Deus é Fiel

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segunda-feira, 8 de março de 2021

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical: Compromissados com a Evangelização

 Compromissados com a Evangelização

A Verdade Prática da presente lição tem como descrição:

A nossa responsabilidade para a salvação de todos os seres humanos, mediante o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, nos torna servo de todos.

Sendo que o objetivo geral do estudo é Conscientizar a respeito do compromisso com a evangelização. E como objetivos específicos: Mostrar a evangelização como uma prioridade dos pentecostais; enfatizar que Jesus morreu para salvar todos os seres humanos; e, argumentar que o Novo Testamento destaca a obra missionária na esfera local e transcultural.

Lembrando que a existência da igreja está diretamente associada com a sua missão, pregar o evangelho a toda criatura. Mas, a missão da igreja é abrangente, isto é, fazer discípulos. A igreja é um organismo vivo, fato que explica o motivo de seu forte crescimento, e para que haja crescimento cada crente tem que testemunhar de Jesus Cristo. Se não evangeliza, deixa de ser um organismo divino para apequenar-se numa organização humana falida e já em vias de apagar-se (ANDRADE, 2016, p. 29).

I – A EVANGELIZAÇÃO COMO PRIORIDADE

A evangelização como prioridade foi desenvolvida pela igreja primitiva que em poucas décadas pregou o Evangelho até os confins da terra. A pregação do Evangelho deverá ser realizada com ordem e com amor, porém o poder de Deus não poderá se ausentar, pois é mediante a graça divina que as manifestações sobrenaturais ocorrem.

Certamente existem muitos métodos para este nobre e grandioso ministério. Ao olhar para o exemplo de Cristo aprendemos que, embora sejam vários os meios, jamais podemos perder de vista o fim, a conversão da alma (SILVA, 2014, p. 36).

Percebe-se que a evangelização como prioridade poderá ser definida como evangelização integral que é definida como a proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e transcultural, tendo como propósito a apresentação das Boas-Novas aos não salvos em Jesus Cristo. Sendo que a ação da evangelização integral deverá ser realizada através da proclamação do Evangelho em Jerusalém, Judéia, Samaria e confins da terra (At 1.8b).

Isto significa que os discípulos que formam a igreja de Jesus devem ser testemunhas dEle em Jerusalém, Judéia, Samaria e confins da terra ao mesmo tempo. A igreja deve anunciar a Cristo em todos os rincões, por mais longínquos e remotos que sejam, ao mesmo tempo que o anuncia em sua própria cidade, estado, região ou país. Isto só é possível pela ação do Espírito Santo, que a faz obedecer a Comissão, enviando missionários por todas as tribos, línguas, povos e nações (PAULA, 1997, p.54).

II – JESUS MORREU PARA SALVAR TODOS OS SERES HUMANOS

Portanto, é necessário saber que a morte de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor. A morte de Jesus também foi uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus. Em terceiro a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6). Por fim, a morte de Jesus na cruz foi e é redenção e reconciliação para todos aqueles que se aproximam da mensagem do evangelho.

Jesus ofereceu a si mesmo como sacrifício, sendo Ele o verdadeiro e eficaz sacrifício que aplacou a justa ira de Deus contra o pecado que reina nas ações da humanidade (Hb 7.27; 9.23,28). Logo, Jesus foi o sacrifício completo, que não necessitou e nem necessita que outro sacrifício seja realizado, pois por meio desta obra o pecado pode ser coberto (na Antiga Aliança o sangue do cordeiro era posto sobre o propiciatório da Arca, feito que significava o cobrir do pecado), porém, o sacrifício de Jesus de fato perdoa o pecador, lançando ao esquecimento toda ação pecaminosa por parte dos indivíduos, isto ocorre quando há o verdadeiro arrependimento (Is 43.25).

A cruz não era para Jesus, então o Messias é o substituto, por ser o substituto percebe-se que a morte de Cristo na cruz é vicária, isto é, substitutiva.

Ela é vicária, isto é, substitutiva, no sentido de alguém que toma o lugar de outro, como bem afirma Isaías: “[...] mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Is 53.6 – conforme ainda 2 Co 5.21; 1 Pe 2.24; 3.18), portanto, Cristo morreu pelos nossos pecados; Ele, porém, era sem pecado (POMMERENING, 2017, p. 55).

O termo grego ἱλαστήριον permite compreender que a morte vicária de Jesus foi um sacrifício expiatório, ou seja, uma propiciação pelos pecados da humanidade, tornando assim possível a aproximação dos que creem na pessoa de Deus.

III – EVANGELIZAÇÃO LOCAL E TRANSCULTURAL

A igreja deverá sempre promover a pregação do evangelho. A promoção do evangelho desenvolvida pela igreja faz com esta seja conhecida como igreja evangelística ou igreja missionária.  

A igreja missionária existe para a realização da missão evangelística.

Já a comissão corresponde com o dever da igreja em se situar como agência evangelizadora, pois nenhuma instituição poderá substituir a igreja nesta missão.

Por fim, a evangelização deverá ser mantida. A evangelização é feita com oração, com o envio de pessoas e com dinheiro. Quando o cristão doa oferta ao trabalho missionário Deus o prospera em tudo. Lembrando que a prosperidade está relacionada aos cuidados com a obra missionária. Quando o servo de Deus se entrega a obra missionária colherá todos os frutos provindos da dedicação e entrega à proclamação do Reino de Deus

Referência

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. O desafio da Evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

PAULA, Oséas Macedo de. Manual de Missões. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

POMMERENING, Claiton Ivan. A obra da Salvação, Jesus Cristo é o caminho a verdade e a vida. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

SILVA, Roberto S. O Perfil do ganhador de almas. Goiânia: Manancial Edições; Mundial Gráfica, 2014.

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