Deus é Fiel

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: A AUTORIDADE DA BÍBLIA

 A AUTORIDADE DA BÍBLIA

A Bíblia é o livro sagrado dos cristãos. Em termos práticos a Bíblia é uma biblioteca, pois nela se encontra um conjunto de 66 livros que estão divididos em dois testamentos. É notável que no relato Sagrado exista a presença de conteúdos em diversidade de gêneros literários, símbolos e ensinos práticos.

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática:

A Bíblia Sagrada é a autoridade final da nossa regra de fé e prática.

Sendo que a presente lição tem como objetivos específicos: Relacionar a origem da Bíblia com a Revelação Divina; Pontuar as evidências da autenticidade da Bíblia; e, Apresentar a mensagem da Bíblia.

I – A ORIGEM DA BÍBLIA E A REVELAÇÃO DIVINA

Cerca de 40 homens escreveram a Bíblia. Esses homens viveram em épocas diferentes e possuíam profissões diversas. Porém, o que há de comum entre eles é o fato de Deus ter os inspirados para comporem as Escrituras.

Foi necessário um pouco mais de 1500 anos para que a Escritura Sagrada fosse concluída. Tantos homens e em tempo diferente não se constituíram em um obstáculo para a escrita da Bíblia, pois os homens foram instrumentos na escrita, mas o autor é o Senhor Deus de Israel.

[...] Portanto, as Escrituras são a revelação que Deus, a Bíblia de si mesmo. Dessa maneira, por ter a sua origem em Deus, a Bíblia é portadora de autoridade, e, por isso, constitui-se em única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter do cristão (BAPTISTA, 2021, p. 15).

 No que tange a revelação divina em sua concepção geral compreende-se que trata daquela em que Deus se fez conhecer por meio da história, assim como do universo e por meio do ser humano. Porém:

Dessas três características, a natureza moral da humanidade, embora de maneira inadequada por causa do pecado, revela o caráter moral de Deus (Ef 4.24; Cl 3.10). Acerca disso, Paulo falou de uma lei escrita no coração das pessoas, que por meio dos pensamentos e da consciência as acusa ou as defende diante de Deus (Rm 2.11-16). (BAPTIST, 2021, p. 16).

Já a revelação específica se resume na manifestação do Verbo, pois o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14) e na inspiração das Escrituras Sagradas.

II – EVIDÊNICAS DA AUTENTICIDADE DA BÍBLIA

A descrição autenticidade corresponde a dois termos na língua portuguesa: autoridade e fidedignidade. Lembrado que a autoridade da Bíblia é garantida na veracidade da mesma.

Sendo que, a veracidade da Bíblia é definida pelas seguintes integridades:

Integridade geográfica, pois as descobertas arqueológicas provam com exatidão o local em que as circunstâncias descritas na Bíblia aconteceram. É também definida pela integridade etnológica, isto é, as afirmações bíblicas sobre as raças são corroboradas pelas descobertas acerca dos povos antigos narrados nas Escrituras. Há também a integridade cronológica que relaciona período do fato e não há controvérsia em datas quando se trata das narrativas da Bíblia com as descobertas. E por fim, a integridade histórica, na Bíblia nomes de reis e personagens importantes são citados, o que corresponde com as narrativas de anais históricos das antigas civilizações.

III – A MENSAGEM DA BÍBLIA

A supremacia da Bíblia é visível em seu real agir. Não há livro que tenha a dimensão operativa da Bíblia Sagrada, pois ela como Palavra de Deus tem poder para transformar, curar, libertar, prosperar e revelar o grande plano divino para com a humanidade.

Por meio da Palavra de Deus vidas são transformadas e suas atitudes corroboradas pela natureza pecaminosa são totalmente transformadas pelo o Senhor. Assim sendo, vidas são libertadas da escravidão do pecado, assim como do entrelaço de Satanás.

 Scofield (apud SILVA, 1999, p. 47,48) apresenta cinco palavras que sintetizam a Bíblia tendo Jesus como referência, são elas: preparação (toda a mensagem do Antigo Testamento), manifestação (narrativa dos quatro evangelistas), propagação (a mensagem presente em Atos dos Apóstolos), explanação (ensinos presentes nas Epístolas), e consumação (a narração de todo o Apocalipse).

Referência:

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras: a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

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