Deus é Fiel

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Subsídio da lição de EBD: A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai.


Subsídio da lição de EBD: A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai.
Para início de contato a seguinte indagação torna-se fundamental: Por que estudar o Antigo Testamento? Os argumentos serão: quantidade, autoridade, unidade e utilidade.
O primeiro argumento quantidade torna-se notório pelos três quartos (3/4) que o Antigo Testamento representa da Bíblia.
Já sobre a autoridade percebe-se pela narrativa dos evangelistas em que Jesus e os apóstolos outorgam valor à mensagem do Antigo Testamento (Mt 5.17,18).
Uma terceira razão é a unidade, pois há nos dois Testamentos uma interação em mensagem e em propósito (Hb 1.1,2). O Antigo Testamento não é anulado pelo Novo e assim vice versa.
E por última razão está a utilidade da mensagem, por exemplo, Deus conduziu os israelitas no deserto, logo se conclui que Deus conduzirá a sua Igreja. Da mesma forma que Deus levantou pessoas certas para estarem na liderança dos israelitas nos dias hodiernos também haverá pessoas de Deus para auxiliarem a condução do novo Israel pelos caminhos da vida.
I – ISRAEL PEREGRINA PELO DESERTO.
1- Israel chega a Mara (Êx 15.23).
2- Rumo ao Sinai (Êx 16.1).
Comentário:
Mara do hebraico quer dizer amargoso, o surgimento do termo está associado com o poço de água salobra no deserto de Sur. O deserto de Sur ficava entre o Egito e a Palestina e conforme o termo original quer dizer muralha. Para os israelitas a certeza da presença de Deus era notória, pois o que eles presenciaram no Mar Vermelho foi à mão de Deus. Porém, agora estava em um deserto conhecido como muralha e seriam provados por meio de um poço de água salobra. Sempre após uma conquista haverá um teste final. Os israelitas em sua maioria murmuraram, ou seja, foram reprovados.
 O maná não foi um fenômeno natural... Foi uma provisão. Sobre providência cabe entender que é um dos decretos de Deus. Decreto este em que Deus governa o mundo e de fato governa suprindo as necessidades dos seus.
Foram quarenta anos no deserto e em média foram três milhões de pessoas que saíram do Egito. E agora? Comer o que? Viver de qual maneira? O que Israel deveriam fazer era confiar no Senhor. Pois, o maná que tem como significado o que é isto? Passou a ser o mantimento diário dos israelitas no deserto. Assim como os israelitas necessitavam do maná diariamente, também a igreja necessita da presença de Jesus diariamente.
II – ISRAEL NO MONTE SINAI.
1- O monte Sinai (Êx 19.2).
2- A peregrinação no Sinai.
Comentário:
Os anos dos israelitas no deserto ensinam cinco limites humanos que são:
1-  Limite em confiar. Logo após a travessia do mar vermelho que foi precedido pelo cântico de Moisés e pela dança de Miriam com as mulheres israelitas é revelado o primeiro limite de uma pessoa que estar no deserto o de confiar. Pela primeira vez é citado o que tornou presente na palmilhação dos israelitas no deserto (Ex 15.24), a murmuração, que neste caso foi com a seguinte pergunta: o que havemos de beber? Demonstração direta que o povo não confiava em Deus que os tirou do Egito.
2- Limite em participar. Já nos capítulos dezenove e vinte de Êxodo o povo israelita tem a oportunidade de ouvir a voz de Deus, porém os mesmos disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos (Ex 20.19). O povo não conseguiu se relacionar com Deus que os tinha tirado do Egito. Logo o que impede o indivíduo relacionar com Deus é o pecado.
3- Limite em conquistar. De doze homens que foram enviados para espiar a terra de Canaã apenas dois continuaram crendo que a conquista seria real, pois quem tinha prometido era o criador dos céus e da terra. Mas os outros tiveram medo dos habitantes da terra que eram poderosos e gigantes, e cujas cidades eram fortes e grandes (Nm 13.28,33). O terceiro limite do povo israelita no deserto é o medo. Se Deus é por nós o que temeremos?
4- Limite em socializar. Corá, Datã e Abirão são exemplos de pessoas que não possuí habilidades para o relacionamento. Estes levantaram contra a liderança de Moisés, porém ao mesmo tempo estava levantado contra a direção de Deus (Nm 16.1-3). Pois, quem tinha escolhido e enviado a pessoa de Moisés para guiar o povo no deserto foi o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.
5- Limite em Ouvir. Os israelitas poderiam ouvir as palavras de Calebe “Subamos animosamente e possuamo-la em herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela” (Nm 13.30). Deste episódio suje a seguinte pergunta: a quem estamos escutando? Os que creem na promessa? Ou os que têm medo dos gigantes?
III – A IDOLATRIA DOS ISRAELITAS.
1- O bezerro de ouro (Êx 32.2-6).
2- Cuidado com a idolatria.
3- A idolatria no coração.
Comentário:
A idolatria surge no Período do Dilúvio a Abraão. A narrativa histórica expõe que a construção da torre de babel se formalizaria em culto idólatra. Portanto, aqui suje a idolatria no contexto histórico da humanidade.
Imagine quantas consequências à humanidade já sofreu por causa do pecado de idolatria adorando aquele que não nada pode fazer (Sl 115. 4-8).
Todavia, um ídolo é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus na vida humana – Antônio Gilberto.

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