Ética Cristã e Suicídio
A presente lição tem
como objetivo geral apresentar que o suicídio está na contramão
da vontade de Deus para o crente. Tendo como ponto central, Deus é quem deve ter a última palavra a respeito da vida.
O suicídio é definido
pela seguinte descrição: retirar a própria vida. Fato que não deve ser
analisado apenas pela ótica social, mas que de fato corresponde com a realidade
imaterial, pois as causas do suicídio não são apenas de
origem sociais; elas possuem elementos de natureza espiritual (BAPTISTA,
p. 68).
I – O
SUICÍDIO NAS ESCRITURAS E NO MUNDO
1- No Antigo Testamento.
2- No Novo Testamento.
3- O suicídio no mundo.
Comentário:
O presente tópico tem
como objetivo específico descrever o
suicídio nas Escrituras e no mundo, focando em uma análise
abrangente entre o Antigo e Novo Testamento.
Seis casos de
suicídio são encontrados na narrativa Bíblica, são eles:
1- Primeiro caso, o
de Sansão. Porém, este é analisado como sacrifício de guerra e não como caso de
suicídio.
2- Segundo caso, o de
Saul.
3- Terceiro, o
escudeiro de Saul.
4- Quarto, o caso de
Aitofel.
5- Quinto caso, o rei
Zinri.
6- Sexto caso, Judas
Iscariotes. Conforme Mateus: E
ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar
(Mt 27.5).
Sobre a morte de
Judas assim também escreveu Lucas:
Ora, este adquiriu um campo com o galardão da
iniquidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se
derramaram (At 1.18).
Ao analisar as duas
citações conclui-se que Judas foi-se enfocar em uma árvore que estava no alto
de um precipício e provavelmente o galho da árvore ou a corda teria se quebrado
e o corpo ao ser precipitado rebentou ao meio.
Por fim, Judas era um
homem materialista e ansiava para obter poder no reino terreno. Por tal visão
Judas foi desmoralizado em cada ensinamento do Senhor Jesus, perdendo então a
motivação por não compartilhar a visão messiânica. Judas rejeita ao ministério
do Messias e decide trair o Mestre. Judas se arrependeu (Mt 27.3), mas de
maneira negativa, isto é, reconheceu o pecado, porém não voltou para Cristo,
tendo como resultado um ato ainda pior, o suicídio.
II –
OS TIPOS DE SUICÍDIO
1- Suicídio convencional.
2- Suicídio pessoal.
3- Suicídio sacrificial.
Comentário:
Elencar
os tipos de suicídio é o objetivo
específico do presente tópico.
Primeiramente se
destaca o suicídio convencional que corresponde com o suicídio provocado pelas
tradições.
Em segundo o suicídio
pessoal que se caracteriza por ser considerado a busca por soluções ou a fuga dos
problemas.
Já em terceiro o
suicídio sacrificial, isto é, morte em prol dos outros. O que não o torna um
tipo clássico de suicídio, mas o correlaciona com um ato de amor.
III –
O POSICIONAMENTO CRISTÃO PARA O SUICÍDIO
1- O posicionamento teológico.
2- O posicionamento ético.
Comentário:
Apontar
os posicionamentos teológico e ético a respeito do suicídio é o
objetivo específico deste tópico.
Conforme o
posicionamento teológico o suicídio é pecado, pois fere a Palavra de Deus
quando ensina que não é permitido matar. Quem outorga a vida é Deus, logo quem
tem o direito de tirá-la também é Deus.
Por fim, o posicionamento
conforme a ética cristã também condena o ato do suicídio, pois o suicida viola
o mandamento divino, banaliza a vida e demonstra ingratidão a Deus, sem
contabilizar a falta de confiança em Deus.
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo.
Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
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