O JULGAMENTO FINAL, NOVOS CÉUS E NOVA TERRA
Conforme a Síntese:
No final da História, Deus
pedirá a prestação de contas da humanidade não regenerada e, após a condenação,
estabelecerá definitivamente novos Céus e nova Terra nos quais habitará a justiça.
Com base na descrição acima da verdade
prática, conclui-se que:
ü Haverá
o julgamento que condenará os ímpios.
ü E
após o julgamento haverá o estabelecimento de novos céus e nova terra.
A presente lição
tem como objetivos:
MOSTRAR que segundo as
Escrituras Sagradas haverá um julgamento final;
EXPLICAR que haverá novos
Céus e a nova Terra;
MOSTRAR que a alma é
imortal e que a vida não cessa.
I – O JULGAMENTO
FINAL
É necessário simplificar esta temática em
três interrogações:
Que hora será o Juízo
Final? Sobre
a hora ou o tempo do Juízo Final cabe entender a sequência dos fatos
registrados no Apocalipse, que indica, o Juízo será após o reino milenial de
Cristo e após a última apostasia.
Qual local será o
julgamento? O julgamento será entre as duas esferas, o
céu e a terra, pois pela presença de quem julgará fugirá o céu e a terra (Ap
20.11).
Quais serão as bases para
o julgamento? A base do Juízo Final é a justiça perfeita
de Deus. Deus é justo, perfeito e santo.
A segunda ressurreição é também conhecida
como ressurreição dos mortos, pois trata – se de todos os mortos que morreram
em seus delitos e pecados.
Segunda morte trata – se da separação eterna
de Deus.
A morte e o inferno não são pessoas,
entretanto simbolizam os dois grandes castigos que recaíram sobre a humanidade:
experiência física terminal e penalidade eterna. Portanto, eles também serão
lançados no lago de fogo.
Entretanto, quem é injusto faça injustiça
ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e
quem é santo seja santificado ainda (Ap 22.11).
O grande trono Branco tem sua grandeza na
ótica da importância do fechamento histórico como da sua abrangência aos fatos
históricos assim como a abrangência do Supremo Juiz.
Haverá também a presença dos tronos dos
justos, ou seja, todos os remidos estarão presente (Ap 20.4) para julgar até
mesmo os anjos caídos (1 Co 6.3).
Cristo é o Juiz dos vivos e dos mortos, como
Ele Juiz não há.
Serão abertos os seguintes livros:
1.
Livro da consciência (Rm 2.15).
2.
Livro da natureza (Sl 19.1-4).
3.
Livro da lei (Rm 2.12).
4.
Livro da memória (Lc 16. 25).
5.
Livro das obras (Ap 20.12).
Porém, há ênfase ao livro da vida. Pois neste
encontra os nomes daqueles que confiaram e entregaram as suas próprias vidas a
Cristo.
Por fim, o juízo final será diferente de
todos os juízos que já fora realizados e que ainda serão realizados, por três
questões básicas:
Primeira questão, quem julgará será Jesus Cristo (Jo
5.22);
Segunda questão, o lugar do julgamento não será em uma corte, mas sim no espaço, pois fugirá a
terra e o céu (Ap 20.11).
E por
terceira, o juízo final se difere dos demais
juízos anteriores por conter a seguinte verdade, não haverá como fugir deste
julgamento. Hitler preferiu o suicídio a ser julgado pelas
leis naturais, em suma Hitler conseguiu fugir do juízo humano,
mas não conseguirá fugir do Juízo Final.
II – NOVOS
CÉUS E NOVA TERRA
As
descrições, novo céu, nova terra e nova Jerusalém, se associam a três
dimensões: a dimensão celestial, novo céu; a dimensão terrestre, nova terra; e,
a dimensão urbana, nova cidade.
Já no que
corresponde à nova Jerusalém, três são os indicadores que define a nova
Jerusalém ao patamar de uma cidade sublime:
Primeiro, a
grande cidade (Ap 21.10), logo a grandeza da cidade corresponde ao suprimento
da necessidade dos seus habitantes.
Em segundo, a santa cidade (Ap 21.10), isto é, a cidade é perfeita e livre de todo
mal.
Por fim, em
terceiro a cidade descerá do céu, por isso, haverá nela a glória de Deus (Ap
21.10).
III – A ALMA É
IMORTAL E A VIDA NÃO CESSA
Os detalhes
inseridos no texto sagrado da nova Jerusalém indica que ela é uma cidade real.
Cidade cujo construtor também é real (Hb 11.10). Se o mundo atual afetado pelo
pecado possui as suas maravilhas o que será dito da nova cidade em que nela não
haverá maldição (Ap 22.3), não haverá necessidade dos governos naturais que
governam os dias e as noites - sol, lua e estrelas – (Ap 22.5), não haverá mais
morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são
passadas (Ap 21.4).
[...] A luz
de Cristo atravessa em todas as direções, por tratar-se de ouro transparente, e
nada pode impedir a difusão dos raios luminosos de Cristo. Assim fica
demonstrado que, a cidade terrestre (na era milenial) haverá necessidade de
luz, como podemos ver em Is 30.26, pois haverá noite e haverá dia: fatores da
vida física... Agora na presente era, os remidos andam por fé, veem as coisas
celestes “[...] refletindo como um espelho” (2Co 3.18); mas ali tudo será
alterado (SILVA, 1997, p. 275).
Referência
SILVA, Severino Pedro. Apocalipse, versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
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