Deus é Fiel

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – O JULGAMENTO FINAL, NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

O JULGAMENTO FINAL, NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

Conforme a Síntese:

No final da História, Deus pedirá a prestação de contas da humanidade não regenerada e, após a condenação, estabelecerá definitivamente novos Céus e nova Terra nos quais habitará a justiça.

Com base na descrição acima da verdade prática, conclui-se que:

ü    Haverá o julgamento que condenará os ímpios.

ü    E após o julgamento haverá o estabelecimento de novos céus e nova terra.

 A presente lição tem como objetivos:

MOSTRAR que segundo as Escrituras Sagradas haverá um julgamento final;

EXPLICAR que haverá novos Céus e a nova Terra;

MOSTRAR que a alma é imortal e que a vida não cessa.

I – O JULGAMENTO FINAL

É necessário simplificar esta temática em três interrogações:

Que hora será o Juízo Final? Sobre a hora ou o tempo do Juízo Final cabe entender a sequência dos fatos registrados no Apocalipse, que indica, o Juízo será após o reino milenial de Cristo e após a última apostasia.

Qual local será o julgamento? O julgamento será entre as duas esferas, o céu e a terra, pois pela presença de quem julgará fugirá o céu e a terra (Ap 20.11).

Quais serão as bases para o julgamento? A base do Juízo Final é a justiça perfeita de Deus. Deus é justo, perfeito e santo.

A segunda ressurreição é também conhecida como ressurreição dos mortos, pois trata – se de todos os mortos que morreram em seus delitos e pecados.

Segunda morte trata – se da separação eterna de Deus.

A morte e o inferno não são pessoas, entretanto simbolizam os dois grandes castigos que recaíram sobre a humanidade: experiência física terminal e penalidade eterna. Portanto, eles também serão lançados no lago de fogo.

Entretanto, quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda (Ap 22.11).

O grande trono Branco tem sua grandeza na ótica da importância do fechamento histórico como da sua abrangência aos fatos históricos assim como a abrangência do Supremo Juiz.

Haverá também a presença dos tronos dos justos, ou seja, todos os remidos estarão presente (Ap 20.4) para julgar até mesmo os anjos caídos (1 Co 6.3).

Cristo é o Juiz dos vivos e dos mortos, como Ele Juiz não há.

Serão abertos os seguintes livros:

1.         Livro da consciência (Rm 2.15).

2.         Livro da natureza (Sl 19.1-4).

3.         Livro da lei (Rm 2.12).

4.         Livro da memória (Lc 16. 25).

5.         Livro das obras (Ap 20.12).

Porém, há ênfase ao livro da vida. Pois neste encontra os nomes daqueles que confiaram e entregaram as suas próprias vidas a Cristo.

Por fim, o juízo final será diferente de todos os juízos que já fora realizados e que ainda serão realizados, por três questões básicas:

Primeira questão, quem julgará será Jesus Cristo (Jo 5.22);

Segunda questão, o lugar do julgamento não será em uma corte, mas sim no espaço, pois fugirá a terra e o céu (Ap 20.11).

 E por terceira, o juízo final se difere dos demais juízos anteriores por conter a seguinte verdade, não haverá como fugir deste julgamento. Hitler preferiu o suicídio a ser julgado pelas leis naturais, em suma Hitler conseguiu fugir do juízo humano, mas não conseguirá fugir do Juízo Final.

II – NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

As descrições, novo céu, nova terra e nova Jerusalém, se associam a três dimensões: a dimensão celestial, novo céu; a dimensão terrestre, nova terra; e, a dimensão urbana, nova cidade.

Já no que corresponde à nova Jerusalém, três são os indicadores que define a nova Jerusalém ao patamar de uma cidade sublime:

Primeiro, a grande cidade (Ap 21.10), logo a grandeza da cidade corresponde ao suprimento da necessidade dos seus habitantes.

 Em segundo, a santa cidade (Ap 21.10),   isto é, a cidade é perfeita e livre de todo mal.

Por fim, em terceiro a cidade descerá do céu, por isso, haverá nela a glória de Deus (Ap 21.10).

III – A ALMA É IMORTAL E A VIDA NÃO CESSA

Os detalhes inseridos no texto sagrado da nova Jerusalém indica que ela é uma cidade real. Cidade cujo construtor também é real (Hb 11.10). Se o mundo atual afetado pelo pecado possui as suas maravilhas o que será dito da nova cidade em que nela não haverá maldição (Ap 22.3), não haverá necessidade dos governos naturais que governam os dias e as noites - sol, lua e estrelas – (Ap 22.5), não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).

[...] A luz de Cristo atravessa em todas as direções, por tratar-se de ouro transparente, e nada pode impedir a difusão dos raios luminosos de Cristo. Assim fica demonstrado que, a cidade terrestre (na era milenial) haverá necessidade de luz, como podemos ver em Is 30.26, pois haverá noite e haverá dia: fatores da vida física... Agora na presente era, os remidos andam por fé, veem as coisas celestes “[...] refletindo como um espelho” (2Co 3.18); mas ali tudo será alterado (SILVA, 1997, p. 275).

Referência

SILVA, Severino Pedro. Apocalipse, versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

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