Deus é Fiel

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terça-feira, 30 de abril de 2019

Culto de Doutrina: Apocalipse capítulo 14 – O Cordeiro e o início do julgamento


Apocalipse capítulo: 14 – O Cordeiro e o início do julgamento
O capítulo 14 de Apocalipse está dividido em sete parágrafos que tratam da apresentação do Cordeiro no monte Sião, dos três anjos e o juízo de Deus, da bem-aventurança dos que morrem no Senhor, e a respeito do lançamento da foice do julgamento.
O Cordeiro no monte Sião (vv.1-5)
 Cento e quarente e quatro mil judeus serão preservados no período da Grande Tribulação, sendo estes vistos por João na revelação do capítulo quatorze ao vê o Cordeiro no monte Sião, ou o monte ensolarado, que prefigura o lugar escolhido por Deus para ser a sede do reinado milenar de Jesus Cristo.
Portanto, a descrição de João no primeiro versículo tem como descrição significativa o início dos julgamentos de Jesus Cristo e a implantação do milênio.
É necessário compreender que os cento e quarenta e quatro mil não se contaminaram com mulheres (v.4), o que pode ter significado espiritual, pois o no mesmo capítulo o evangelista relata da Babilônia como dispersora do vinho da prostituição, isto é, prostituição religiosa.
Os três anjos e o juízo de Deus (vv.6-12)
O primeiro anjo anuncia o juízo (v.7), o segundo relata do juízo sobre a Babilônia, e por fim, o último anjo anuncia o juízo como a condenação eterna para os que possuem a marca da besta.
O Evangelho anuncia o juízo eterno de Deus, pois o termo evangelho significa boas novas, porém aos que rejeitarem as boas novas terão o castigo de Deus. Compreende-se que a justiça de Deus se manifesta na justificação e na condenação, sendo a justificação para os que se aproximarem do Senhor, enquanto aos que conviverem em práticas pecaminosas sobrevirá a condenação eterna.
Babilônia no presente livro corresponde com a representação do sistema político, religioso e econômico que se instalará no período mais sombrio da história da humanidade, a Grande Tribulação.
Aceitar a marca da besta no período da Grande Tribulação é assinar a própria condenação no fogo e enxofre, sendo que a fumaça do tormento sobe para todo o sempre e não há repouso para os que ali forem julgados e condenados (v11).
Bem-aventurança aos que morrem no Senhor (v.13)
Morrer no Senhor é a garantia da salvação, porém morrer na presença do Senhor no período da Grande Tribulação além de ser a garantia da salvação eterna, também será o descanso dos trabalhos, ou seja, descanso dos dias maus.
Ser bem-aventurado é ser bem-sucedido, o que corresponde em ser feliz.
O lançamento da foice do julgamento
Os eventos citados no presente capítulo são demonstrações diretas do fim da grande tribulação que será corroborada com a sequência de julgamentos perorados com o armagedon.
Lembrando que a besta que subiu do mar como representante da política suja deste mundo no período sóbrio sofrerá a condenação sem direito ao último julgamento. Já no caso do falso profeta, a besta que subiu da terra, que é a representação de toda religiosidade suja surgida desde as narrativas de Gênesis aos dias da ocorrência do Juízo Final, entre a maldade, violência, corrupção e em destaque a idolatria, também será condenada sem direito ao último julgamento.
Em suma, é importante notar que estes (o anticristo e o falso profeta) inaugurarão o lago de fogo e enxofre (Ap 19.20), descrevendo o fim da Grande Tribulação e instauração do Milênio.

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