Deus é Fiel

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domingo, 14 de abril de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: Entrando no Tabernáculo: o Pátio


Entrando no Tabernáculo: o Pátio
Jesus é a porta que permite o acesso ao Pai. Além do acesso direto a Deus Pai, o Senhor Jesus proporciona segurança e prosperidade, pois se alguém entrar por mim (Jesus) salvar-se-á, e entrará e sairá, e achará pastagens (Jo 10.9). Logo, para entrar à presença de Deus, no Lugar Santíssimo, o pecador deve passar por uma única porta: Jesus (Verdade Prática da lição).
Então compreende que a melhor tipologia para o Tabernáculo é o Senhor Jesus Cristo, Ele, segundo o NT, fez-se carne e habitou entre os homens (Jo 1.14). Ele tornou-se o nosso Tabernáculo, isto é, como profetizou Isaías: “Ele vos será santuário” (Is 8.14) (CABRAL, 2019, p. 35).
Logo, conscientizar acerca da centralidade de Deus na Igreja de Cristo é o objetivo geral da presente lição, que tem como objetivos específicos:
Apresentar o Pátio entre as Tribos de Israel.
Expor a construção da cerca do Pátio.
Enfatizar a porta do Pátio.
I – O PÁTIO ENTRE AS TRIBOS DE ISRAEL
O Tabernáculo era erguido em cada paralização do palmilhar dos israelitas no centro das tribos, pois transmite como significado Deus no centro do Seu povo. Percebe-se que no decorrer dos anos de peregrinação o tabernáculo não possuía estadia fixa, porém com a conquista de Jerusalém por Davi, propriamente no governo de Salomão, o tabernáculo foi substituído pelo templo.
O tabernáculo é definido por sua temporariedade e por sua estadia na terra, porém o real sentido do tabernáculo era Deus se fazer presente no meio do Seu povo, porém na nova aliança percebe-se que o tabernáculo foi sombra do eterno e do celestial onde de fato os salvos de todos os tempos habitarão com Deus.
Em torno do tabernáculo estava distribuído o exército de Israel, cada um segundo a sua ordem:
Em frente à porta os exércitos das tribos de Judá, Issacar e Zebulom, somando 186.400 homens (Nm 2.3-9).
Aos fundos os exércitos das tribos de Manassés, Efraim e Benjamim, somando 108.100 homens (Nm 2.18-23).
Ao norte os exércitos das tribos de Naftali, Dã e Aser, somando 157.600 homens (Nm 2.25-30).
Ao sul os exércitos das tribos de Ruben, Simeão e Gade, somando 151.450 homens (Nm 2.12-19).
II – A CONSTRUÇÃO DA CERCA DO PÁTIO
Cortina de linho fino branco cercava o pátio e separava o tabernáculo das tribos que localizavam em torno da tenda, possuindo assim 60 colunas feitas de acácia: 20 colunas no ponto cardeal norte, 20 ao sul, 10 ao ocidente e 10 ao oriente. Os quatro pontos cardeais descritos na limitação da tenda descrevem a plenitude divina para proteger e alcançar os israelitas e toda a terra.
As colunas de bronze eram feitas de madeira de acácia que transmitem como significado, o juízo de Deus para com os homens, que não corresponde apenas com a condenação, mas também descreve a justificação em Cristo.
A madeira de acácia era durável e resistente ao desgaste e dos insetos, o que tornava o material apropriado para a construção da arca (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 176).
Já o linho branco de aproximadamente 2,25 metros de altura descreve a santidade e justiça de Deus [...] O linho branco torcido é símbolo de justiça, de pureza e retidão de Deus; por isso, o homem carece da justiça para poder entrar na presença de Deus.
A justiça de Deus está em torno da presença dele assim como a cerca cortinada está em torno do Santuário, porque Ele é absolutamente Santo (Is 6.3).
A santidade divina é como uma barreira que não permite ao homem entrar por si mesmo a presença de Deus. Porém, a justiça perfeita de Deus foi revelada no ato expiatório de Cristo, e nós temos acesso ao Senhor pelo seu sangue (Rm 3.22-26) (CABRAL, 2019, p. 39).
III – A PORTA DO ÁTRIO
A primeira porta que dava acesso ao tabernáculo era chamada de caminho, logo compreendemos a palavra do Senhor Jesus ao dizer, Eu sou o caminho. O que também define que Jesus é único meio de acesso que as pessoas têm para se chegarem ao Pai.
Portanto, no que corresponde às quatro colunas compreendemos que se trata dos quatro Evangelhos. Pois, os evangelhos foram escritos para povos diferentes e com temáticas diferentes. Porém, nota-se que os três primeiros evangelhos são conhecidos como sinópticos, isto é, por terem características semelhantes.
Mateus: Evangelho do Rei, logo, Deus anuncia seu Rei, obra escrita aos judeus.
Marcos: Evangelho do Servo, logo, Deus apresenta seu Servo, obra escrita aos romanos.
Lucas: Evangelho do Filho do Homem, obra escrita aos gregos.
João: Evangelho do Filho de Deus, O Verbo divino, obra escrita para a Igreja.
Referência:
CABRAL, Elienai. O Tabernáculo: símbolos da obra redentora de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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