Deus é Fiel

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terça-feira, 16 de março de 2021

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical: A Urgência do Discipulado

 A Urgência do Discipulado

A Verdade Prática da presente lição tem como descrição:

Chamamos de discipulado na fé o aprendizado de um discípulo por meio de seu mestre, na igreja, para ajudar a desenvolver o seu crescimento espiritual.

Sendo que o objetivo geral do estudo é Esclarecer a urgência do discipulado. E como objetivos específicos: Conceituar o discipulado; elencar o tripé do discipulado: palavra, comunhão e serviço; e, mostrar que o discipulado gera um crescimento sadio para a igreja.

A necessidade do discipulado é urgente e desde o princípio é uma atividade imprescindível da igreja [...] O discipulado já é o ponto de partida. O Senhor mandou que a igreja fizesse as duas coisas: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19) (SOARES, 2020, p. 143).


I – O QUE É O DISCIPULADO

Compreende que o termo discipulado deriva-se de discípulo. Discípulo corresponde ao aluno ou aprendiz que segue a um mestre, ou seja, a um instrutor. Logo, discipulado indica o estado de quem está sendo instruído por um mestre.

A abrangência da instrução corresponde com aspectos espirituais (vida cristã), emocionais (que corresponde com a inteligência emocional) e sociais (práticas cotidianas do indivíduo em sociedade).

A Grande Comissão trata-se da ordenança do Senhor Jesus para com a Igreja, para que esta viesse a pregar o Evangelho, ensinar os novos convertidos, fazendo destes discípulos, e por fim, batizar em no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

A Grande Comissão fornece a força motriz das missões cristãs. Ela também nos lembra de uma realidade vital, Cristo tinha todo o poder (RICHARDS, p. 97).

Logo, a Grande Comissão é o mandamento da Igreja, mandamento nítido no texto original, “fazei discípulos”, termo que aparece no imperativo, isto é, uma ordem.

A Igreja é edificada se a mesma instrui os membros na Palavra.

Mas, na verdade, a Grande Comissão gira em torno do mais imperativo deles: fazer, discípulos. Fazer discípulos envolve três passos: ir, batizar e ensinar, principalmente os dois últimos (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 88).

Fazer discípulos se faz com o ensino da Palavra de Deus e é necessário que os líderes das Igrejas façam discípulos e assim a Igreja em pleno século XXI alcançará milhões para Jesus Cristo.

Fazer discípulo envolve confiar no outro, incentivar o outro, cooperar com o outro e acreditar no outro. Jesus chamou doze homens, sendo Ele o Mestre confiou naqueles homens, incentivou-os por meio do ministério particular, cooperou com as necessidades dos mesmos, e acreditou neles quando ninguém mais acreditaria.

II – O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO

Discípulo se faz dom instruções, sendo estas: ensino da Palavra (conteúdo), convivência em Comunhão (ação prática do conteúdo no aspecto individual que nasce no interior do indivíduo) e por meio do Serviço (ação prática do conteúdo no aspecto abrangente, a exterioridade e visibilidade da comunhão).

Sobre o serviço compreende-se que há dons de serviço que correspondem com o ofício diaconal, exortação, repartir, presidir exercer misericórdia. Os dons de serviço correspondem com atos em benefício ao próximo.

A palavra diácono no grego tem como significado servo. A missão do diácono conforme o texto de Atos 6.1-6 é servir às mesas e também cuidar das viúvas. Há exemplo de excelentes diáconos na Bíblia e dentre eles: Estevão e Filipe. O termo diácono aparece 30 vezes no Novo Testamento, sendo que em 20 casos a palavra é traduzida por ministro, que de fato tem como significado e representação o servo (1 Tm 3.10,13).

III – O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA

O apóstolo Pedro inicia a segunda epístola relando a respeito dos benefícios do conhecimento: graça e paz multiplicadas, e vida e piedade no cumprimento das promessas (1 Pe 1.2,3).

Portanto, o crescimento na graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo se dá por meio de uma vida de oração e leitura da Bíblia Sagrada. Pedro não trata do conhecimento profano em que o pecado está inserido, mas sintetiza o conhecimento outorgado pela iluminação do Espírito Santo (Ef 1.17).

REFERÊNCIA

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

SOARES, Ezequias. O Verdadeiro Pentecostalismo: A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

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