Subsídio
para a E.B.D – Não Furtarás
O oitavo
mandamento outorga direito ao indivíduo em possuir bens, e estes bens não
poderão ser furtados.
Na
desobediência ao oitavo mandamento percebe-se que a paz será inexistente, pois
não haverá respeito pela propriedade do próximo.
Logo, quando
não há furto em um ambiente, a paz e o respeito tornam-se notórios e são
percebíveis pela sociedade.
I – O OITVAO
MANDAMENTO
1- Abrangência.
2-
Objetivo.
3-
Contexto.
Comentário:
O oitavo mandamento abrange a qualquer
negócio com vantagem ilícita e também com ações em que alguém se torna vítima
da injustiça.
Para Coelho:
Deus abençoa uma vida
produtiva de trabalho, e abençoa os bens trazidos para casa de forma justa. Por
isso, Ele espera que a propriedade seja preservada de ataques, e para isso
proíbe o furto e o roubo. O furto é a retirada furtiva dos bens de uma pessoa,
e o roubo, geralmente, tem o emprego da intimidação ou da violência. Em ambos
os casos, Deus condena os bens adquiridos por meios ilícitos.
Não podemos tirar vantagens de
outras pessoas, pois isso também é uma forma de furto. Se desejamos ter bens,
que sejam adquiridos de forma lícita, permitida por Deus e debaixo da sua
bênção. (2013, p.75).
Os objetivos do oitavo mandamento são:
Proteção pelos bens
alheios.
Respeito pelos bens
alheios.
Proporcionar aos
israelitas o entendimento que o trabalho é um recurso para que cada um
conquiste o sustento e o suprimento das necessidades próprias.
O oitavo mandamento está diretamente
associado com o furto de pessoas. Fenômeno social que na atualidade são
chamados de tráfico de pessoas.
II – LEGISLAÇÃO MOSAICA SOBRE O FURTO
1- A
pena por furto de bois e ovelhas.
2-
Furto à noite com o arrombamento.
3- O
ladrão do dia.
Comentário:
O ladrão teria que restituir o que foi
roubado, caso não tivesse a condição para a restituição, o mesmo, seria vendido
como escravo.
Nos tempos antigos o escravo chegava a tal
situação pelos seguintes motivos: pobreza, derrota e dívida.
A pobreza fez com que muitos homens e muitas
famílias passassem pela humilhação da escravidão.
Quando um povo era vencido por outro, os
moradores da nação vencida eram transformados em escravos.
Por fim, por não conseguir pagar as dívidas,
inúmeras pessoas passaram pela humilhação da escravidão. Lembrando que o ladrão
ao ser pego no ato pecaminoso e por não ter condição de repor o que teria sido
roubado se transformaria em um escravo.
III – SOBRE OS DANOS MATERIAIS
1-
Animal solto.
2- A
queimada involuntária.
3- O
furto e o ladrão.
Comentário:
O oitavo mandamento é categórico na
responsabilidade de assegurar o bem-estar da sociedade. Sendo que para que
ocorra o bem-estar social é necessário que haja bom senso, pois até na criação
dos animais não pode perturbar a paz do vizinho.
IV – O TRABALHO
1- Uma
bênção.
2- Os
bens.
3- O
Novo Testamento.
Comentário:
Sendo a prosperidade fruto da obediência
torna se necessário entender a doutrina bíblica da mordomia cristã no que
corresponde ao dízimo e a oferta. O dízimo foi instituído por Deus para que
haja mantimento. Porém o dízimo não foi instituído no período da lei, mas sim
anterior a dispensação da lei e o próprio Jesus ratificou a observância do
dízimo (Mt 23.23). No texto áureo do tema dízimo haverá um mandamento, trazei todos os dízimos, haverá um desafio, fazei prova de mim e também haverá uma promessa se não abrir
as janelas do céu (Ml 3.10). Além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre
mordomia cristã enfatizam também as ofertas. Sobre ofertas existem alguns
princípios importantes, quatro em especial: o princípio da
motivação, o que de
fato leva as pessoas a contribuir (2 Co 9.7); o princípio da
distribuição, ou seja, o
que indivíduo possui, possui para distribuir; o princípio da
proporção, a colheita
é pela proporção que plantio (2Co 9.6) e em quarto o princípio da
provisão, Deus é fiel
e proverá o necessário para os seus servos. Sendo obediente nos dízimos e nas
ofertas o cristão colherá de Deus o melhor para a sua vida em todas as áreas
sejam elas; física, emocional, profissional, ministerial e principalmente
espiritual.
Se o primeiro meio para alcançar a prosperidade é ser fiel o
segundo é ser dedicado ao labor diário, ou seja, é trabalhar. Ninguém alcançará
a verdadeira prosperidade sem trabalho, lembrando que o trabalho dignifica o
ser humano.
Em terceiro, a prosperidade está relacionada
aos cuidados com a obra missionária. Quando o servo de Deus se entrega a obra
missionária colherá todos os frutos provindos da dedicação e entrega a
proclamação do Reino de Deus.
Em quarto os cuidados com nossos líderes,
Paulo assim escreveu aos tessalonicenses: e rogamos-vos, irmãos, que reconheçais
os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoesta;
e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz
entre vós (2 Ts 5. 12,13).
Referência:
COELHO, Alexandre. DANIEL,
Silas. Uma Jornada de Fé. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013.
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