Deus é Fiel

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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Jó e sua esposa: das percas a restituição


Jó e sua esposa: das percas a restituição
Jó é um bom exemplo de pessoa que compreendeu a alegria do Senhor. Ele perdeu tudo o que tinha, mas não a sua integridade com Deus, pois a alegria do Senhor o sustentava. Jó era o homem mais rico do Oriente (Jó 1.3), mas por provação de Deus teve como dissabor perder tudo que possuía. Em sua soberania, Deus permitiu que o patriarca fosse provado, para mostrar a Satanás que o homem que confia no Senhor pode perder tudo o que possui, mas nunca deixará de confiar em Deus.
I – O DIA DA ANGÚSTIA.
O profeta Naum escreveu “O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele” (Na 1.7). Já o monarca e sábio Salomão assim expressou sobre o dia da angústia: “Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena” (Pv 24.10).
1- Mensageiro de más notícias. O dia angústia é desenrolado por notícias indesejáveis. Assim ocorreu com o patriarca Jó, pois naquele dia só chegaram a ele pessoas para lhe informar sobre as percas.
Por fim, o dia da angústia é também o dia de más notícias.
2- As quatro percas de Jó. A provação do patriarca se resume na palavra perca e elas foram:
A primeira perca foi a dos bens matérias: em questão de segundos o patriarca perdeu toda riqueza.
Quinhentas juntas de bois e as quinhentas jumentas foram tomadas pelos sabeus (notáveis por suas riquezas e por suas mercadorias).
Sete mil ovelhas foram queimadas por fogo que desceu do céu.
Três mil camelos foram tomados pelos caldeus.
Segunda perca foi a morte de seus filhos: antes que o terceiro mensageiro terminasse a mensagem, o quarto já aproximava e transmitia a mais dolorosa de todas as más notícias daquele dia: “a morte dos filhos”.
A terceira foi a perca da saúde: Jó foi ferido com uma chaga maligna da cabeça aos pés.
A quarta perca foi a do incentivo da esposa: as palavras da esposa de Jó foram: amaldiçoa a Deus e morre (Jó 2.9).
Em suma, o dia da angústia é o dia de percas.
II – A PERCA DA ESPERANÇA.
“Amaldiçoa a Deus e morre”. Estas palavras da esposa de Jó indica que ela não tinha mais esperança, ou seja, ela não acreditava na mudança da situação. Para ela o certo era que seu esposo morreria. Ele não resistiria à situação, pois estava se agravando.
Mas, o patriarca Jó pensava diferente “sei que meu Redentor vive” (Jó 19.25). Para que o milagre ocorra é necessário que haja confiança nas promessas de Deus.
A esperança de Jó era tão notável que ele permaneceu íntegro ao Senhor mesmo com tantas percas. Pessoas que não são firmes nas promessas em meio as tribulações se afastam do Senhor. Isto ocorre porque tais indivíduos não estão firmados na Rocha que é Jesus.
III – A RESTITUIÇÃO.
Deus abençoou a Jó de maneira que ele recebeu tudo em dobro. Porém, isto ocorreu após a oração de Jó por seus amigos. Um empecilho grave que impede os cristãos de serem abençoados é a negligência a oração. E outro empecilho é a oração limitada também conhecida como a oração para o eu: eu quero, eu preciso. Entretanto com o patriarca Jó a lição é diferente, pois é necessário orar e orar por amigos que nos abandonaram em momentos difíceis ou foram acusadores e não apoiadores.
Portanto, da vivência de Jó fazendo aplicação à nossa vida deveremos entender que tudo ocorre para o nosso bem (Rm 8.28).

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