A oração de Paulo em favor do seu espinho
Conforme a Síntese:
Paulo ao orar para se ver
livre de seu espinho recebe de Deus uma resposta diferente, porém mais excelsa
do que imaginava.
Para Tedesco:
O apóstolo dos gentios, ao
escrever a sua segunda carta aos crentes da igreja em Corinto, faz revelações
impressionantes em relação a alguns episódios de sua vida [...]
Ao nos ensinar acerca das
suas três orações não atendidas como inicialmente desejava, mostra-nos
vividamente como a graça de Deus torna-se suficiente em nossas vidas,
permitindo-nos uma maravilhosa relação de dependência daquele que tanto nos ama.
Ao precisar viver com o seu espinho na carne, bem como sobre as demais
dificuldades, aprendeu a confiar e a descansar na magnífica certeza de que a
graça do nosso Senhor nos basta. Pensemos nisso! (2020,
p. 151).
A presente lição tem como objetivos:
Dimensionar o valor da
experiência na vida cristã.
Compreender o contexto da
oração de Paulo pelo seu “espinho”.
I – AS VISÕES
CELESTIAIS
O apóstolo Paulo inicia a narrativa do parágrafo
do capítulo 12 relatando a respeito da revelação recebida da parte de Deus. Fato
que se notabiliza em ser um testemunho vivenciado mediante as experiências por
servir ao Senhor. A palavra que sintetiza a revelação descrita no texto é pelo
o apóstolo, chamada de “inefável”, ou seja, não tem como definir em palavras.
Paulo foi levado ao terceiro céu. Teologicamente
o primeiro céu corresponde ao céu atmosférico, o segundo céu ao céu espacial, e
o terceiro céu, corresponde com a presença de Deus.
Segundo certas crenças
tradicionais, supõe-se que existam sete céus, mas as próprias Escrituras se
referem apenas a três: o céu atmosférico (At 14.17); o céu estelar (Gn 1.14), e
o terceiro céu (2 Co 12.2; Dt 10.14) (BRANCOFT,
2006, p. 366).
Por fim, pode se aplicar dois pontos
essenciais para a vida cristã conforme o tópico em estudo:
As revelações de Deus para com o cristão às
vezes são inefáveis, não tem como explicar, porém devem ser sentidas.
E em segundo, as experiências espirituais
edificam tanto o que a vivencia, assim como os que escutam a narrativa do
testemunho.
II – O ESPINHO NA
CARNE
O espinho na carne corresponde a um
mensageiro de satanás enviado para esbofetear o apóstolo Paulo, tendo como
finalidade que o mesmo não se gloriasse. O fato que se aprende com o relato do
apóstolo Paulo, o que o poderia prejudica-lo acabou contribuindo para a
concretização dos planos de Deus na vida do mesmo.
O espinho na carne conduziu o apóstolo a ser
mais dependente de Deus, fator que outorgou crescimento espiritual. A dependência
para com Deus outorga crescimento ministerial e salvação de vidas. Pois a
dedicação de quem se entrega à obra permite que vidas sejam alcançadas.
Por fim, Deus respondeu ao apóstolo, não da
maneira que Paulo queria escutar, porém da maneira que Deus orquestrava em
aperfeiçoa-lo: a minha graça te basta, porque o meu poder se
aperfeiçoa na fraqueza.
Referência
BRANCROFT.
Emery H. Teologia Elementar, doutrina e
conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
TEDESCO,
Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos
de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
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