt 4.10).

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