Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 1 de abril de 2018

Subsídio da EBD: Ética Cristã e Ideologia de Gênero


Ética Cristã e Ideologia de Gênero
A presente lição tem como objetivo geral justificar a gravidade da ideologia de gênero na educação. Tendo como ponto central, apesar do espírito relativista de nosso tempo, a Palavra de Deus não muda. A lição tem como texto áureo Gênesis 1.27, texto que destaca as seguintes palavras: E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
É notável nos primeiros capítulos de Gênesis a configuração de família nuclear, formada por um homem e uma mulher, Deus criou macho e fêmea, isto identifica o processo da criação da família ser monogâmico e heterossexual.
I – IDEOLOGIA DE GÊNERO
1- Definição de ideologia.
2- Ideologia de gênero.
3- Marxismo e feminismo como fonte dessa ideologia.
Comentário:
O primeiro tópico tem como objetivo específico, explicar ideologia de gênero. O termo ideologia pode ser definido como o estudo da ideia, porém no seu abranger corresponde com o conjunto de ideias que se propõe a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individualmente, seja em sociedade (BAPTISTA, p.17).
Portanto, a ideologia de gênero corresponde com a propagação das ideias centrais da ausência de sexo, composta por ativistas que justificam seus preceitos dizendo que o indivíduo nasce neutro, pois o ser masculino e feminino são construções culturais impostas pela sociedade no decorrer da história.
A bandeira dos ativistas da ideologia de gênero é justificada pela presença dos problemas sociais, ou seja, instruindo a sociedade sobre as questões de gênero, para eles, a sociedade estará resolvendo problemas históricos, porém os seres humanos poderão e deverão viver sem preconceito, mas não podemos impor a uma criança uma fantasia de sexo “plural” como forma de felicidade, pois estaremos mudando a natureza das coisas, o curso da história, e veremos em um futuro bem próximo o retorno como problemas sociais gerados pelas relações conflitantes que se desenvolveram. O ser humano não é tecnologia, portanto não pode ser tratado com ela, e sim com amor e direitos (LOBO, p.18).
Por fim, percebe-se que a ideologia marxista por meio do seu idealizador e seguidores tem como objetivo por meio da ideologia de gênero destruir o modelo de família monogâmico, patriarcal e heterossexual.
II – CONSEQUENCIAS DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
1- Troca de papéis entre homens e mulheres.
2- Confusão de identidade para o ser humano.
3- Desvalorização do casamento e da família.
Comentário:
O presente tópico tem como objetivo específico arrazoar a respeito das consequências da ideologia de gênero. Pois, o papel da mulher na família não poderá ser esquecido e menosprezado. Sendo que o destaque deste papel poderá ser definido pela palavra submissão. A submissão da esposa trata-se da humildade, passividade e dependência para com o esposo. Ser humilde no relacionamento não requer o silêncio quando o lar é ameaçado, mas trata-se de uma das virtudes da mulher sábia, pois a humildade fortalece o convívio e proporciona resultados positivos. A passividade da esposa é notada na maneira conforme, a mesma, se posiciona na administração do lar no que corresponde ao falar, ao ouvir e ao agir. Já a dependência feminina é uma questão física e não financeira, pois a mulher torna-se carne e osso do marido.
Para Allen; Radmacher e House:
O apóstolo Paulo exorta aos maridos a amar a esposa como a seu próprio corpo, está de fato dizendo que eles devem amá-la do mesmo modo que amam a si mesmos. Nunca se esperou que o homem tivesse esse amor profundo pela esposa no mundo pagão de Roma e da Grécia (p. 513).
Conforme o comparativo entre as culturas percebe que é de suma importância que os cristãos sejam exemplos na prática do amor. Pois, tendo como base Efésios 5. 25, 28, 29, 31, e 33, o amor do marido para com a esposa é identificado pela entrega, pelo sustendo, pelo cuidado em não aborrecer a esposa e pelo abandono da zona de conforto.
Portanto, papéis como estes e como os definidos pela sexualidade biológica, os defensores da ideologia de gênero pretendem desassocia-los, objetivando uma confusão de identidade para com o ser humano ao ponto de conduzir o desaparecimento da família no seu formato Bíblico, fator que não ocorrerá, pois a família é uma instituição divina, criada antes do pecado que tem prevalecido diante dos ataques do pecado e que prevalecerá mediante os ataques da sociedade pós-moderna.
III – O IDEAL DIVINO QUANTO AOS SEXOS
1- Criação de dois sexos.
2- Casamento monogâmico e heterossexual.
3- Educação dos filhos com distinção dos sexos.
Comentário:
O terceiro tópico apresenta o seguinte objetivo: mostrar o ideal divino quanto aos sexos.
Primeiro Deus criou macho e fêmea, isto é, Deus criou homem e mulher. Logo, o sexo do indivíduo está associado com os órgãos genitais e também com as formas do corpo.
Já por segundo, Deus constituiu o relacionamento monogâmico, isto é, um homem e uma mulher.
[...] O fato de o homem deixar pai e mãe e “apegar-se-á à sua mulher” remete a dois princípios fundamentais: a heterossexualidade, pois o casamento é entre um homem e uma mulher; e a monogamia, porque está escrito “a sua mulher” e não “as suas mulheres”. O homem deve se casar com uma só mulher. O terceiro princípio é o da indissolubilidade, “e serão ambos uma carne”. (SOARES, p. 154).
Por fim, em terceiro é necessário que os pais instruam os filhos conforme os princípios Bíblicos, pois corresponde com o ideal divino para com os cristãos. Ensinar valores não é criar na criança um conjunto de hábitos mecânicos, nem criar cercas ou barreiras de proteção omitindo-lhe a realidade, mas é levar a criança a descobrir os conceitos do certo e do errado, ajudando-a a construir sua própria estrutura de juízo moral e a formar Deus em sua mente (LOPES, p. 365).
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
LOBO, Marisa. Família em perigo, o que todos devem saber sobre a ideologia de gênero. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2016.
LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia Pastoral: a ciência do conhecimento humano como aliada ministerial. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
SOARES, Ezequias. A Razão da nossa fé, assim cremos, assim vivemos. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

Nenhum comentário:

Postar um comentário