Deus é Fiel

Deus é Fiel

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – CONHECENDO O EVANGELHO DE JOÃO

 CONHECENDO O EVANGELHO DE JOÃO

Conforme a Síntese:

O Evangelho de João é essencialmente cristológico e singular em relação aos demais Evangelhos.

Com base na descrição acima da verdade prática, conclui-se que:

ü    Há ênfase na mensagem cristológica.

ü    Há uma diferença entre o Evangelho de João comparado aos demais Evangelhos.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar a autoria, a época e o propósito do Evangelho de João;

Expor a riqueza doutrinária do Evangelho de João;

E, Compreender a Cristologia apresentada por João.

I – AUTOR, ÉPOCA E PROPÓSITO

Sobre a autoria do Evangelho há provas diretas e indiretas a respeito da escrita do Evangelho ter sido desenvolvida pelo o evangelista João. As provas diretas são as manifestações dos primeiros teólogos (Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano e Justino), o escrito do primeiro histórico eclesiástico (Eusébio de Cesaréia) e as palavras das provas vivas, isto é, Policarpo e Papias que conheceram e aprenderam do evangelista João.

Já as provas indiretas são as registradas no próprio livro, destaque para as seguintes referências:

E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1.14).

O termo, vimos, indica que o escritor do Evangelho era um discípulo que esteve presente com Jesus.

E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair? Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será? Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu. Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro (Jo 21.20-24).

Os versículos deixa claro que o discípulo amado escreveu o livro. O discípulo amado no decorrer do próprio livro, assim como da história da igreja percebe-se que se trata do evangelista João.

No que tange o propósito percebe-se com clareza o que escreveu João:

Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20.31).

Primeiro para que creiais que Jesus é o Cristo, palavras escritas para os leitores judeus, enquanto a descrição, Filho de Deus, para os gentios. E em segundo, como resultado a vide no nome de Jesus.

II – RIQUEZA DOUTRINÁRIA DO EVANGELHO DE JOÃO

Tendo como base o capítulo 1 e o versículo 1:

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Versículo que apresenta a riqueza do Evangelho. Primeiro, no princípio era o Verbo, frase que indica que o Verbo é eterno. Segundo, e o Verbo estava com Deus, frase que apresenta distinção entre o Verbo e o Pai, logo são duas pessoas distintas. E, em terceiro, e o Verbo era Deus, frase que corresponde em dizer que Jesus é Deus.

É importante ressaltar que existem inúmeros versículos que faz referência a divindade de Jesus Cristo:

Em Isaías 7.14 – Emanuel, Deus Conosco, isto é, Jesus é chamado de Emanuel.

Em Isaías 9.6 – Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é chamado de Deus Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente a Deus.

Sobre João 5.23, assim escreveu Soares:

O Senhor Jesus ensinou que a honra devida ao Pai é a mesma devida ao Filho. Isso significa que o cristão deve adorar o Pai da mesma maneira que adora o Filho (2008, p. 53).

III – CRISTOLOGIA: SINAIS, SERMÕES E DECLARAÇÕES

Sobre os sinais vale citar o que disse o evangelista João:

Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém (Jo 21.25).

Sobre os sermões percebe-se a profundeza das palavras de Jesus na descrição dos servidores que tinha a missão para prendê-lo:

Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem (Jo 7.46).

Já no que tange as declarações a respeito de Cristo há as descritas por Ele, sempre utilizando a frase: Eu Sou; assim como também há a citação de homens a respeito de Jesus. Para concluir a que mais marca em particular a minha pessoa é a frase de Tomé que apresenta Jesus como Deus e como Senhor.

E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! (Jo 20.28).

Referência:

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.

 

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: A AUTORIDADE DA BÍBLIA

 A AUTORIDADE DA BÍBLIA

A Bíblia é o livro sagrado dos cristãos. Em termos práticos a Bíblia é uma biblioteca, pois nela se encontra um conjunto de 66 livros que estão divididos em dois testamentos. É notável que no relato Sagrado exista a presença de conteúdos em diversidade de gêneros literários, símbolos e ensinos práticos.

