Subsídio da lição de EBD: A Peregrinação de Israel no Deserto até o Sinai.
Para início
de contato a seguinte indagação torna-se fundamental: Por que
estudar o Antigo Testamento? Os argumentos serão: quantidade, autoridade, unidade e
utilidade.
O primeiro
argumento quantidade torna-se notório pelos três quartos (3/4) que o Antigo
Testamento representa da Bíblia.
Já sobre a
autoridade percebe-se pela narrativa dos evangelistas em que Jesus e os
apóstolos outorgam valor à mensagem do Antigo Testamento (Mt 5.17,18).
Uma terceira
razão é a unidade, pois há nos dois Testamentos uma interação em mensagem e em propósito
(Hb 1.1,2). O Antigo Testamento não é anulado pelo Novo e assim vice versa.
E por última
razão está a utilidade da mensagem, por exemplo, Deus conduziu os israelitas no
deserto, logo se conclui que Deus conduzirá a sua Igreja. Da mesma forma que
Deus levantou pessoas certas para estarem na liderança dos israelitas nos dias
hodiernos também haverá pessoas de Deus para auxiliarem a condução do novo
Israel pelos caminhos da vida.
I – ISRAEL PEREGRINA PELO DESERTO.
1- Israel chega a Mara (Êx 15.23).
2- Rumo ao Sinai (Êx 16.1).
Comentário:
Mara do
hebraico quer dizer amargoso, o surgimento do termo está associado com o poço
de água salobra no deserto de Sur. O deserto de Sur ficava entre o Egito e a
Palestina e conforme o termo original quer dizer muralha. Para os israelitas a
certeza da presença de Deus era notória, pois o que eles presenciaram no Mar
Vermelho foi à mão de Deus. Porém, agora estava em um deserto conhecido como
muralha e seriam provados por meio de um poço de água salobra. Sempre após
uma conquista haverá um teste final.
Os israelitas
em sua maioria murmuraram, ou seja, foram reprovados.
O maná não foi um fenômeno natural... Foi uma
provisão. Sobre providência cabe entender que é um dos decretos de Deus. Decreto
este em que Deus governa o mundo e de fato governa suprindo as necessidades dos
seus.
Foram
quarenta anos no deserto e em média foram três milhões de pessoas que saíram do
Egito. E agora? Comer o que? Viver de qual maneira? O que Israel deveriam fazer
era confiar no Senhor. Pois, o maná que tem como significado o que é isto?
Passou a ser o mantimento diário dos israelitas no deserto. Assim como os
israelitas necessitavam do maná diariamente, também a igreja necessita da
presença de Jesus diariamente.
II – ISRAEL NO MONTE SINAI.
1- O monte Sinai (Êx 19.2).
2- A peregrinação no Sinai.
Comentário:
Os anos dos
israelitas no deserto ensinam cinco limites humanos que são:
1- Limite em confiar. Logo após a travessia do mar vermelho
que foi precedido pelo cântico de Moisés e pela dança de Miriam com as mulheres
israelitas é revelado o primeiro limite de uma pessoa que estar no deserto o de
confiar. Pela primeira vez é citado o que tornou presente na palmilhação dos
israelitas no deserto (Ex 15.24), a murmuração, que neste caso foi com a
seguinte pergunta: o que havemos de beber? Demonstração direta que o povo não
confiava em Deus que os tirou do Egito.
2- Limite em participar. Já nos capítulos dezenove e vinte de Êxodo o
povo israelita tem a oportunidade de ouvir a voz de Deus, porém os mesmos
disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para
que não morramos (Ex 20.19). O povo não conseguiu se relacionar com Deus que os
tinha tirado do Egito. Logo o que impede o indivíduo relacionar com Deus é o
pecado.
3- Limite em
conquistar. De
doze homens que foram enviados para espiar a terra de Canaã apenas dois
continuaram crendo que a conquista seria real, pois quem tinha prometido era o
criador dos céus e da terra. Mas os outros tiveram medo dos habitantes da terra
que eram poderosos e gigantes, e cujas cidades eram fortes e grandes (Nm
13.28,33). O terceiro limite do povo israelita no deserto é o medo. Se Deus é
por nós o que temeremos?
4- Limite em
socializar. Corá,
Datã e Abirão são exemplos de pessoas que não possuí habilidades para o
relacionamento. Estes levantaram contra a liderança de Moisés, porém ao mesmo
tempo estava levantado contra a direção de Deus (Nm 16.1-3). Pois, quem tinha
escolhido e enviado a pessoa de Moisés para guiar o povo no deserto foi o Deus
de Abraão, de Isaque e de Jacó.
5- Limite em Ouvir. Os israelitas
poderiam ouvir as palavras de Calebe “Subamos animosamente e possuamo-la em
herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela” (Nm 13.30). Deste
episódio suje a seguinte pergunta: a quem estamos escutando? Os que creem na
promessa? Ou os que têm medo dos gigantes?
III – A IDOLATRIA DOS
ISRAELITAS.
1- O bezerro de ouro
(Êx 32.2-6).
2- Cuidado com a
idolatria.
3- A idolatria no
coração.
Comentário:
A idolatria
surge no Período do Dilúvio a Abraão. A narrativa histórica expõe que a
construção da torre de babel se formalizaria em culto idólatra. Portanto, aqui
suje a idolatria no contexto histórico da humanidade.
Imagine
quantas consequências à humanidade já sofreu por causa do pecado de idolatria
adorando aquele que não nada pode fazer (Sl 115. 4-8).
Todavia, um
ídolo é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus na vida humana – Antônio Gilberto.
OBRIGADO, DEUS O ABENÇOE.
ResponderExcluirIrmão Jackson Pereira nós que agradecemos. Que Deus lhe abençoe no ministério de Ensino da Palavra.
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