Deus é Fiel

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

AÇÕES DE JESUS AO CURAR


AÇÕES DE JESUS AO CURAR

1- E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
2- E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
3- E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
4- E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
5- E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
6- E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo:
7- Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
8- E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações?
9- Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
10- Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
11- A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
12- E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos. (Mc 2.1-12).
Duas são as ações produzidas por Jesus no momento em que Ele ministrava a cura sobre os enfermos. Primeiramente Jesus perdoava os pecados para em seguida ministrar a cura física.
PANORAMA DO TEXTO
O texto apresenta algumas curiosidades que terão destaque especial no presente estudo. Primeiramente o paralítico era um indivíduo sofredor, em segundo mesmo sendo sofredor o paralítico não era um ser desamparado, e em terceiro a entrada na casa para a obtenção do milagre foi cheia de dificuldade, porém a saída foi triunfante.
1- Sofredor incapacitado. Paralítico é a pessoa que não possui os membros em funcionamento eficiente, logo a incapacidade é notória para a execução das atividades. Se as atividades não poderiam ser realizadas pelo paralítico isto indica que ele era uma pessoa dependente de outras para ter suas necessidades supridas. Incapaz e dependente dos outros resulta em sofrimento. Por ser paralítico o homem era incapaz e também era sofredor.
2- Sofredor, mas não desamparado pelos amigos. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos (2 Co 4.8,9). Paulo escreveu à igreja de Coríntios afirmando a existência da perseguição, porém deixou registrado que a igreja não estava desamparada.
O paralítico era sofredor, porém não estava desamparado, pois ele tinha amigos. O cultivo da amizade segundo Salomão outorga o surgimento de um irmão na angústia (Pv 17.17). O cultivar a amizade se concretiza na doação de atenção e tempo. O próprio Deus outorga valor à amizade, pois Ele chamou Abraão de amigo (Is 41.8). E com os ensinos do apóstolo Paulo torna-se notório que o amigo não desampara o companheiro, mas se faz presente no momento da angústia e torna-se útil para o ministério (2 Tm 4.9-11).
Quatro pessoas proporcionaram ajuda e foram fundamentais na cura do paralítico.
3- Entrada dificultosa, saída triunfante. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre (Sl 121.8). Entrada abençoada não quer dizer entrada triunfante. Com José torna-se notório que a entrada poderá ser cheia de dificuldades, por exemplo: ser humilhante, ser árdua e sem expectativas.
Já com o paralítico percebe se que não havia possibilidades para acesso ao recinto, pois estava ali uma multidão. Sendo a multidão um empecilho o paralítico e seus amigos não desistiram, mas encontraram o meio certo para chegar se a Cristo. Por fim, a entrada foi recheada de dificuldades, mas a saída foi triunfante, pois o homem que chegou naquela casa, carregado por quatro amigos saiu dali carregando a sua cama.
A aplicação clara do texto permite entender que os empecilhos de outrora se tornarão em plateia da pessoa triunfante.
JESUS PERDOANDO PECADOS.
Os escribas acertaram que só Deus pode perdoar pecados, porém erram em não saber que Jesus é Deus.
Duas explicações são fundamentais para entender porque Jesus primeiramente perdoava os pecados para depois ministrar o milagre físico. Como primeira explicação por ser o pecado um empecilho à vontade de Deus. E como segunda explicação sendo a pessoa curada espiritualmente se abria a porta para a cura física.
A entrega de Jesus na cruz foi para que a humanidade viesse à presença de Deus. Com o pecado original a incapacidade e a depravação tornaram em elementos presentes na vida humana. Em suma, o ser humano é incapaz de salvar-se a si mesmo, isto é, incapacidade total. E toda natureza humana foi atingida pelo pecado e, isto é, depravação total. Os resultados do pecado original foram: a culpa, a corrupção e a morte.
O pecado leva o indivíduo à condição de separado da presença de Deus. Por isso, Jesus curou o paralítico para que ele se aproximasse da presença de Deus.
JESUS CURANDO OS ENFERMOS
1- Autoridade de Jesus. A autoridade do Messias se manifesta nas seguintes circunstâncias:
a) No perdoar pecados – autoridade de Deus.
b) No curar as pessoas – autoridade sobre as enfermidades.
c) No expulsar demônios – autoridade sobre o mundo espiritual.
d) No acalmar o vento – autoridade sobre a natureza.
e) Em possuir a chave do inferno e da morte – autoridade sobre a morte e o inferno.
2- Curas efetuadas por Jesus. Outro fato marcante do ministério de Jesus é que os milagres operados por Ele possuem quatro categorias.
1ª categoria é o de Curas. A narrativa dos evangelhos citam trinta e cinco milagres operados por Jesus, com o seguinte objetivo “creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus”.
2ª categoria é o de Libertação. Nesta categoria os evangelistas registraram que Jesus não só expulsava demônios, mas também perdoava os pecados.
3ª categoria é o de Autoridade sobre a natureza. Jesus acalmou o vento e transformou água em vinho.
4ª categoria é o de ressurreição. Jesus deu de volta a vida para pessoas que a tinha perdido, por isso a bíblia diz; que Jesus é a ressurreição e a vida.

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