Ética Cristã e Direitos Humanos
A presente lição tem
como objetivo geral conscientizar a respeito da importância dos
Direitos Humanos e a ação social da igreja. Tendo como ponto
central, a ideia de Direitos Humanos brota do
mandamento de amor revelado nas Escrituras. Descrição ratificada
pela verdade prática que define serem os direitos do
ser humano revelados na Palavra de Deus têm como fundamento o amor.
I – A
ORIGEM DOS DIREITOS HUMANOS
1- Definição de Direito.
2- Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
3- Declaração Universal dos Direitos Humanos.
4- Direitos Humanos no Brasil.
Comentário:
O primeiro tópico tem
como objetivo específico mostrar a origem
dos Direitos Humanos. O termo direto tem como significado aquilo
que é reto ou justo. Porém, historicamente três momentos foram fundamentais
para selarem a origem do olhar secular para com os direitos do homem e do
cidadão, são eles: o humanismo, o iluminismo e Revolução
Francesa.
O humanismo teoricamente
é o foco direcionado para com o homem. O iluminismo provocou as discussões
filosóficas a respeito da liberdade, igualdade e fraternidade, apesar de que o
foco final voltou para com a liberdade. Já a Revolução Francesa em 26 de agosto
de 1789 promulgou a Declaração do Homem e do cidadão, vocalizando na
universalidade dos direitos, porém não são universais, isto porque cada país
possui um regimento cultural diferente para com determinadas temáticas.
Portanto, a
declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada em 10 de dezembro de 1948
após a Segunda Guerra Mundial, sendo originada das irregularidades vivenciadas
por povos perseguidos e muitos civis mortos por intermédio da defesa da raça
superior, ou seja, caos por causa da apregoação da ideologia nazista.
Por fim, no Brasil a
ação dos direitos Humanos é questionada, isto por defender os bandidos, sendo
que a sua origem ocorre no período do militarismo.
II –
A BÍBLIA E OS DIREITOS HUMANOS
1- Direitos Humanos no Pentateuco.
2- Direitos Humanos nos Evangelhos.
3- Direitos Humanos em Paulo.
Comentário:
Correlacionar
a Bíblia com os Direitos Humanos é o
objetivo específico deste tópico.
No Pentateuco percebe-se
o cuidado divino para com os menos favorecidos e o valor
da dignidade humana (BAPTISTA, p.33). Seguem-se dois exemplos:
O estrangeiro não
poderia ser maltratado (Êx 22.21).
A viúva e os órfãos
eram protegidos (Êx 22.25,26).
Já no Novo Testamento,
especialmente nos dias de Cristo, os Direitos Humanos eram manifestos na
descrição da mensagem abrangente do amor.
Há três dimensões
para compreender a ação do amor.
Dimensão vertical,
amor a Deus. O amor a Deus por parte do homem deve ser
exclusivo (Mt 6.24), alicerçado na gratidão (Lc 7.42), obediente (Jo 14.15) e
comunicativo (BARCLAY, 2010, p. 74).
Dimensão horizontal,
amor ao próximo. O amor ao próximo é definitivamente fruto do Espírito.
Dimensão interior,
amor a si mesmo. O indivíduo só poderá amar a Deus se amar a si mesmo. Da mesma
forma o indivíduo só amará o próximo se a amar a si mesmo.
Porém, o amor é o
antídoto contra o pecado, pois quem ama não peca contra Deus e nem peca em
denegrir a imagem de Deus, isto é, o seu próximo. O amor conduz os cristãos à
obediência, pois quem ama a Deus obedece a Palavra de Deus. Sempre lembrando
que Deus é amor.
Por fim, o apóstolo
Paulo também reconhecia o direito da igualdade entre as pessoas de raças
diferentes. Pois, em Gálatas 3.28 o apóstolo faz menção de três
situações diferentes.
Na primeira o
apóstolo expõe o exemplo de nações “Não há judeu
nem grego”, isto indica que as nações estão debaixo da
superioridade divina.
Já na segunda o
apóstolo expõe o exemplo da condição perante o status adquirido “Não há... escravo nem livre”, aqui indica
que o homem em toda circunstância social é dependente de Deus.
E por último, o
apóstolo apresenta a situação do sexo “Não há...
homem nem mulher”, logo não é o homem superior à mulher, mas
Deus é superior à criação (Gl 3.28).
III –
A IGREJA E OS DIREITOS HUMANOS
1- A Igreja e o trabalho escravo.
2- A Igreja e os prisioneiros.
3- A Igreja e o problema social.
Comentário:
O objetivo específico
do presente tópico é comparar a ação
da Igreja com a realidade social, e o escritor Bíblico que chama
atenção para as questões sociais e o dever da Igreja é o apóstolo Tiago.
O enriquecimento
ilícito corresponde com o enriquecimento de forma corrupta que é desenvolvido
muitas das vezes por comerciantes que não pagam o salário adequando aos
funcionários e sonegam os impostos. O amor para com as riquezas faz com que
ações não permitidas por Deus sejam consumadas.
Assim como Tiago o
profeta Amós faz menção das ações injustas desenvolvidas por pessoas que não
ajudam os que passam por necessidades. A mensagem de Amós assim como dos demais
profetas do Reino do Norte tratavam basicamente da crítica ao Estado, à
religião e ao povo, por estarem na situação de miséria e não buscarem a Deus.
Porém, o profeta Amós profetizou em período de prosperidade de uma minoria em
que não compartilhavam com o restante do povo. Daí o enfoque de Amós a
injustiça social. Palavras chaves que correspondem à decadência social são: preconceito, indiferença, desprezo e suborno.
O preconceito dos que
possuíam para como os que nada possuíam.
Indiferença dos ricos
para com os pobres.
Desprezo para com os
próprios irmãos de sangue ao pondo de vendê-los ao preço de um par de
sandálias.
Por fim, havia também
o suborno em que uma autoridade vendia a própria justiça (Am 2.6).
O cristão quando por
Deus exaltado nas atividades financeiras não poderá de maneira alguma agir sem
a ética. A ética cristã se desenrola na força e na ação do amor. No Antigo
Testamento Deus entregou a Moisés o decálogo, isto é, os dez mandamentos.
Quatro dos dez
mandamentos estavam na primeira tábua da Lei, enquanto o restante se encontrava
na segunda tábua.
Na primeira tábua os
quatro mandamentos se resume nas seguintes palavras: amar a Deus acima de
qualquer coisa. Já na segunda as palavras se resumem no amar o próximo como a
si mesmo. Ou seja, o cristão não poderá agir sem
ética.
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo.
Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
BARCLAY, W. As
Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.
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