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática:

A Bíblia Sagrada é a autoridade final da nossa regra de fé e prática.

Sendo que a presente lição tem como objetivos específicos: Relacionar a origem da Bíblia com a Revelação Divina; Pontuar as evidências da autenticidade da Bíblia; e, Apresentar a mensagem da Bíblia.

I – A ORIGEM DA BÍBLIA E A REVELAÇÃO DIVINA

Cerca de 40 homens escreveram a Bíblia. Esses homens viveram em épocas diferentes e possuíam profissões diversas. Porém, o que há de comum entre eles é o fato de Deus ter os inspirados para comporem as Escrituras.

Foi necessário um pouco mais de 1500 anos para que a Escritura Sagrada fosse concluída. Tantos homens e em tempo diferente não se constituíram em um obstáculo para a escrita da Bíblia, pois os homens foram instrumentos na escrita, mas o autor é o Senhor Deus de Israel.

[...] Portanto, as Escrituras são a revelação que Deus, a Bíblia de si mesmo. Dessa maneira, por ter a sua origem em Deus, a Bíblia é portadora de autoridade, e, por isso, constitui-se em única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter do cristão (BAPTISTA, 2021, p. 15).

 No que tange a revelação divina em sua concepção geral compreende-se que trata daquela em que Deus se fez conhecer por meio da história, assim como do universo e por meio do ser humano. Porém:

Dessas três características, a natureza moral da humanidade, embora de maneira inadequada por causa do pecado, revela o caráter moral de Deus (Ef 4.24; Cl 3.10). Acerca disso, Paulo falou de uma lei escrita no coração das pessoas, que por meio dos pensamentos e da consciência as acusa ou as defende diante de Deus (Rm 2.11-16). (BAPTIST, 2021, p. 16).

Já a revelação específica se resume na manifestação do Verbo, pois o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14) e na inspiração das Escrituras Sagradas.

II – EVIDÊNICAS DA AUTENTICIDADE DA BÍBLIA

A descrição autenticidade corresponde a dois termos na língua portuguesa: autoridade e fidedignidade. Lembrado que a autoridade da Bíblia é garantida na veracidade da mesma.

Sendo que, a veracidade da Bíblia é definida pelas seguintes integridades:

Integridade geográfica, pois as descobertas arqueológicas provam com exatidão o local em que as circunstâncias descritas na Bíblia aconteceram. É também definida pela integridade etnológica, isto é, as afirmações bíblicas sobre as raças são corroboradas pelas descobertas acerca dos povos antigos narrados nas Escrituras. Há também a integridade cronológica que relaciona período do fato e não há controvérsia em datas quando se trata das narrativas da Bíblia com as descobertas. E por fim, a integridade histórica, na Bíblia nomes de reis e personagens importantes são citados, o que corresponde com as narrativas de anais históricos das antigas civilizações.

III – A MENSAGEM DA BÍBLIA

A supremacia da Bíblia é visível em seu real agir. Não há livro que tenha a dimensão operativa da Bíblia Sagrada, pois ela como Palavra de Deus tem poder para transformar, curar, libertar, prosperar e revelar o grande plano divino para com a humanidade.

Por meio da Palavra de Deus vidas são transformadas e suas atitudes corroboradas pela natureza pecaminosa são totalmente transformadas pelo o Senhor. Assim sendo, vidas são libertadas da escravidão do pecado, assim como do entrelaço de Satanás.

 Scofield (apud SILVA, 1999, p. 47,48) apresenta cinco palavras que sintetizam a Bíblia tendo Jesus como referência, são elas: preparação (toda a mensagem do Antigo Testamento), manifestação (narrativa dos quatro evangelistas), propagação (a mensagem presente em Atos dos Apóstolos), explanação (ensinos presentes nas Epístolas), e consumação (a narração de todo o Apocalipse).

