Deus é Fiel

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segunda-feira, 2 de março de 2015

Subsídio para a E.B.D – Não Furtarás


Subsídio para a E.B.D – Não Furtarás
O oitavo mandamento outorga direito ao indivíduo em possuir bens, e estes bens não poderão ser furtados.
Na desobediência ao oitavo mandamento percebe-se que a paz será inexistente, pois não haverá respeito pela propriedade do próximo.
Logo, quando não há furto em um ambiente, a paz e o respeito tornam-se notórios e são percebíveis pela sociedade.
I – O OITVAO MANDAMENTO
1- Abrangência.
2- Objetivo.
3- Contexto.
Comentário:
O oitavo mandamento abrange a qualquer negócio com vantagem ilícita e também com ações em que alguém se torna vítima da injustiça.
Para Coelho:
Deus abençoa uma vida produtiva de trabalho, e abençoa os bens trazidos para casa de forma justa. Por isso, Ele espera que a propriedade seja preservada de ataques, e para isso proíbe o furto e o roubo. O furto é a retirada furtiva dos bens de uma pessoa, e o roubo, geralmente, tem o emprego da intimidação ou da violência. Em ambos os casos, Deus condena os bens adquiridos por meios ilícitos.
Não podemos tirar vantagens de outras pessoas, pois isso também é uma forma de furto. Se desejamos ter bens, que sejam adquiridos de forma lícita, permitida por Deus e debaixo da sua bênção. (2013, p.75).
Os objetivos do oitavo mandamento são:
Proteção pelos bens alheios.
Respeito pelos bens alheios.
Proporcionar aos israelitas o entendimento que o trabalho é um recurso para que cada um conquiste o sustento e o suprimento das necessidades próprias.
O oitavo mandamento está diretamente associado com o furto de pessoas. Fenômeno social que na atualidade são chamados de tráfico de pessoas.
II – LEGISLAÇÃO MOSAICA SOBRE O FURTO
1- A pena por furto de bois e ovelhas.
2- Furto à noite com o arrombamento.
3- O ladrão do dia.
Comentário:
O ladrão teria que restituir o que foi roubado, caso não tivesse a condição para a restituição, o mesmo, seria vendido como escravo.
Nos tempos antigos o escravo chegava a tal situação pelos seguintes motivos: pobreza, derrota e dívida.
A pobreza fez com que muitos homens e muitas famílias passassem pela humilhação da escravidão.
Quando um povo era vencido por outro, os moradores da nação vencida eram transformados em escravos.
Por fim, por não conseguir pagar as dívidas, inúmeras pessoas passaram pela humilhação da escravidão. Lembrando que o ladrão ao ser pego no ato pecaminoso e por não ter condição de repor o que teria sido roubado se transformaria em um escravo.
III – SOBRE OS DANOS MATERIAIS
1- Animal solto.
2- A queimada involuntária.
3- O furto e o ladrão.
Comentário:
O oitavo mandamento é categórico na responsabilidade de assegurar o bem-estar da sociedade. Sendo que para que ocorra o bem-estar social é necessário que haja bom senso, pois até na criação dos animais não pode perturbar a paz do vizinho.
IV – O TRABALHO
1- Uma bênção.
2- Os bens.
3- O Novo Testamento.
Comentário:
Sendo a prosperidade fruto da obediência torna se necessário entender a doutrina bíblica da mordomia cristã no que corresponde ao dízimo e a oferta. O dízimo foi instituído por Deus para que haja mantimento. Porém o dízimo não foi instituído no período da lei, mas sim anterior a dispensação da lei e o próprio Jesus ratificou a observância do dízimo (Mt 23.23). No texto áureo do tema dízimo haverá um mandamento, trazei todos os dízimos, haverá um desafio, fazei prova de mim e também haverá uma promessa se não abrir as janelas do céu (Ml 3.10). Além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre mordomia cristã enfatizam também as ofertas. Sobre ofertas existem alguns princípios importantes, quatro em especial: o princípio da motivação, o que de fato leva as pessoas a contribuir (2 Co 9.7); o princípio da distribuição, ou seja, o que indivíduo possui, possui para distribuir; o princípio da proporção, a colheita é pela proporção que plantio (2Co 9.6) e em quarto o princípio da provisão, Deus é fiel e proverá o necessário para os seus servos. Sendo obediente nos dízimos e nas ofertas o cristão colherá de Deus o melhor para a sua vida em todas as áreas sejam elas; física, emocional, profissional, ministerial e principalmente espiritual.
Se o primeiro meio para alcançar a prosperidade é ser fiel o segundo é ser dedicado ao labor diário, ou seja, é trabalhar. Ninguém alcançará a verdadeira prosperidade sem trabalho, lembrando que o trabalho dignifica o ser humano.
Em terceiro, a prosperidade está relacionada aos cuidados com a obra missionária. Quando o servo de Deus se entrega a obra missionária colherá todos os frutos provindos da dedicação e entrega a proclamação do Reino de Deus.
Em quarto os cuidados com nossos líderes, Paulo assim escreveu aos tessalonicenses: e rogamos-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoesta; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós (2 Ts 5. 12,13).
Referência:
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

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