Deus é Fiel

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terça-feira, 30 de abril de 2019

Culto de Doutrina: Apocalipse capítulo 15 – Os setes anjos e as sete últimas pragas


Apocalipse capítulo: 15 – Os setes anjos e as sete últimas pragas
O capítulo 15 de Apocalipse está dividido em três parágrafos, sendo que o primeiro corresponde com a visão de João no que se refere aos setes anjos e as últimas sete pragas, e trata especificamente da ira de Deus, já o segundo parágrafo corresponde com a adoração dos que venceram a besta e estes cantavam o cântico de Moisés e o do Cordeiro, por fim, o terceiro parágrafo corresponde com a abertura do céu e a visão do templo do tabernáculo do testemunho, saindo do templo os sete anjos para executar a missão em lançar as sete pragas que estão descritas no capítulo seguinte.
A ira de Deus (v.1)
Definida como descontentamento de Deus perante a prática pecaminosa e a maldade desenvolvida pelos homens em seus delitos, pode ser compreendida também como punição divina aos homens pelos erros cometidos. Por ser definida como punição compreende que a ira de Deus envolve retribuição, correção e vindicação.
A ira de Deus permite aos homens compreenderem a natureza do Senhor, conforme a sua santidade. Deus é santo, logo a santidade do Senhor condena aos que praticam a maldade.
Conforme escreveu Isaías (5.24,25), percebe-se que a ira de Deus se concretiza mediante a rejeição dos homens à Palavra do Senhor.
Por isso, como a língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel. Por isso se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, e estendeu a sua mão contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadáveres se fizeram como lixo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas a sua mão ainda está estendida.
Verdade que se notificará no período da Grande Tribulação.
O cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro
Descreve a unidade das alianças do Antigo e do Novo Testamento.
No Antigo Testamento Deus elegeu a Israel como nação, porém ao patriarca Abraão o Senhor disse que seus descentes passariam por um período de anos em uma terra estranha, mas ao cumpri este período os hebreus voltariam à terra prometida. Entretanto, a saída de Israel do Egito foi basicamente à manifestação do poderio divino, logo o cântico de Moisés se refere aos israelitas libertos por Deus não apenas uma referência a êxodo do Egito, mas em suma uma referência com a salvação de inúmeros israelitas por se converterem ao Senhor Jesus.
Já o cântico do Cordeiro se refere ao cântico da redenção. Em Cristo Jesus o homem que se aproxima de Deus tem seus pecados perdoados e este recebe do Senhor a promessa eterna.
O templo do tabernáculo
Tabernáculo (gr. Σκηνης) cabana ou tenda. Na Antiga Aliança era uma tenda portátil, também definido como lugar de culto a Deus, sendo assim símbolo da presença de Deus entre o seu povo. Neste período a tenda era caracterizada em ser o santuário do Senhor (Êx 25.8), também chamado de tabernáculo do testemunho (Êx 38.21), e por fim, em ser o lugar do perdão.

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