Referência:

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras: a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

sábado, 25 de dezembro de 2021

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – ESPERANDO JESUS PARA HOJE

 Lições Bíblicas Jovens – ESPERANDO JESUS PARA HOJE

Conforme a Síntese:

A volta de Jesus Cristo será de forma inesperada. Pode se dar a qualquer dia e hora, por isso precisamos estar preparados.

Com base na descrição acima da verdade prática, conclui-se que:

ü    A volta de Jesus será de forma inesperada.

ü     Qualquer momento Jesus poderá arrebatar a sua igreja.

ü    O cristão precisa estar preparado.

 A presente lição tem como objetivos:

Compreender que precisamos aguardar a volta do Senhor com expectativa;

Mostrar que Jesus Cristo é aquele que voltará;

E, Saber qual deve ser as atitudes dos crentes diante da volta de Jesus.

I – A EXPECTATIVA DA VOLTA DO SENHOR

Há uma promessa. Promessa esta que é o arrebatamento da igreja. Lembrando que o arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e tem como propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).

Outro fator importante referente ao pós-arrebatamento é compreender que as obras serão recompensadas. As obras a serem julgadas serão divididas em dois grupos: obras que não perecerão e as obras que perecerão.

Obras que não perecerão. Corresponde com as obras de ouro, prata e pedras preciosas.

Obras comparadas ao ouro correspondem com as obras realizadas pelos crentes para a glória de Deus. Indica também que estas obras foram realizadas em parceria com Deus, ou seja, em comunhão com Deus.

Para Lima: Se tratamos os irmão e os outros com o amor de Deus, isso é comparado a ouro (2015, p. 69).

Já as obras de prata correspondem com as obras desenvolvidas com a intenção básica a redenção das pessoas, ou seja, correspondem com atitudes voltadas para a pregação do Evangelho aos pecadores.

Sobre as obras de prata acrescenta Lima:

O crente que ganha almas, que prega a Palavra, que dá bom testemunho da sua fé em Jesus, está realizando obras de prata. Os obreiros do Senhor que cuidam bem do rebanho realizam obras de prata. Visitar os enfermos, os carentes, evangelizar, podem ser obras de prata (2015, p. 69).

Por fim, as obras comparadas a pedras preciosas correspondem com as obras desenvolvidas pelo poder do Espírito Santo na vida do cristão. Diretamente se associa com as obras desenvolvidas com o auxilio do Espírito Santo em outorgar ao crente os dons espirituais.

Para Lima: São obras na unção do Espírito Santo. Evangelizar, pregar, cantar na unção, podem ser pedras preciosas. (2015, p. 69).

Obras que perecerão. Correspondem com as obras de madeira, feno e palha.

As obras comparadas a madeira são comparadas às obras desenvolvidas pelas pessoas sem a intenção plena de fazerem para a glória de Deus.

Já as de feno correspondem com as atividades desenvolvidas com o interesse próprio, isto é, com o intuito da fama.

E por fim, as de palha indicam atividades desenvolvidas por pessoas inconstantes, isto é, obras sem firmeza da pessoa que a desenvolve.

O texto (1 Co 3.15) fala sobre o elemento fogo. O fogo aqui não corresponde com condenação, mas com avaliação das obras desenvolvidas pelos cristãos.

O fogo prova a qualidade do ouro, mas consome a madeira, o feno e o restolho. Algumas boas obras, na verdade, consistem em uma busca por reconhecimento. O verdadeiro valor desse serviço ficará óbvio para todos no dia do Juízo de Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 416).

II – JESUS CRISTO, AQUELE QUE VOLTARÁ

Ao ressuscitar o Senhor Jesus demonstrou que Ele venceu o pecado, a morte, a Lei e a Satanás. Ao ser glorificado, ou receber de volta a glória que tinha desde a fundação do mundo, o Senhor Jesus notadamente se descreve como o grande vencedor.

