O DESTINO FINAL DOS MORTOS
Conforme a Síntese:
O destino final de toda
humanidade dependerá das suas escolhas. Deus, porém, deseja que todos se
convertam e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.
Com base na descrição acima da verdade
prática, conclui-se que:
ü As
escolhas de cada um determinará o futuro com ou sem Deus.
ü O
grande propósito de Deus é que o homem chegue ao arrependimento.
A presente lição
tem como objetivos:
EXPLICAR para onde os
mortos vão;
MOSTRAR como se dará a
ressurreição dos mortos;
E, SABER que haverá
diferentes tipos de ressurreição.
I – PARA ONDE OS
MORTOS VÃO
O Estado Intermediário é definido por ser o
estado entre a morte física e a ressurreição. Sendo que a ressurreição é
distinguida pelo tempo e pela objetividade. No que corresponde ao tempo haverá
a ressurreição antes ao arrebatamento e pós o arrebatamento. E no que
corresponde a objetividade haverá a ressurreição para a vida eterna e para a
condenação eterna.
Há doutrinas errôneas acerca do Estado
Intermediário, em destaque percebem-se os ensinos da igreja católica, dos
adventistas e dos espiritas.
1- Os católicos ensinam a respeito do purgatório que
sobre este dogma diz Strong:
Segundo a doutrina da
Igreja Católica Romana, todos que morrem em paz com a igreja, mas não são
perfeitos, passam pelo purgatório. Aqui, eles fazem a satisfação pelos pecados
cometidos após o batismo através do sofrimento por um tempo maior ou menor segundo
o grau de sua culpa (STRONG
apud LIMA p. 155).
O ensino a respeito do purgatório foi aceito
pela igreja católica no século XII, porém posto em prática após o Concílio de
Trento, em pleno século XVI. O Concílio de Trento é conhecido por ser a
resposta da igreja católica à reforma protestante.
2- Os adventistas ensinam a respeito do sono da alma.
Conforme esta doutrina após a morte a pessoa
passa pelo estado conhecido pelo termo o sono da alma, isto é, no hades. Porém,
percebe-se o erro desta doutrina nas palavras de Jesus:
Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o
Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos (Mt 22.32).
Outra passagem que descreve o erro deste
ensino é a narrativa de Lucas no capítulo dezesseis, em que o rico de maneira
consciente pede ajuda a Abraão.
3- Os espiritas ensinam a respeito da reencarnação.
O indivíduo após a morte pode nascer em um
novo corpo, esta é a principal afirmação da doutrina espírita que ensina a
respeito da reencarnação. Os espíritas afirmam que há oito esferas pelas quais
passam os espíritos para a purificação, que para os indianos adeptos desta
doutrina, poderá chegar até seiscentas mil reencarnações.
Portanto, para maior compreensão do ensino a
respeito do estado intermediário dos mortos, há três palavras fundamentais:
sheol, hades e paraíso.
O termo sheol tem como significado sepultura
ou estado dos mortos. Andrade assim define:
Palavra hebraica que
designa o lugar dos mortos. O mesmo que hades e inferno. Segundo o Novo
Testamento, é o lugar onde as almas dos iníquos aguardam o Juízo Final (p. 227).
Hades é o lugar destinado aos ímpios. Andrade
assim define:
É sinônimo de inferno...
Na septuaginta, tal palavra é usada como sinônimo do vocábulo hebraico sheol (p. 143).
Já o termo paraíso corresponde ao lugar de
repouso e felicidade.
Antes ao Calvário o hades estava dividido em
duas partes, a que destinava os ímpios e a que destinava aos justos. Porém,
depois do Calvário houve uma mudança:
Houve uma mudança dentro
do mundo das almas e espíritos dos mortos (...). Quando Cristo enfrentou a
morte e a sepultura, e as venceu, efetuou uma mudança radical no sheol-hades
(Ef 4.9,10; Ap 1.17,18). A parte do paraíso foi transladada para o terceiro
céu, na presença de Deus (2 Co 12.2,4), separando-se completamente das partes
inferiores, onde continuam os ímpios mortos. Somente os justos gozam dessa
mudança em esperança pelo dia final, quando esse estado temporário se acabará,
e viverão para sempre com o Senhor num corpo espiritual ressurreto
(CABRAL apud LIMA, p. 147,148).
II –
RESSURREIÇÃO DOS MORTOS
Vale ressaltar aqui a respeito do tipo de
ressurreição (primeira ressurreição) que se divide pela seguinte ordem:
A ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23);
Os que ressuscitarão no momento do arrebatamento
da igreja (1 Co 15.23,24);
A ressurreição das duas testemunhas (Ap
11.11,12);
E, a ressurreição dos mártires da grande
tribulação (Ap 20.4).
Tipo de ressurreição que corresponde com
aqueles que ressuscitarão e nunca mais verão a morte, pois os que participaram
nos tempos antigos da ressurreição de mortos voltaram a morrer, assim também
ocorrerá com os que participarão da ressurreição dos mortos, pois ressuscitarão
para serem condenados a segunda morte, ou seja, a morte eterna.
III – TIPOS DE
RESSURREIÇÕES
Ressurreição
significa “volta miraculosa à vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de
ressurreição: ressurreição de mortos, ressurreição dentre os mortos e
ressurreição dos mortos.
1- Ressurreição de mortos. É o tipo de ressurreição que abrange todos
aqueles que por milagre divino tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos
são: o filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs
4.34,35), o homem que tocou os ossos de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da
viúva de Naim (Lc 7.11-17), a filha de Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo
11.43,44), Tabita (At 9.40,41) e o jovem Êutico (At 20.9-12).
2- Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de ressurreição encontra
pela ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23), os que ressuscitarão no
momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as duas testemunhas (Ap
11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).
3- Ressurreição dos mortos. É o tipo de ressurreição que abrange a todos aqueles que morreram em
seus delitos e pecados, ou seja, é a ressurreição geral (Jo 5.29).
Referência
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições
etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas, esperança e
glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário