Voltados os Olhos para a Bendita Esperança
A Verdade Prática da presente lição tem como
descrição:
A nossa esperança é algo
vívido e real, não se baseia em utopia e nem em imaginação humana, mas em fatos
revelados na Palavra de Deus e confirmados pela História.
Sendo que o objetivo geral do estudo é Voltar os olhos para Bendita Esperança. E como objetivos específicos: Afirmar
que breve Jesus virá; destacar a necessidade da vigilância; e, estimular a
viver com fidelidade.
[...] Assim, a
nossa esperança é algo vívido e real, não se baseia em utopia e nem imaginação
humana, mas em fatos revelados na Palavra de Deus e confirmados pela História (SOARES, 2020, p. 151, 152).
I – BREVE O SENHOR VIRÁ
O presente tópico tem como objetivo afirmar
que breve Jesus virá. E, para consolar os discípulos em meio à turbação, Jesus
assim ensina: credes em Deus, credes também em mim; na casa
de meu Pai a muitas moradas; e, vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu
estiver, estejais vós também.
Crede em Deus, credes também em mim (v.1). Coração turbado, vida desolada e o fracasso
em todas as áreas tem uma solução simples, porém profunda, o crer em Deus. A
travessia do mar Vermelho teve como solução simples, porém profunda, o crer em
Deus. Assim são caracterizadas as ações dos crentes do passado e do presente
nas convicções mais fortes em Deus, pois a questão deferida está na pessoa em
que os cristãos deveriam e devem crer.
Crer em Deus faz com que os cristãos pensem
de forma correta. Pensar da forma correta é a base de uma
atitude correta, e nós começamos a pensar da forma correta quando pensamos em
Deus. Assim, em todo o capítulo 14 do Evangelho de João vemos Jesus, o Mestre
eterno, falando a nós acerca de Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013,
p. 265).
Na casa de meu
Pai a muitas moradas (v.2). Estas
palavras foram tão importantes para o apóstolo Pedro que posteriormente assim
escreve: bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva
esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança
incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para
vós (1 Pe 1.3,4). No presente o
cristão enfrentará tribulações, já no futuro o cristão terá um lugar de
descanso, consolo e paz.
Jesus retornará (v.3). A
segunda vinda de Cristo será dividida em duas fases: na primeira, Ele virá para
arrebatar a Igreja, e na segunda, Ele virá com a Igreja para governar sobre a
terra por mil anos. Portanto, o arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e
tem como propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a
transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a
apresentação da Igreja a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).
Portanto, com palavras motivacionais conclui-se
esta análise Bíblica: não se preocupe,
existe um lugar maravilhoso esperando por nós. Lá não haverá doença, nem morte,
nem traumas ou sofrimento algum. Haverá então uma alegria maravilhosa e
sensacional, com as maiores surpresas a cada dia da eternidade. Não se preocupe
porque Jesus voltará com poder, glória e majestade, acompanhado de milhões de
anjos, justamente nesta época de medo, insegurança e angústia. Está chegando o
grande dia em que o Senhor virá nos buscar (HAYNES, 2010, p. 553).
II – A NECESSIDADE DE
VIGILÂNCIA
A vigilância está diretamente
relacionada com os cuidados próprios para com a vida espiritual, assim como
para com a vinda do Senhor Jesus. No que corresponde com a vida espiritual é
necessário que o cristão venha dedica-se a cada dia ao Senhor, já no que
corresponde à vinda de Jesus é necessário que os cristãos estejam atentos para
com os sinais.
Sinais que se cumprirão na Igreja, nos céus e
na terra. É necessário que os cristãos vigiem no que corresponde à apostasia
que é um sinal que demonstra que Jesus breve virá.
A apostasia é um adultério espiritual, ou
seja, é uma traição a Deus. Assim comenta Lima:
Apostasia (gr. apostasia)
significa desvio, afastamento, abandono. Tem o sentido também de revolta,
rebelião, no sentido religioso. Numa definição clara, apostasia quer dizer
abandono da fé [...] Apostasia, no original do Novo Testamento, vem do verbo
aphistemi, com o sentido de rejeitar uma posição anterior, aderindo a posição
diferente e contraditória à primeira fé, repelindo-a em favor de nova crença (2015, p.23).
A apostasia é o abandono premeditado da fé. E
conforme os ensinos bíblicos é um tipo de adultério espiritual. No contexto
ministerial há líderes que se apostataram da fé, abraçando posições que outrora
eram rejeitas pelo mesmo. Porém, o maior problema causado por tal atitude se
refere ao desvio de uma comunidade. Líderes que mudam suas concepções
erroneamente levam consigo inúmeras pessoas. E pelo o passar do tempo percebe o
fracasso espiritual de inúmeras famílias. Logo, é necessário que o cristão seja
vigilante para não cair em tentação.
III – VIVENDO COM FIDELIDADE
A fidelidade no grego πιστιϛ significa fé, confiança,
compromisso, confiabilidade, lealdade e comprometimento.
... frequentemente
significa a confiança expressa numa vida de fé. Nesse contexto, significa
fidelidade. A fidelidade reflete a natureza do nosso Pai celeste. Ele é
fidedigno. Sua paciência para conosco nunca se esgota, por mais vezes que o
tenhamos decepcionado. Ele tem um compromisso conosco, à altura do seu grande
plano de redenção! Devemos refletir diante dos outros as características
divinas (HORTON, 1996, p.
491).
Portanto, a fidelidade é uma virtude
desenvolvida pela ação do Espírito Santo, quando mais o cristão se consagra a
Deus, por meio da leitura das Sagradas Escrituras, da presença na Igreja tendo
como objetivo adorar a Deus, e por meio da oração e jejum, o cristão
desenvolverá as virtudes do Espírito.
Deus é fiel. A fidelidade de Deus corresponde
a um atributo moral, que expressa a majestade da natureza divina. A fidelidade
de Deus é constatada no cumprimento das promessas.
Fidelidade é uma palavra importante, pois descreve o homem em cujo serviço fiel podemos confiar e
cuja palavra podemos aceitar sem reservas. Descreve o homem com a fidelidade
inflexível de Jesus Cristo e a total fidedignidade de Deus (BARCLAY, 2010, p. 105).
Referência
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro:
Editora Central Gospel, 2013.
BARCLAY,
W. As Obras da Carne e o Fruto do
Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.
HAYNES,
Gary. Manual bíblico de promessas.
Belo Horizonte: Atos, 2010.
HORTON,
S.M. Teologia Sistemática. Rio de
Janeiro: CPAD, 1996.
LIMA,
Elinaldo Renovato de. O Final de todas
as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
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