Deus é Fiel

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terça-feira, 17 de abril de 2018

Culto de Doutrina: Sofrimento versus Glorificação


Sofrimento versus Glorificação
Texto: Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimento que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir (1Pe 1.10,11).
O sofrimento de Cristo é de fato evidente em seu ministério terreno, perceptível na agonia da cruz, pois o Seu sofrimento inicia-se anteriormente à crucificação e se conclui com as técnicas desenvolvidas para produzir a dor até a condução da morte. Porém, após a dor e a morte, a glória se manifestou. Logo, o objetivo do presente estudo é compreender que assim como Cristo sofreu e foi glorificado, de fato isto ocorrerá com todos os cristãos que permanecerem firmes até o fim.
Cristo: sofrimento e glória
1- O sofrimento. A popularidade de Jesus provocou a inveja e o ciúme da parte dos líderes religiosos. Fato que se transformou em sofrimento.
1.1- Sofrimento anterior à crucificação. Sofrimento dividido em cinco frases:
A) Primeira frase, Ele entristeceu – Mateus 26.37. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
B) Segunda frase, Ele foi abandonado – Mateus 26.56. Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
C) Terceira frase, Ele foi espancado – Mateus 26.67. Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhaladas, e outros o esbofeteavam.
D) Quarta fase, Ele foi julgado – Mateus 26.57, 27.2. E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.
E) Quinta frase, Ele foi humilhado – Mateus 27.28-31. E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate; E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.
1.2- Sofrimento no momento da crucificação. Segundo a tradição cristã os malfeitores que foram crucificados com Jesus eram chamados de Dimas e Gestas. E a cruz de Jesus possuía aproximadamente 130 quilos.
A) Sobre o tempo de Jesus na cruz. Foi Ele crucificado na hora terceira (Mc 15.25) e morto um pouco mais da hora nona (Mc 15.34-37). Segundo Myer Pearlman “a crucificação era uma morte longa e dolorosa e a vítima podia continuar assim até por 36 horas”.
B) As pessoas perto da cruz. Três atitudes são ilustradas pelas pessoas que se aproximaram da cruz de Cristo.
A primeira atitude corresponde com os soldados que se posicionaram com indiferença.  A segunda atitude refere aos religiosos que posicionaram em oposição. Já a terceira atitude corresponde com os próximos de Jesus que esteve ao lado dEle nos pés da cruz, isto se refere a simpatia.
C) A doutrina da cruz. A morte de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor.
A morte de Jesus também foi uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus.
Em terceiro a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6).
2- A glória. A morte de Jesus seria a ocorrência que desenrolaria anteriormente à glorificação, pois a ressurreição ratificaria as palavras, as obras e a morte de Jesus, glorificação que é bem compreendida nas palavras do salmista Davi:
Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é este Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra (Salmos 24.7,8).
O sofrimento do cristão
O evangelista João registrou as seguintes palavras: tenho vos dito isto porque no mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo eu venci o mundo (Jo 16.33).
Tenho vos dito isto, frase que confirma as palavras dos capítulos 13 ao 16. Pois, no capítulo 13, Jesus instrui os discípulos a amarem uns aos outros. No capítulo 14, a seguirem no caminho. No capítulo 15, a permanecerem na Videira Verdadeira. No capítulo 16, a serem guiados pelo Espírito Santo.
Assim, como o Senhor Jesus passou por situações adversas o cristão também passará. Tal verdade foi vivenciada por inúmeros cristãos no decorrer da história da igreja. Fato que confirma a palavra do Senhor Jesus.

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