A Urgência do Discipulado
A Verdade Prática da presente lição tem como
descrição:
Chamamos de discipulado na fé
o aprendizado de um discípulo por meio de seu mestre, na igreja, para ajudar a
desenvolver o seu crescimento espiritual.
Sendo que o objetivo geral do estudo é Esclarecer a urgência do discipulado. E como objetivos específicos: Conceituar
o discipulado; elencar o tripé do discipulado: palavra, comunhão e serviço; e,
mostrar que o discipulado gera um crescimento sadio para a igreja.
A necessidade
do discipulado é urgente e desde o princípio é uma atividade imprescindível da
igreja [...] O discipulado já é o ponto de partida. O Senhor mandou que a
igreja fizesse as duas coisas: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19) (SOARES, 2020, p. 143).
I – O QUE É O DISCIPULADO
Compreende que o termo discipulado deriva-se
de discípulo. Discípulo corresponde ao aluno ou aprendiz que segue a um mestre,
ou seja, a um instrutor. Logo, discipulado indica o estado de quem está sendo instruído
por um mestre.
A abrangência da instrução corresponde com
aspectos espirituais (vida cristã), emocionais (que corresponde com a
inteligência emocional) e sociais (práticas cotidianas do indivíduo em
sociedade).
A Grande Comissão trata-se da ordenança do
Senhor Jesus para com a Igreja, para que esta viesse a pregar o Evangelho,
ensinar os novos convertidos, fazendo destes discípulos, e por fim, batizar em
no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
A Grande
Comissão fornece a força motriz das missões cristãs. Ela também nos lembra de
uma realidade vital, Cristo tinha todo o poder (RICHARDS, p. 97).
Logo, a Grande Comissão é o mandamento da
Igreja, mandamento nítido no texto original, “fazei discípulos”, termo que
aparece no imperativo, isto é, uma ordem.
A Igreja é edificada se a mesma instrui os
membros na Palavra.
Mas, na
verdade, a Grande Comissão gira em torno do mais imperativo deles: fazer,
discípulos. Fazer discípulos envolve três passos: ir, batizar e ensinar,
principalmente os dois últimos (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, p. 88).
Fazer discípulos se faz com o ensino da
Palavra de Deus e é necessário que os líderes das Igrejas façam discípulos e
assim a Igreja em pleno século XXI alcançará milhões para Jesus Cristo.
Fazer discípulo envolve confiar no outro,
incentivar o outro, cooperar com o outro e acreditar no outro. Jesus chamou
doze homens, sendo Ele o Mestre confiou naqueles homens, incentivou-os por meio
do ministério particular, cooperou com as necessidades dos mesmos, e acreditou
neles quando ninguém mais acreditaria.
II – O TRIPÉ DO DISCIPULADO:
PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO
Discípulo se faz dom instruções, sendo estas:
ensino da Palavra (conteúdo), convivência em Comunhão (ação prática do conteúdo
no aspecto individual que nasce no interior do indivíduo) e por meio do Serviço
(ação prática do conteúdo no aspecto abrangente, a exterioridade e visibilidade
da comunhão).
Sobre o serviço compreende-se que há dons de
serviço que correspondem com o ofício diaconal, exortação, repartir, presidir
exercer misericórdia. Os dons de serviço correspondem com atos em benefício ao
próximo.
A palavra diácono no grego tem como
significado servo. A missão do diácono conforme o texto de Atos 6.1-6 é servir
às mesas e também cuidar das viúvas. Há exemplo de excelentes diáconos na
Bíblia e dentre eles: Estevão e Filipe. O termo diácono aparece 30 vezes no
Novo Testamento, sendo que em 20 casos a palavra é traduzida por ministro, que
de fato tem como significado e representação o servo (1 Tm 3.10,13).
III – O DISCIPULADO E O
CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA
O apóstolo Pedro inicia a segunda epístola
relando a respeito dos benefícios do conhecimento: graça e paz multiplicadas, e
vida e piedade no cumprimento das promessas (1 Pe 1.2,3).
Portanto, o crescimento na graça e no
conhecimento do Senhor Jesus Cristo se dá por meio de uma vida de oração e
leitura da Bíblia Sagrada. Pedro não trata do conhecimento profano em que o
pecado está inserido, mas sintetiza o conhecimento outorgado pela iluminação do
Espírito Santo (Ef 1.17).
REFERÊNCIA
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo
Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RICHARDS.
Lawrence O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
SOARES,
Ezequias. O Verdadeiro Pentecostalismo:
A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo. Rio de
Janeiro: CPAD, 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário