Ética Cristã e Ideologia de Gênero
A presente lição tem
como objetivo geral justificar a gravidade da ideologia de gênero
na educação. Tendo como ponto central, apesar
do espírito relativista de nosso tempo, a Palavra de Deus não muda.
A lição tem como texto áureo Gênesis 1.27, texto que destaca as seguintes
palavras: E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o
criou; macho e fêmea os criou.
É notável nos primeiros
capítulos de Gênesis a configuração de família nuclear, formada por um homem e
uma mulher, Deus criou macho e fêmea, isto identifica o processo da criação da
família ser monogâmico e heterossexual.
I – IDEOLOGIA
DE GÊNERO
1- Definição de ideologia.
2- Ideologia de gênero.
3- Marxismo e feminismo como fonte dessa ideologia.
Comentário:
O primeiro tópico tem
como objetivo específico, explicar ideologia de gênero. O termo ideologia pode
ser definido como o estudo da ideia, porém no seu abranger corresponde com o conjunto de ideias que se propõe a orientar o
comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individualmente,
seja em sociedade (BAPTISTA, p.17).
Portanto, a ideologia
de gênero corresponde com a propagação das ideias centrais da ausência de sexo,
composta por ativistas que justificam seus preceitos dizendo que o indivíduo
nasce neutro, pois o ser masculino e feminino são construções culturais
impostas pela sociedade no decorrer da história.
A bandeira dos
ativistas da ideologia de gênero é justificada pela presença dos problemas
sociais, ou seja, instruindo a sociedade sobre as questões de gênero, para
eles, a sociedade estará resolvendo problemas históricos, porém os seres
humanos poderão e deverão viver sem
preconceito, mas não podemos impor a uma criança uma fantasia de sexo “plural”
como forma de felicidade, pois estaremos mudando a natureza das coisas, o curso
da história, e veremos em um futuro bem próximo o retorno como problemas sociais
gerados pelas relações conflitantes que se desenvolveram. O ser humano não é
tecnologia, portanto não pode ser tratado com ela, e sim com amor e direitos
(LOBO, p.18).
Por fim, percebe-se
que a ideologia marxista por meio do seu idealizador e seguidores tem como
objetivo por meio da ideologia de gênero destruir o modelo de família monogâmico,
patriarcal e heterossexual.
II –
CONSEQUENCIAS DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
1- Troca de papéis entre homens e mulheres.
2- Confusão de identidade para o ser humano.
3- Desvalorização do casamento e da família.
Comentário:
O presente tópico tem
como objetivo específico arrazoar a respeito das consequências da ideologia de
gênero. Pois, o papel da mulher na família não poderá ser esquecido e
menosprezado. Sendo que o destaque deste papel poderá ser definido pela palavra
submissão. A submissão da esposa trata-se da humildade, passividade e
dependência para com o esposo. Ser humilde no relacionamento não requer o
silêncio quando o lar é ameaçado, mas trata-se de uma das virtudes da mulher
sábia, pois a humildade fortalece o convívio e proporciona resultados
positivos. A passividade da esposa é notada na maneira conforme, a mesma, se
posiciona na administração do lar no que corresponde ao falar, ao ouvir e ao
agir. Já a dependência feminina é uma questão física e não financeira, pois a mulher
torna-se carne e osso do marido.
Para Allen; Radmacher e House:
O
apóstolo Paulo exorta aos maridos a amar a esposa como a seu próprio corpo,
está de fato dizendo que eles devem amá-la do mesmo modo que amam a si mesmos.
Nunca se esperou que o homem tivesse esse amor profundo pela esposa no mundo
pagão de Roma e da Grécia (p. 513).
Conforme o
comparativo entre as culturas percebe que é de suma importância que os cristãos
sejam exemplos na prática do amor. Pois, tendo como base Efésios 5. 25, 28, 29,
31, e 33, o amor do marido para com a esposa é identificado pela entrega, pelo
sustendo, pelo cuidado em não aborrecer a esposa e pelo abandono da zona de
conforto.
Portanto, papéis como
estes e como os definidos pela sexualidade biológica, os defensores da ideologia
de gênero pretendem desassocia-los, objetivando uma confusão de identidade para
com o ser humano ao ponto de conduzir o desaparecimento da família no seu
formato Bíblico, fator que não ocorrerá, pois a família é uma instituição
divina, criada antes do pecado que tem prevalecido diante dos ataques do pecado
e que prevalecerá mediante os ataques da sociedade pós-moderna.
III –
O IDEAL DIVINO QUANTO AOS SEXOS
1- Criação de dois sexos.
2- Casamento monogâmico e heterossexual.
3- Educação dos filhos com distinção dos sexos.
Comentário:
O terceiro tópico
apresenta o seguinte objetivo: mostrar o ideal divino quanto aos sexos.
Primeiro Deus criou
macho e fêmea, isto é, Deus criou homem e mulher. Logo, o sexo do indivíduo
está associado com os órgãos genitais e também com as formas do corpo.
Já por segundo, Deus
constituiu o relacionamento monogâmico, isto é, um homem e uma mulher.
[...]
O fato de o homem deixar pai e mãe e “apegar-se-á à sua mulher” remete a dois
princípios fundamentais: a heterossexualidade, pois o casamento é entre um
homem e uma mulher; e a monogamia, porque está escrito “a sua mulher” e não “as
suas mulheres”. O homem deve se casar com uma só mulher. O terceiro princípio é
o da indissolubilidade, “e serão ambos uma carne”. (SOARES,
p. 154).
Por fim, em terceiro
é necessário que os pais instruam os filhos conforme os princípios Bíblicos,
pois corresponde com o ideal divino para com os cristãos. Ensinar
valores não é criar na criança um conjunto de hábitos mecânicos, nem criar
cercas ou barreiras de proteção omitindo-lhe a realidade, mas é levar a criança
a descobrir os conceitos do certo e do errado, ajudando-a a construir sua
própria estrutura de juízo moral e a formar Deus em sua mente (LOPES, p. 365).
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões
morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
LOBO, Marisa. Família em perigo, o que todos devem saber
sobre a ideologia de gênero. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2016.
LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia Pastoral: a ciência do conhecimento humano como aliada
ministerial. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo
comentário Bíblico Novo Testamento. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
SOARES, Ezequias. A
Razão da nossa fé, assim cremos, assim vivemos. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
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