Compromissados com a Evangelização
A Verdade Prática da presente lição tem como
descrição:
A nossa responsabilidade para
a salvação de todos os seres humanos, mediante o Evangelho de nosso Senhor
Jesus Cristo, nos torna servo de todos.
Sendo que o objetivo geral do estudo é Conscientizar a respeito do compromisso com a evangelização. E como objetivos específicos: Mostrar a
evangelização como uma prioridade dos pentecostais; enfatizar que Jesus morreu
para salvar todos os seres humanos; e, argumentar que o Novo Testamento destaca
a obra missionária na esfera local e transcultural.
Lembrando que a existência da igreja está
diretamente associada com a sua missão, pregar o evangelho a toda criatura.
Mas, a missão da igreja é abrangente, isto é, fazer discípulos. A igreja é um
organismo vivo, fato que explica o motivo de seu forte crescimento, e para que
haja crescimento cada crente tem que testemunhar de Jesus Cristo. Se não
evangeliza, deixa de ser um organismo divino para apequenar-se numa organização
humana falida e já em vias de apagar-se (ANDRADE, 2016, p. 29).
I – A EVANGELIZAÇÃO COMO
PRIORIDADE
A evangelização como prioridade foi desenvolvida
pela igreja primitiva que em poucas décadas pregou o Evangelho até os confins
da terra. A pregação do Evangelho deverá ser realizada com ordem e com amor,
porém o poder de Deus não poderá se ausentar, pois é mediante a graça divina
que as manifestações sobrenaturais ocorrem.
Certamente
existem muitos métodos para este nobre e grandioso ministério. Ao olhar para o
exemplo de Cristo aprendemos que, embora sejam vários os meios, jamais podemos
perder de vista o fim, a conversão da alma (SILVA, 2014, p. 36).
Percebe-se que a evangelização como
prioridade poderá ser definida como evangelização integral que é definida como
a proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e
transcultural, tendo como propósito a apresentação das Boas-Novas aos não
salvos em Jesus Cristo. Sendo que a ação da evangelização integral deverá ser
realizada através da proclamação do Evangelho em Jerusalém, Judéia, Samaria e
confins da terra (At 1.8b).
Isto significa
que os discípulos que formam a igreja de Jesus devem ser testemunhas dEle em
Jerusalém, Judéia, Samaria e confins da terra ao mesmo tempo. A igreja deve
anunciar a Cristo em todos os rincões, por mais longínquos e remotos que sejam,
ao mesmo tempo que o anuncia em sua própria cidade, estado, região ou país.
Isto só é possível pela ação do Espírito Santo, que a faz obedecer a Comissão,
enviando missionários por todas as tribos, línguas, povos e nações (PAULA, 1997, p.54).
II – JESUS MORREU PARA
SALVAR TODOS OS SERES HUMANOS
Portanto, é necessário saber que a morte de
Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo,
apaga-lo e perdoar o transgressor. A morte de Jesus também foi uma propiciação,
isto é, foi o aplacar da ira de Deus. Em terceiro a morte de Jesus foi uma
substituição (Rm 5.6). Por fim, a morte de Jesus na cruz foi e é redenção e
reconciliação para todos aqueles que se aproximam da mensagem do evangelho.
Jesus ofereceu a si mesmo como sacrifício,
sendo Ele o verdadeiro e eficaz sacrifício que aplacou a justa ira de Deus
contra o pecado que reina nas ações da humanidade (Hb 7.27; 9.23,28). Logo,
Jesus foi o sacrifício completo, que não necessitou e nem necessita que outro
sacrifício seja realizado, pois por meio desta obra o pecado pode ser coberto
(na Antiga Aliança o sangue do cordeiro era posto sobre o propiciatório da
Arca, feito que significava o cobrir do pecado), porém, o sacrifício de Jesus
de fato perdoa o pecador, lançando ao esquecimento toda ação pecaminosa por
parte dos indivíduos, isto ocorre quando há o verdadeiro arrependimento (Is
43.25).
A cruz não era para Jesus, então o Messias é
o substituto, por ser o substituto percebe-se que a morte de Cristo na cruz é
vicária, isto é, substitutiva.
Ela é vicária,
isto é, substitutiva, no sentido de alguém que toma o lugar de outro, como bem
afirma Isaías: “[...] mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós
todos” (Is 53.6 – conforme ainda 2 Co 5.21; 1 Pe 2.24; 3.18), portanto, Cristo
morreu pelos nossos pecados; Ele, porém, era sem pecado (POMMERENING, 2017, p. 55).
O termo grego ἱλαστήριον permite compreender
que a morte vicária de Jesus foi um sacrifício expiatório, ou seja, uma
propiciação pelos pecados da humanidade, tornando assim possível a aproximação
dos que creem na pessoa de Deus.
III – EVANGELIZAÇÃO LOCAL E
TRANSCULTURAL
A igreja deverá sempre promover a pregação do
evangelho. A promoção do evangelho desenvolvida pela igreja faz com esta seja
conhecida como igreja evangelística ou igreja missionária.
A igreja missionária existe para a realização
da missão evangelística.
Já a comissão corresponde com o dever da
igreja em se situar como agência evangelizadora, pois nenhuma instituição
poderá substituir a igreja nesta missão.
Por fim, a evangelização deverá ser mantida.
A evangelização é feita com oração, com o envio de pessoas e com dinheiro.
Quando o cristão doa oferta ao trabalho missionário Deus o prospera em tudo.
Lembrando que a prosperidade está relacionada aos cuidados com a obra
missionária. Quando o servo de Deus se entrega a obra missionária colherá todos
os frutos provindos da dedicação e entrega à proclamação do Reino de Deus
Referência
ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. O desafio da
Evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
PAULA,
Oséas Macedo de. Manual de Missões.
Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
POMMERENING,
Claiton Ivan. A obra da Salvação, Jesus
Cristo é o caminho a verdade e a vida. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
SILVA,
Roberto S. O Perfil do ganhador de
almas. Goiânia: Manancial Edições; Mundial Gráfica, 2014.
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