 Logo, duas ênfases se descrevem posteriormente à compreensão da glorificação de Cristo:

Jesus é o único que pode salvar o homem: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (At 4.12).

Jesus é o único que pode purificar: Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado (1 Jo 1.7).

III – ATITUDES DOS CRENTES DIANTE DA VOLTA DE JESUS

As atitudes devem ser: amar a vinda de Jesus, desfrutar da suficiência de Cristo e viver segunda a graça. Logo, se amar a vinda de Jesus é uma atitude a ser vivenciada pelos cristãos, percebe-se que o amor não poderá se esfriar. Pois, o esfriamento do amor é um sinal que a vinda de Jesus se aproxima.

Já sobre a graça biblicamente percebe-se que conforme a sua abrangência, a graça poderá ser comum, no que corresponde aos favores de Deus para com toda a humanidade, com propósito manter a vida e os recursos básicos para a manutenção da vida do ser humano; e, também é nítido nos escritos sagrados a respeito da graça especial que é obtida mediante a fé na obra vicária de Cristo na cruz, pela qual, Deus salva o pecador e outorga para o justificado o direito de filho de adoção.

Portanto uma atitude do cristão diante da volta de Cristo é desfrutar a graça especial de Deus, fato que corrobora para que o crente tenha uma vida cheia do Espírito Santo.

Referência

LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: A GLORIOSA ESPERANÇA DO APÓSTOLO

 A GLORIOSA ESPERANÇA DO APÓSTOLO

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática: A esperança gloriosa da volta de Jesus traz sobriedade para as nossas vidas, e disposição para exercer a fé e o amor em esperança.

A esperança trata-se de esperar, está diretamente associada com o amor e com a fé, ambas correspondem às três virtudes essências na vida do cristão. Portanto, a esperança é definitivamente uma virtude cristã, pois, somente o cristão pode ser otimista no que corresponde ao mundo. Também só o cristão pode ser otimista no enfrentar a vida com os obstáculos. E por fim, só o cristão pode vivenciar a morte com tranquilidade.

Sendo que a presente lição tem como objetivo geral:

Enfatizar a gloriosa esperança dos cristãos. E como objetivos específicos: Ressaltar a consciência de Paulo diante da morte; Apresentar a doutrina bíblica de Paulo sobre a volta do Senhor; e, Expor sobre os tempos e as estações até a volta do Senhor.

I – A CONSCIÊNICA DE PAULO DIANTE DA MORTE

O presente tópico tem como chave o seguinte texto:

Eu já estou sendo derramado como uma oferta de bebida. Está próximo o tempo da minha partida.

Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.

Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda (Tm 4.6-8).

Portanto, percebe-se que a prática de um chamado estruturado será confirmada no fim da carreira ministerial. Paulo encerra suas atividades ministeriais se apresentado como soldado (combati o bom combate), como atleta (acabei a carreira) e como mordomo (guardei a fé).

Como soldado em sua missão Paulo foi valoroso e estratégico, como atleta o apóstolo foi incansável e submisso, e como mordomo Paulo concretiza o valor da paciência e da esperança para ser bem-sucedido ministerialmente.

II – A DOUTRINA BÍBLICA DE PAULO SOBRE A VOLTA DO SENHOR

O segundo tópico descreve dois fenômenos escatológicos fundamentais para a compreensão do futuro: arrebatamento e grande tribulação.

O mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro (1 Ts 4.16).

Alarido significa grande barulho. No texto corresponde ao fato da ressurreição dentre os mortos que ocorrerá no momento do arrebatamento. Voz de arcanjo indica que israelitas convertidos ao Senhor Jesus serão também arrebatados para estarem com Cristo Jesus. Já a trombeta de Deus corresponde com a participação daqueles que estiverem vivos no momento do arrebatamento da igreja.

O arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e tem como propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).

Lembrando que a primeira fase será nos ares com o objetivo arrebatar a igreja (1 Ts 4.16,17), não será visível a todos. Enquanto, a segunda fase, juntamente com os santos Jesus virá a terra para reinar por mil anos, esta vinda será visível a todos (Mt 24.26,27).

