A CORAGEM DO APÓSTOLO PAULO DIANTE DA MORTE
A presente lição apresenta a seguinte
descrição na verdade prática: O Espírito Santo nos
prepara para sofrer por Jesus Cristo e suportar as angústias e aflições na obra
de Deus.
Três são os tipos de chamados narrados na
Escritura Sagrada: chamado para a salvação, chamado para o serviço e o chamado
para a glorificação. Primeiramente Deus nos chamou para a obtenção da salvação
e por segundo, cada cristão tem uma vocação específica, por fim, todos os
chamados para o serviço serão também chamados para serem em e com Cristo
glorificados.
Sendo que a presente lição tem como objetivo
geral:
Conscientizar a respeito
da coragem diante da morte. E como objetivos
específicos: Mostrar a consciência de Paulo quanto à
padecer por Jesus; Apontar a coragem para enfrentar as ameaças de morte; e,
Destacar as acusações e prisão de Paulo no Templo.
I – A
CONSCIÊNCIA DE PAULO QUANTO A PADECER POR JESUS
Dois versículos podem ser analisados para o
pleno conhecimento da entrega do apóstolo Paulo, são eles:
Mas de nada faço questão, nem
tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha
carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do
evangelho da graça de Deus (At
20.24).
Eu de muito boa vontade
gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada
vez mais, seja menos amado (1
Co 12.15).
Para Paulo o de precioso em sua vida
correspondia em tudo cumprir a carreira e o ministério que o mesmo tinha
recebido do Senhor. Cada cristão tem que ter a convicção que o ministério o
qual Deus o outorgou tem propósitos inefáveis.
Já o segundo versículo é bem claro no que
corresponde o sofrimento de Paulo, “de muito boa vontade me deixarei gastar
pelas vossas almas”. O exercício ministerial conduz os cristãos a padecerem em
prol da obra do Senhor, lembrando que a recompensa vem do Senhor.
II – A CORAGEM
PARA ENFRENTAR AS AMEAÇAS DE MORTE
A coragem presente em Paulo estava na certeza
em que ele tinha em Deus, pois todas as coisas estão na direção divina. A morte
está sobre o controle divino, lembrando que a vontade de Deus é boa, perfeita e
agradável.
Nada acontece fora dos planos e propósitos de
Deus.
Há um tempo para plantar, assim como há um
tempo para colher. Logo, compreende-se que a o tempo de nascer, assim como a o
tempo de morrer. Sendo que Deus está no controle de todas as coisas.
A certeza que o cristão passa a ter na pessoa
de Deus tem sua origem na convicção descrita na narrativa Bíblica. Paulo
conhecia a Palavra divina, logo a convicção que ele possuía a origem vinha do
próprio Deus outorgando-lhe unção e determinação diante das afrontas do
maligno.
III –
ACUSAÇÕES E A PRISÃO DE PAULO NO TEMPLO
Pode ser agregado ao presente tópico que o
apóstolo Paulo quando preso não se intimidou no que tange a ficar com medo,
assim como não parou de exercer o seu ministério. Prova nítida que corrobora
com a presenta verdade é quando o apóstolo escreve as cartas Filipenses,
Colossenses, Filemom e Efésios.
Depois de ter escrito Romanos,
Paulo se dirigiu a Jerusalém. Ali ele foi preso por soldados romanos, na
tentativa de impedir que ele fosse linchado pelos enfurecidos judeus, que
acreditavam que ele havia profanado o templo de Jerusalém. Mesmo diante dos
insistentes apelos de Paulo por inocência, ele ficou preso por um longo tempo.
Por último, ele usou o recurso da apelação para o tribunal em Roma, a que tinha
direito por ser cidadão romano.
[...] Quando chegou a Roma,
ficou numa prisão domiciliar, esperando o dia do seu julgamento. Foi durante
esse período doloroso de sua vida que ele produziu as cartas da prisão (MIRANDA, 2011, p. 97,98).
Referência
MIRANDA, Valtair. Fundamentos
da Teologia Bíblica. São Paulo: Mundo Cristão, 2011.
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