Deus é Fiel

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

AÇÕES DE JESUS NA SINAGOGA.


AÇÕES DE JESUS NA SINAGOGA.
Entraram em Cafarnaum e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava.
E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.
E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, Dizendo:
Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele.
Então o espírito imundo, convulsionando-o, e clamando com grande voz, saiu dele.
E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!
E logo correu a sua fama por toda a província da Galiléia. (Mc 1.21-28).
Segundo dados históricos as sinagogas que significa assembleia ou congregação, teve origem no período em que os judeus estavam exilados na Babilônia.  Os judeus para serem edificados espiritualmente conforme as suas práticas acharam por bem construir locais para reuniões espirituais e também para discutirem questões sociais e, entre elas o futuro de seus filhos, pois a sinagoga era um lugar especifico para a educação das crianças.  Jesus em seu ministério público, isto é, o período que Jesus outorgou tempo para propagar as boas novas de Justiça a todos os homens viu as sinagogas com dois objetivos básicos: ensinar e curar. (Lc 6.6-11).
SINAGOGA CASA DE REUNIÃO
Jesus sendo o Mestre dos mestres poderia muito bem não comparecer nas Sinagogas, porém o Mestre Jesus não estava em busca de aplausos e nem mesmo atrás de novidades correlacionadas com a informação. A pretensão de Jesus era outorgar conhecimento sobre o Reino de Deus e outorgar paz para as almas aflitas (Mc 1.21; Mt 11.28).
1- Sinagoga versus o Templo. Na narrativa bíblica percebe-se que as sinagogas eram bem distintas do templo. No templo ocorriam os sacrifícios e rituais conforme a Lei. Já nas sinagogas as orações e pregações eram realizadas constantemente.
O templo era único, enquanto as sinagogas estavam espalhadas por toda região onde houvesse judeus. Logo, o templo se restringia a poucos, já a sinagoga era o lugar certo para a compreensão de Deus e da sua vontade. No templo se reunia a elite judaica, porém na sinagoga estavam pessoas com prontidão para aprenderem a Lei.
No templo havia três portas conhecidas pelos seguintes nomes: Caminho, Verdade e Vida. A porta conhecida como caminho conduzia o bom judeu ao sacrifício e a purificação. Já porta conhecida como Verdade conduzia o judeu a uma vida de oração e de satisfação. Por fim, a porta conhecida como Vida indicava a presença de Deus. No lugar Santo do Santo apenas o sumo sacerdote poderia chegar e apenas uma vez por ano tendo uma corda marrada ao seu corpo caso estivesse em pecado fosse tirado puxado pelos sacerdotes.
As mulheres não podiam de maneira alguma tomar frente dos trabalhos nas sinagogas. Para elas cabia ouvir e aprender sem manifestação alguma. Caso houvesse quinhentas mulheres presentes e menos de dez homens a realização da atividade do dia não poderia ser iniciado.
PRIMEIRA AÇÃO DE JESUS NA SINAGOGA – ENSINO.
Paulo escreveu: “se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7). Ninguém ensinou e nem falou como Jesus, assim concluíram os oficiais que foram até Ele para prendê-lo (Jo 7.46). Conforme Mc 1.22, Jesus ensinava como tendo autoridade e o seu ensino era diferente dos ensinos dos escribas.
Os escribas do período de Jesus não tinham autoridade no ensino por três motivos: não dedicavam ao ensino, não eram humildes e não conheciam de fato o motivo pelo qual foram chamados. Como escribas eles deveriam saber a real motivação que levou a ser escrito o livro de Jonas. O livro de Jonas foi escrito para servir de estímulo a qualquer mestre ou professor a melhorar seus métodos de ensino, pois tal livro é didático e os escribas deveriam conhecer o propósito pelo qual foram vocacionados, porém Jesus é o Mestre dos mestres.
Em seu ministério Jesus ministrou os ensinos bíblicos com quatro propósitos definidos. O primeiro propósito foi ensinar sobre o Reino de Deus. O segundo propósito dos ensinos do Mestre foi discipular pessoas para que estas viessem a serem alicerçadas com e pelo autêntico ensino do Evangelho. Terceiro propósito do ensino de Jesus era preparativo, isto é, Jesus ensinava para enviar seus discípulos. E por fim, o quarto propósito era ensinar sobre os assuntos escatológicos.
Em suma, os ensinos de Jesus despertava a admiração por parte do público.
SEGUNDA AÇÃO DE JESUS NA SINAGOGA – LIBERTAR.
Entre os presentes na sinagoga havia um homem cativo por espírito imundo. O ensino produzido por Jesus provocou a manifestação demoníaca de forma que o espírito imundo “exclamou, dizendo Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus” (Mc 1.24).
O presente texto (Mc 1.24-26) deixa bem nítida algumas verdades:
A primeira verdade estar relacionada com a quantidade de demônios. Marcos escreve primeiramente “espírito imundo”, porém, dando continuidade ele narra a fala do espírito no plural “temos... destruir-nos”, logo se conclui que havia demônios e não um demônio.
Já a segunda verdade é o repúdio a Cristo por parte dos demônios.
Terceira verdade estar relacionada com o reconhecimento da santidade de Jesus por parte do espírito imundo. O ser humano que quer viver em santificação desperta o ódio e o desespero aos espíritos imundos.
Já a última verdade se resume com a autoridade de Jesus sobre os espíritos imundos. A igreja tem que saber que o nome de Jesus é poderoso para libertar todos aqueles que necessitam de milagre.
Portanto, assim como Jesus ensinou e libertou na sinagoga nos dias atuais a igreja precisa compreender que a missão continua sendo a mesma. Quando o evangelho é ensinado pelos obreiros da igreja moderna Jesus estar trabalhando e agindo para o bem daqueles que nEle espera, por isso, é necessário que a igreja continue firme e constante, sempre abundante na obra do Senhor (1 Co 15.58).

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