A EXISTÊNCIA DA LEI.
Texto: 19- Qual
era então o propósito da lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até
que viesse o Descendente a quem se referia a promessa, e foi promulgada por
meio de anjos, pela mão de um mediador.
20- Contudo, o mediador representa mais de
um; Deus, porém, é um.
21- Então, a lei opõe-se às promessas de
Deus? De maneira nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse
conceder vida, certamente a justiça viria da lei.
22- Mas a Escritura encerrou tudo debaixo
do pecado, a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada
aos que cerem. (Gálatas 3.19-22).
INTRODUÇÃO
A
existência da Lei está associada com a existência do pecado, isto porque a Lei
cujo significado indica ensino ou instrução foi dada a fim de demonstrar que o
pecado é uma violação à vontade divina e com isto despertar os seres humanos a
entenderem a misericórdia proveniente da graça manifestada em Jesus Cristo.
Porém,
o limite da Lei estava na impossibilidade de outorgar vida espiritual e atitude
moral.
I – RAZÃO DA EXISTÊNCIA DA LEI.
1- Por causa da
transgressão.
Paulo demonstra aos gálatas que a existência da Lei está associada com a
presença da transgressão. Logo, a transgressão é tudo aquilo que impede o ser
humano de se chegar a Deus.
Até
existe um provérbio que enfatiza que “boas leis são provenientes de más
condutas”. Por isso, sabe que as Leis foram mediadas para que os hábitos maus
fossem refreados. Para Paulo a existência da Lei era disciplinar e educativa,
pois pelo meio educativo os israelitas conheciam suas culpas.
A
morte, a culpa e a corrupção foram às consequências do pecado cometido por
Adão. A Lei foi promulgada não por causa da obediência de alguns, mas por causa
da desobediência de muitos. Porque a Lei na sua instrução aplica se à corrupção
humana.
2- Valores
proporcionados pela Escritura Sagrada. A Escritura é proveitosa para ensinar, ou seja, para proporcionar conhecimento. Sendo
que o conhecimento adquirido outorgue libertação (Jo 8.32). Há proveito na Bíblia para redarguir.
Aqui tem como missão central condenar atos que desagrada a Deus. Ao ser
redarguido o indivíduo poderá ser
corrigido, isto é, ser restaurado ao estado correto. Por isso, que
Jesus na oração sacerdotal pediu ao pai para santificar os discípulos na
verdade (Jo 17.17). E por fim, ser instruído em justiça é além de tudo viver
para Deus.
II – DEUS É ÚNICO.
Gálatas 3.20 foi considerado um dos versículos
mais obscuro da Escritura Sagrada e é apresentado a este texto entre 250 a 300 interpretações
diferentes.
Entretanto,
em duas partes se divide o texto: o medianeiro não é de um e Deus é um.
1- O medianeiro não é
de um. Uma
das regras da hermenêutica afirma que “texto sem contexto é pretexto para
heresias”. Nos versículos anteriores o apóstolo Paulo faz menção de Abraão e
foi com este que Deus fez promessa de abençoar todas as famílias da terra (Gn
12.3). Logo, o medianeiro não é limitado a um povo, mas a sua existência é para
o cumprimento da promessa.
Jesus
é o mediador de uma nova aliança. Aliança esta que tem como propósito aproximar
o ser humano do criador outorgando aos homens a condição de filhos de Deus.
João
Calvino enfatiza que Jesus é o mediador da reconciliação (por Ele os seres
humanos são aceitos por Deus), Jesus é o mediador da intercessão (por Ele as orações
dos santos são ouvidas) e também apresenta Jesus como mediador de todas as
doutrinas, isto é, é o centro de toda obra proposta por Deus (1 Tm 2.5).
Porém,
ao contrário de Calvino há estudiosos que não concordam que Cristo seja o
mediador da Lei, mas sim a pessoa de Moisés. Entretanto, o que se pode afirmar
é que tudo está no controle de Deus e tudo acontece conforme seu decreto. E os
decretos de Deus são: criação, providência, redenção e consumação (Rm 8.28).
2- Deus é único. Ao afirmar que Deus é
um Paulo transmitia o real propósito de Deus em salvar a humanidade. É evidente
que a doutrina da trindade é uma realidade sem contradição, porém, o que Paulo
enfatiza é a real ação divina mediante a graça revelada para conduzir o homem à
salvação (Jo 3.16).
Em
suma, a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, ou seja, o que a Lei
outorgou aos homens foi à condenação isto não omite a ação pedagógica da Lei em
instruir o homem, sendo que a instrução é forçada e elevada à condenação, já a
graça em Cristo salva o pior dos homens.
Olá evangelista , a paz do Senhor !
ResponderExcluirGostaria de ter teu email ou Facebook para comentarmos o texto exposto por você acima..!
Meu email é ichbinmann29@hotmail.com
Meu Nome é Gilcimar Lobato...!
A paz do Senhor.
ExcluirÉ uma honrar. Email: andresoncorte@yahoo.com.br.