Jesus e a oração do Pai-nosso
Conforme a Síntese:
A oração do Pai-Nosso foi
deixada por Jesus para nos ensinar acerca da importância da oração em oculto,
da primazia de Deus no direcionamento de nossas petições e do valor do
altruísmo em nossa trajetória cristã.
Para Tedesco:
A oração do Pai-Nosso nos
mostra o valor do altruísmo e a relevância do princípio da reciprocidade, bem
como a necessidade magna de glorificarmos a Deus com toda a nossa vida.
Essa oração é um convite a
vivermos com intensidade o verdadeiro cristianismo, seguindo a Jesus de forma
integral e convicta (2020, p. 115).
A presente lição tem como objetivos:
Mostrar que Jesus Cristo é
o nosso maior referencial de vida e de oração.
Contemplar os principais
ensinos da oração do Pai-Nosso.
Destacar que a glória e o
poder pertencem somente a Deus.
I – JESUS ENSINA A
RESPEITO DA ORAÇÃO
Jesus é o Mestre dos mestres. Jesus ensinou
por meio de suas palavras e por meio de seu exemplo prático. No que concerne à
oração o Senhor Jesus instruiu e inspirou os seus discípulos a terem uma vida
prática em fervente oração.
Jesus orou antes de escolher os seus
discípulos (Lc 6.1,13). Instante em que Jesus ensina aos cristãos a orarem
antes de tomarem uma decisão.
Jesus orou para abençoar o alimento (Mt
14.19). Instante em que Ele inspira aos cristãos a orarem dando graças a Deus
por outorgar o alimento de cada dia.
Jesus orou antes de ser preso (Lc 22.41-44),
instante em que por meio da oração o Senhor Jesus instruiu os discípulos a
orarem no momento de aflição.
[...] Essas orações
mostram a dependência de Jesus de seu Pai para conseguir força e sabedoria,
além de sua completa confiança na vontade do Pai (Guia Cristão de Leitura da Bíblia, 2013, p. 52)
Sendo que o Pai-Nosso é a oração modelo e
universal, e por isso, ela é acompanhada de instruções que habilita ao cristão a
obterem os meios devidos para como o mesmo deverá se portar diante do Senhor.
Tendo como base a descrição argumentativa de
Tedesco (2020) percebe-se que a oração do Pai-Nosso apresenta seis pedidos
divididos em duas partes exclusivas. A primeira parte corresponde com a
descrição do reconhecimento da santidade e a vontade de Deus. E a segunda parte
concerne às descrições referentes às necessidades do indivíduo.
II – OS PRINCIPAIS
ENSINOS DA ORAÇÃO DO PAI-NOSSO
A oração do Pai-Nosso é altruísta, ou seja,
ela nos direciona a amar o próximo e a olhar para a coletividade e não para o
individualismo. Também ensina ao cristão a ser reciproco: perdoa-nos
as nossas dividas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores
(Mt 6.12). E por último, conforme o presente tópico compreende-se que a oração
do Pai-Nosso conduz o crente a confiar em Deus, pois Deus é quem livra o
cristão de todo tipo de mal.
Lembremos: o nosso Mestre
amado nos revela que a vitória sobre as dificuldades sé é possível orando e
vigiando (Mt 26.41). Logo, façamos dessas práticas uma rotina diária de devoção
e permitamo-nos ser conduzidos pelo Santo Espírito (TEDESCO, 2020, p. 123).
Ao ter uma vida de constante oração o cristão
revela que possui intimidade com Deus e também confia na ação miraculosa do
Senhor. Nota-se a confiança ao Senhor presente nas palavras de Davi: pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus no seu lugar santo.
Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em
grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca (Sl 68.5,6), Ainda que eu andasse
pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a
tua vara e o teu cajado me consolam (Sl
23.4). Portanto, quem ora confia em Deus.
III – A GLÓRIA E O
PODER PERTENCEM A DEUS
O último reconhecimento que se nota na oração
do Pai-Nosso refere-se ao entendimento de que o Reino, o poder e a glória
pertence ao Senhor.
No que tange ao ensino de Jesus concernente
ao Reino de Deus entende-se que o Reino é abrangente, isto por que o Reino vai
além da salvação e além da Igreja. A Igreja faz parte do Reino, porém não é o
Reino, pois no Reino Deus se revela com poder, com glória e com prerrogativas
contra o domínio de Satanás. Portanto, o Reino dos Céus é a demonstração do
poder de Deus em ação. O que corresponde com o domínio espiritual divino no
meio de seu povo.
Logo, percebem-se quatro verdades a respeito
do Reino de Deus nas Escrituras Sagradas, que são: O Reino de Deus é abrangente
na atribuição do poder; O Reino de Deus possui aspectos que abrange o tempo; o
Reino de Deus possui mistérios revelados nas parábolas; e, O Reino de Deus tem
o amor como padrão ético.
Por fim, A oração é uma
dádiva e um privilégio. Também é uma responsabilidade porque é o meio pelo qual
abrimos a nós mesmos e ao mundo para o poder transformador de Deus (Guia Cristão de Leitura da Bíblia, 2013, p. 55).
Referência
GUIA
CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
TEDESCO,
Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos
de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
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