Subsídio da lição de EBD: Um Lugar de Adoração a DEUS no
Deserto.
O tabernáculo era o santuário portátil, onde a arca
da aliança e demais utensílios sagrados ficavam guardados e também eram
transportados. Em palavras claras tabernáculo significa tenda ou pavilhão.
Ao olhar para o tabernáculo os israelitas sentiam a
presença de Deus. Este era o objetivo, Deus ser sentido pelo seu povo. Em pleno
deserto lugar de desespero e de dor Deus estaria presente conduzindo os seus
filhos a prosseguirem. E habitarei no
meio deles (Êx 25.8) esta promessa relaciona com a confecção do
tabernáculo, porém, na Nova Aliança Jesus assim expressou a respeito desta
verdade: “E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro
Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo
não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois
ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para
vocês” (João 14.16-18).
I – AS
INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO.
1- O propósito divino.
2- As oferta.
3- Tudo segundo a ordenança divina (Ê 25. 8,9,40).
Comentário:
Ao tirar o povo de Israel do Egito Deus
tinha como próposito: livrar os
israelitas do espirito da escravidão, fazer com que a nação israelita fosse
dependente dEle e fazer do povo uma nação forte. Porém, para tornar os israelitas dependentes, Deus
ordena a construção do tabernáculo. O tabernáculo em atividade seria o meio
ideal para a comhunhão entre os filhos da elição e o Criador.
O tabernáculo deveria ser construido com
ofertas voluntárias. O voluntarialismo dos israelitas foi marcante ao ponto de
ofertarem mais do que era suficiente (Êx 39.5). Os judeus não reclamaram nem
lamentaram pela oferta pedida ao contrário foram voluntários e ofertaram com
liberalidade. Adoração ao Senhor é feita com as ações. E uma das ações
realizada pelo cristão que engrandece a Deus é a adoração realizada pela
contribuição.
A construção do tabernáculo deveria seguir
a ordenança divina. Duas são as partes do tabernáculo: o pátio e o lugar da
habitação de Deus.
II – O
PÁTIO DO TABERNÁCULO.
1- O pátio.
2- O altar dos holocaustos.
3- A pia de bronze.
Comentário:
O pátio media 22 metros de largura por 45
metros de comprimento e tinha uma única entrada. A única entrada ao pátio
passou a ser chamada de caminho. E no pátio havia o altar dos holocaustos e a
pia para purificação.
O altar possuia quatro pontas projetadas
como de chifre de animal que significava poder e proteção através do sacrifício.
Já a pia era utilizada para purificação
onde ocorria a lavagem cerimonial. Para adentarem ao lugar da habitação de Deus
os sacerdotes deveriam se lavar na pia.
Sendo Jesus o Caminho, logo Ele próprio é o
sacrifício que exerce poder e proteção para todos aqueles que chegaram e chegarão
à sua presença (Jo 1.12). Quando a lança perfurou o Senhor Jesus saiu água,
isto indica que Ele é a Água da Vida.
III – O
LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS.
1- O castiçal de ouro.
2- Os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 25.30).
3- O Santo dos santos e a arca da aliança (Êx 25.10-22).
Comentário:
A segunda parte do tabernáculo se divide em
Lugar Santo e o Santo dos Santos.
O Lugar Santo era de livre acesso aos
sacerdotes. Lugar onde ocorria a intercessão. Já o Santo dos Santos era
frequentado uma única vez no ano e somente pelo sumo sacerdote.
Utensílios
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Tipologia
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Castiçal
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Representava Jesus como a luz do mundo. No evangelho de
João (1.1-18) encontra-se a introdução do livro. E na introdução duas coisas
são marcantes: a identidade do Verbo e as obras do Verbo. Conforme os
versículos 3, 9, 13, e 18 as obras do verbo são criar, iluminar, regenerar e
revelar. Portanto, Jesus é a luz que ilumina o mundo.
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Mesa dos Pães
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Representava Jesus como o Pão da vida.
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O Altar do Incenso
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Representava Jesus como o mediador da Nova Aliança.
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Arca da Aliança
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Representava Jesus sendo Ele o próprio Deus. Na arca estavam
as pedras da lei, o maná (a presença do maná indicava a providência de Deus
para com os israelitas) e também a vara de Arão.
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Por fim, se a porta de acesso ao pátio era chamada
de Caminho, a porta de acesso ao Lugar Santo era chamada de Verdade e a porta
de acesso ao Santo dos Santos era chamada de Vida. Por isso, Jesus disse: Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao
Pai senão por mim (Jo14.6).
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