O Poder da Pregação da Fé.
Texto: Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera
maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé? (Gálatas 3.5).
INTRODUÇÃO
Paulo
ao dá ênfase ao segundo assunto da epístola aos gálatas inicia chamando os
membros da referida localidade de insensatos, ou seja, indivíduos que não pensavam
antes de agirem.
Ao
continuar Paulo faz interrogações reflexivas tendo como objetivo o retorno dos
gálatas ao autêntico ensino da Palavra de Deus. Porém, somando ao crédito
outorgado a Palavra era necessário que também viesse a valorizar aqueles que
padeceram em prol da pregação do evangelho.
I – FASCINADOS A OBEDECER À VERDADE.
1- Ensino autêntico
da Palavra.
A Palavra de Deus deverá ser ensinada e pregada a tempo e fora de tempo (2 Tm
4.2), para que haja progresso espiritual e intelectual da igreja que pertence
ao Senhor Jesus (2 Pe 3.18).
Os
frutos do autêntico ensino da Palavra são; salvação dos perdidos, edificação
dos salvos e consolação para com os chamados. Nenhuma Palavra enviada por Deus
retorna sem seus efeitos (Is 55.11), isto indica que a Palavra de Deus é poderosa
e proveitosa para ensinar, redarguir, corrigir e para instruir em justiça (2 Tm
3.16).
2- Consequências pela
ausência do ensino bíblico. Paulo quando escreveu aos coríntios enfatizou
que muitos membros da presente igreja estavam fracos, doentes e muitos que
dormiam (1 Co11.30). É evidente que o assunto do capítulo trata se da Santa
Ceia, porém, para que os membros participassem adequadamente do trabalho
espiritual, os mesmos, deveriam ter contato direto com a Palavra de Deus, isto
é, sem vivenciar o ensino bíblico não tem como desenvolver uma vida frutífera na
presença do Senhor.
As
igrejas na Galácia deixavam de observar o ensino da Palavra de Deus. Ensino que
era provindo dos pastores e dava créditos a mensagens contrárias a fé cristã.
II – A INSENSATEZ DOS
GÁLATAS.
1- A insensatez dos
gálatas. Insensatez
é proveniente de pessoas que não pensam antes de agirem. Isto indica que os
gálatas não pensaram nas consequências de suas escolhas e, por isso, Paulo
chama-os de insensatos por duas vezes em um único parágrafo.
Primeiramente,
Paulo ao indicar os gálatas como insensatos associa com a não obediência da
verdade (Gl 3.1), onde ocorre uma interrogação: quem vos fascinou para não
obedecer (Gl 3.1). Logo, se percebe que atitudes desenvolvidas por cada
indivíduo há de certa maneira a influencia de outros.
Já
em segundo, Paulo expõe o retrocesso dos gálatas (Gl 3.3), pois começaram no
Espírito e tudo indicava que acabariam na carne.
2- Reflexões provenientes
das interrogações. Em
um único parágrafo o apóstolo Paulo faz cinco interrogações, sendo que estas
interrogações são corretivas e reflexivas.
A
correção torna se presente quando Paulo enfatiza que houve desobediência à
verdade e também quando os gálatas deixaram de observar as origens no que
corresponde a salvação.
Mas,
as interrogações são também reflexivas, ou seja, tinha por propósito fazer com
que a igreja viesse a compreender o valor da pregação da fé.
III – O PODER DA PREGAÇÃO.
Jesus
ao falar com os discípulos na grande comissão deixou claro que os sinais
seguiriam aos crer (Mc 16.16). Porém, também ficou claro que os sinais
seguiriam aos cristãos de acordo com a obediência a missão.
Quando
o evangelho é pregado Deus realiza por sua infinita misericórdia prodígios e
milagres no meio do povo. Milagres da prosperidade, da restituição, da
restauração e do julgamento são por Deus, concretizados no meio do povo, para
que ocorra: libertação do oprimido, alegria para a pessoa curada, e
glorificação ao Senhor.
Por
outro lado, percebe se que, Deus por meio dos milagres é louvado e o evangelho
é pregado. E é pregado com poder.
Em
suma, a mensagem do evangelho é poderosa em Deus, pois a origem da mensagem pertence
ao Senhor. O homem é o instrumento para a pregação, porém a ação que outorgar
vida à mensagem fazendo com que haja milagres em todas as ordens é pertencente à
pessoa de Deus.
Sendo
assim fica notório que o evangelho pregado é poderoso, porém, na ausência da
pregação não há edificação e nem tão pouco há salvação.
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