No que tange a Grande Tribulação nota-se que ela será dividida em dois momentos: no primeiro momento haverá uma paz aparente com duração de três anos e meio, já no segundo momento a paz será retirada, logo a nação escolhida perceberá que o governo é uma armação maligna contra os israelitas.

Os primeiros três anos e meio serão marcados por avanços e pela falsa descrição do anticristo, pois o mesmo aparentará ser bom homem e bom líder, com as características necessárias para a realidade inicial do período da tribulação. Porém, na metade da semana, o anticristo fará cessar o sacrifício, ou seja, o mesmo será conhecido, pois abolirá com a falsa paz (Dn 9.27).

A Grande Tribulação de forma didática é compreendida em sete verdades:

A primeira verdade é que a Grande Tribulação será abrangente, pois será de âmbito mundial.

Já a segunda verdade indica que a Grande Tribulação será o pior tempo de aflição e angústia sobre a Terra.

A terceira verdade é que a Grande Tribulação tem uma relação direta com Israel.

A quarta verdade é que o trio da maldade governará sobe a Terra por sete anos.

Já quinta verdade corresponde com a salvação no período da Grande Tribulação (Ap 7.9-17).

A sexta verdade corresponde com o sofrimento e perseguição para com os que não aceitarem a marca da besta (Ap 12.17;13.15).

E a sétima verdade é que no final dos sete anos Jesus vencerá o anticristo.

III – DOS TEMPOS E DAS ESTAÇÕES ATÉ A VOLTA DO SENHOR

A ênfase do último tópico refere-se em descrever o Espírito Santo e o Povir, logo o texto básico é narrado por Jesus ao dizer:

Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim.

Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar.

E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver.

E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre,

O Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês.

Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês (Jo 14. 1, 2, 3, 16, 17, 18).

A doutrina do Espírito Santo permite aos cristãos o conhecimento da Terceira Pessoa da Trindade no que se trata: o Espírito Santo é Deus e o Espírito Santo é uma pessoa.

O nome Consolador se refere à relação do Espírito Santo com os homens. Consolador significa advogado, ou seja, aquele que foi chamado para o outro lado, ou em defesa de. 

Gratidão a Deus por mais um trimestre. A Deus toda honra e toda glória.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: A CORAGEM DO APÓSTOLO PAULO DIANTE DA MORTE

 A CORAGEM DO APÓSTOLO PAULO DIANTE DA MORTE

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática: O Espírito Santo nos prepara para sofrer por Jesus Cristo e suportar as angústias e aflições na obra de Deus.

Três são os tipos de chamados narrados na Escritura Sagrada: chamado para a salvação, chamado para o serviço e o chamado para a glorificação. Primeiramente Deus nos chamou para a obtenção da salvação e por segundo, cada cristão tem uma vocação específica, por fim, todos os chamados para o serviço serão também chamados para serem em e com Cristo glorificados.

Sendo que a presente lição tem como objetivo geral:

Conscientizar a respeito da coragem diante da morte. E como objetivos específicos: Mostrar a consciência de Paulo quanto à padecer por Jesus; Apontar a coragem para enfrentar as ameaças de morte; e, Destacar as acusações e prisão de Paulo no Templo.

I – A CONSCIÊNCIA DE PAULO QUANTO A PADECER POR JESUS

Dois versículos podem ser analisados para o pleno conhecimento da entrega do apóstolo Paulo, são eles:

Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus (At 20.24).

Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado (1 Co 12.15).

Para Paulo o de precioso em sua vida correspondia em tudo cumprir a carreira e o ministério que o mesmo tinha recebido do Senhor. Cada cristão tem que ter a convicção que o ministério o qual Deus o outorgou tem propósitos inefáveis.

