Jó e sua esposa: das percas a
restituição
Jó é um bom exemplo
de pessoa que compreendeu a alegria do Senhor. Ele perdeu tudo o que tinha, mas
não a sua integridade com Deus, pois a alegria do Senhor o sustentava. Jó era o homem mais rico do Oriente
(Jó 1.3), mas por provação de Deus teve como dissabor perder tudo que possuía.
Em sua soberania, Deus permitiu que o patriarca fosse provado, para mostrar a
Satanás que o homem que confia no Senhor pode perder tudo o que possui, mas nunca
deixará de confiar em Deus.
I – O DIA DA ANGÚSTIA.
O profeta Naum escreveu “O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que
confiam nele” (Na 1.7). Já o monarca e sábio Salomão assim expressou sobre
o dia da angústia: “Se te mostrares
frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena” (Pv 24.10).
1- Mensageiro de más
notícias. O dia angústia é desenrolado por notícias indesejáveis.
Assim ocorreu com o patriarca Jó, pois naquele dia só chegaram a ele pessoas
para lhe informar sobre as percas.
Por fim, o dia da angústia é também o dia de más
notícias.
2- As quatro percas de
Jó. A provação do patriarca se resume na palavra
perca e elas foram:
A primeira perca foi a dos
bens matérias: em questão de segundos o patriarca perdeu
toda riqueza.
Quinhentas juntas de bois e as quinhentas jumentas foram
tomadas pelos sabeus (notáveis por suas riquezas e por suas mercadorias).
Sete mil ovelhas foram queimadas por fogo que desceu do
céu.
Três mil camelos foram tomados pelos caldeus.
Segunda perca foi a
morte de seus filhos: antes que o terceiro
mensageiro terminasse a mensagem, o quarto já aproximava e transmitia a mais
dolorosa de todas as más notícias daquele dia: “a morte dos filhos”.
A terceira foi a perca
da saúde: Jó foi ferido com uma chaga maligna da cabeça
aos pés.
A quarta perca foi a do
incentivo da esposa: as palavras da esposa de Jó foram: amaldiçoa
a Deus e morre (Jó 2.9).
Em suma, o dia da angústia é o dia de percas.
II – A PERCA DA
ESPERANÇA.
“Amaldiçoa a Deus e morre”. Estas palavras da esposa de
Jó indica que ela não tinha mais esperança, ou seja, ela não acreditava na
mudança da situação. Para ela o certo era que seu esposo morreria. Ele não
resistiria à situação, pois estava se agravando.
Mas, o patriarca Jó pensava diferente “sei que meu
Redentor vive” (Jó 19.25). Para que o milagre ocorra é necessário que haja
confiança nas promessas de Deus.
A esperança de Jó era tão notável que ele permaneceu íntegro
ao Senhor mesmo com tantas percas. Pessoas que não são firmes nas promessas em
meio as tribulações se afastam do Senhor. Isto ocorre porque tais indivíduos
não estão firmados na Rocha que é Jesus.
III – A RESTITUIÇÃO.
Deus abençoou a Jó de maneira que ele recebeu tudo em
dobro. Porém, isto ocorreu após a oração de Jó por seus amigos. Um empecilho
grave que impede os cristãos de serem abençoados é a negligência a oração. E outro
empecilho é a oração limitada também conhecida como a oração para o eu: eu
quero, eu preciso. Entretanto com o patriarca Jó a lição é diferente, pois é
necessário orar e orar por amigos que nos abandonaram em momentos difíceis ou
foram acusadores e não apoiadores.
Portanto, da vivência de Jó fazendo aplicação à nossa
vida deveremos entender que tudo ocorre para o nosso bem (Rm 8.28).
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