Já o segundo versículo é bem claro no que corresponde o sofrimento de Paulo, “de muito boa vontade me deixarei gastar pelas vossas almas”. O exercício ministerial conduz os cristãos a padecerem em prol da obra do Senhor, lembrando que a recompensa vem do Senhor.

II – A CORAGEM PARA ENFRENTAR AS AMEAÇAS DE MORTE

A coragem presente em Paulo estava na certeza em que ele tinha em Deus, pois todas as coisas estão na direção divina. A morte está sobre o controle divino, lembrando que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável.

Nada acontece fora dos planos e propósitos de Deus.

Há um tempo para plantar, assim como há um tempo para colher. Logo, compreende-se que a o tempo de nascer, assim como a o tempo de morrer. Sendo que Deus está no controle de todas as coisas.

A certeza que o cristão passa a ter na pessoa de Deus tem sua origem na convicção descrita na narrativa Bíblica. Paulo conhecia a Palavra divina, logo a convicção que ele possuía a origem vinha do próprio Deus outorgando-lhe unção e determinação diante das afrontas do maligno.

III – ACUSAÇÕES E A PRISÃO DE PAULO NO TEMPLO

Pode ser agregado ao presente tópico que o apóstolo Paulo quando preso não se intimidou no que tange a ficar com medo, assim como não parou de exercer o seu ministério. Prova nítida que corrobora com a presenta verdade é quando o apóstolo escreve as cartas Filipenses, Colossenses, Filemom e Efésios.

Depois de ter escrito Romanos, Paulo se dirigiu a Jerusalém. Ali ele foi preso por soldados romanos, na tentativa de impedir que ele fosse linchado pelos enfurecidos judeus, que acreditavam que ele havia profanado o templo de Jerusalém. Mesmo diante dos insistentes apelos de Paulo por inocência, ele ficou preso por um longo tempo. Por último, ele usou o recurso da apelação para o tribunal em Roma, a que tinha direito por ser cidadão romano.

[...] Quando chegou a Roma, ficou numa prisão domiciliar, esperando o dia do seu julgamento. Foi durante esse período doloroso de sua vida que ele produziu as cartas da prisão (MIRANDA, 2011, p. 97,98).

Referência

MIRANDA, Valtair. Fundamentos da Teologia Bíblica. São Paulo: Mundo Cristão, 2011.

domingo, 12 de dezembro de 2021

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – O DESTINO FINAL DOS MORTOS

 O DESTINO FINAL DOS MORTOS

Conforme a Síntese:

O destino final de toda humanidade dependerá das suas escolhas. Deus, porém, deseja que todos se convertam e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.

Com base na descrição acima da verdade prática, conclui-se que:

ü    As escolhas de cada um determinará o futuro com ou sem Deus.

ü    O grande propósito de Deus é que o homem chegue ao arrependimento.

 A presente lição tem como objetivos:

EXPLICAR para onde os mortos vão;

MOSTRAR como se dará a ressurreição dos mortos;

E, SABER que haverá diferentes tipos de ressurreição.

I – PARA ONDE OS MORTOS VÃO

O Estado Intermediário é definido por ser o estado entre a morte física e a ressurreição. Sendo que a ressurreição é distinguida pelo tempo e pela objetividade. No que corresponde ao tempo haverá a ressurreição antes ao arrebatamento e pós o arrebatamento. E no que corresponde a objetividade haverá a ressurreição para a vida eterna e para a condenação eterna.

Há doutrinas errôneas acerca do Estado Intermediário, em destaque percebem-se os ensinos da igreja católica, dos adventistas e dos espiritas.

1- Os católicos ensinam a respeito do purgatório que sobre este dogma diz Strong:

Segundo a doutrina da Igreja Católica Romana, todos que morrem em paz com a igreja, mas não são perfeitos, passam pelo purgatório. Aqui, eles fazem a satisfação pelos pecados cometidos após o batismo através do sofrimento por um tempo maior ou menor segundo o grau de sua culpa (STRONG apud LIMA p. 155).

O ensino a respeito do purgatório foi aceito pela igreja católica no século XII, porém posto em prática após o Concílio de Trento, em pleno século XVI. O Concílio de Trento é conhecido por ser a resposta da igreja católica à reforma protestante.

2- Os adventistas ensinam a respeito do sono da alma.

Conforme esta doutrina após a morte a pessoa passa pelo estado conhecido pelo termo o sono da alma, isto é, no hades. Porém, percebe-se o erro desta doutrina nas palavras de Jesus:

Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos (Mt 22.32).

Outra passagem que descreve o erro deste ensino é a narrativa de Lucas no capítulo dezesseis, em que o rico de maneira consciente pede ajuda a Abraão.

3- Os espiritas ensinam a respeito da reencarnação.

O indivíduo após a morte pode nascer em um novo corpo, esta é a principal afirmação da doutrina espírita que ensina a respeito da reencarnação. Os espíritas afirmam que há oito esferas pelas quais passam os espíritos para a purificação, que para os indianos adeptos desta doutrina, poderá chegar até seiscentas mil reencarnações.

Portanto, para maior compreensão do ensino a respeito do estado intermediário dos mortos, há três palavras fundamentais: sheol, hades e paraíso.

O termo sheol tem como significado sepultura ou estado dos mortos. Andrade assim define:

Palavra hebraica que designa o lugar dos mortos. O mesmo que hades e inferno. Segundo o Novo Testamento, é o lugar onde as almas dos iníquos aguardam o Juízo Final (p. 227).

Hades é o lugar destinado aos ímpios. Andrade assim define:

É sinônimo de inferno... Na septuaginta, tal palavra é usada como sinônimo do vocábulo hebraico sheol (p. 143).

Já o termo paraíso corresponde ao lugar de repouso e felicidade.

Antes ao Calvário o hades estava dividido em duas partes, a que destinava os ímpios e a que destinava aos justos. Porém, depois do Calvário houve uma mudança:

Houve uma mudança dentro do mundo das almas e espíritos dos mortos (...). Quando Cristo enfrentou a morte e a sepultura, e as venceu, efetuou uma mudança radical no sheol-hades (Ef 4.9,10; Ap 1.17,18). A parte do paraíso foi transladada para o terceiro céu, na presença de Deus (2 Co 12.2,4), separando-se completamente das partes inferiores, onde continuam os ímpios mortos. Somente os justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final, quando esse estado temporário se acabará, e viverão para sempre com o Senhor num corpo espiritual ressurreto (CABRAL apud LIMA, p. 147,148).

II – RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

Vale ressaltar aqui a respeito do tipo de ressurreição (primeira ressurreição) que se divide pela seguinte ordem:

A ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23);

Os que ressuscitarão no momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24);

A ressurreição das duas testemunhas (Ap 11.11,12);

E, a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).

Tipo de ressurreição que corresponde com aqueles que ressuscitarão e nunca mais verão a morte, pois os que participaram nos tempos antigos da ressurreição de mortos voltaram a morrer, assim também ocorrerá com os que participarão da ressurreição dos mortos, pois ressuscitarão para serem condenados a segunda morte, ou seja, a morte eterna.

III – TIPOS DE RESSURREIÇÕES

Ressurreição significa “volta miraculosa à vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de ressurreição: ressurreição de mortos, ressurreição dentre os mortos e ressurreição dos mortos.

1- Ressurreição de mortos. É o tipo de ressurreição que abrange todos aqueles que por milagre divino tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos são: o filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs 4.34,35), o homem que tocou os ossos de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), a filha de Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo 11.43,44), Tabita (At 9.40,41) e o jovem Êutico (At 20.9-12).

2- Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de ressurreição encontra pela ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23), os que ressuscitarão no momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as duas testemunhas (Ap 11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).

3- Ressurreição dos mortos. É o tipo de ressurreição que abrange a todos aqueles que morreram em seus delitos e pecados, ou seja, é a ressurreição geral (Jo 5.29).

Referência

ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.