Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 8 de abril de 2018

Subsídio da EBD: Ética Cristã e Direitos Humanos


Ética Cristã e Direitos Humanos
A presente lição tem como objetivo geral conscientizar a respeito da importância dos Direitos Humanos e a ação social da igreja. Tendo como ponto central, a ideia de Direitos Humanos brota do mandamento de amor revelado nas Escrituras. Descrição ratificada pela verdade prática que define serem os direitos do ser humano revelados na Palavra de Deus têm como fundamento o amor.
I – A ORIGEM DOS DIREITOS HUMANOS
1- Definição de Direito.
2- Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
3- Declaração Universal dos Direitos Humanos.
4- Direitos Humanos no Brasil.
Comentário:
O primeiro tópico tem como objetivo específico mostrar a origem dos Direitos Humanos. O termo direto tem como significado aquilo que é reto ou justo. Porém, historicamente três momentos foram fundamentais para selarem a origem do olhar secular para com os direitos do homem e do cidadão, são eles: o humanismo, o iluminismo e Revolução Francesa.
O humanismo teoricamente é o foco direcionado para com o homem. O iluminismo provocou as discussões filosóficas a respeito da liberdade, igualdade e fraternidade, apesar de que o foco final voltou para com a liberdade. Já a Revolução Francesa em 26 de agosto de 1789 promulgou a Declaração do Homem e do cidadão, vocalizando na universalidade dos direitos, porém não são universais, isto porque cada país possui um regimento cultural diferente para com determinadas temáticas.
Portanto, a declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada em 10 de dezembro de 1948 após a Segunda Guerra Mundial, sendo originada das irregularidades vivenciadas por povos perseguidos e muitos civis mortos por intermédio da defesa da raça superior, ou seja, caos por causa da apregoação da ideologia nazista.
Por fim, no Brasil a ação dos direitos Humanos é questionada, isto por defender os bandidos, sendo que a sua origem ocorre no período do militarismo.
II – A BÍBLIA E OS DIREITOS HUMANOS
1- Direitos Humanos no Pentateuco.
2- Direitos Humanos nos Evangelhos.
3- Direitos Humanos em Paulo.
Comentário:
Correlacionar a Bíblia com os Direitos Humanos é o objetivo específico deste tópico.
No Pentateuco percebe-se o cuidado divino para com os menos favorecidos e o valor da dignidade humana (BAPTISTA, p.33). Seguem-se dois exemplos:
O estrangeiro não poderia ser maltratado (Êx 22.21).
A viúva e os órfãos eram protegidos (Êx 22.25,26).
Já no Novo Testamento, especialmente nos dias de Cristo, os Direitos Humanos eram manifestos na descrição da mensagem abrangente do amor.
Há três dimensões para compreender a ação do amor.
Dimensão vertical, amor a Deus. O amor a Deus por parte do homem deve ser exclusivo (Mt 6.24), alicerçado na gratidão (Lc 7.42), obediente (Jo 14.15) e comunicativo (BARCLAY, 2010, p. 74).
Dimensão horizontal, amor ao próximo. O amor ao próximo é definitivamente fruto do Espírito.
Dimensão interior, amor a si mesmo. O indivíduo só poderá amar a Deus se amar a si mesmo. Da mesma forma o indivíduo só amará o próximo se a amar a si mesmo.
Porém, o amor é o antídoto contra o pecado, pois quem ama não peca contra Deus e nem peca em denegrir a imagem de Deus, isto é, o seu próximo. O amor conduz os cristãos à obediência, pois quem ama a Deus obedece a Palavra de Deus. Sempre lembrando que Deus é amor.
Por fim, o apóstolo Paulo também reconhecia o direito da igualdade entre as pessoas de raças diferentes. Pois, em Gálatas 3.28 o apóstolo faz menção de três situações diferentes.
Na primeira o apóstolo expõe o exemplo de nações “Não há judeu nem grego”, isto indica que as nações estão debaixo da superioridade divina.
Já na segunda o apóstolo expõe o exemplo da condição perante o status adquirido “Não há... escravo nem livre”, aqui indica que o homem em toda circunstância social é dependente de Deus.
E por último, o apóstolo apresenta a situação do sexo “Não há... homem nem mulher”, logo não é o homem superior à mulher, mas Deus é superior à criação (Gl 3.28).
III – A IGREJA E OS DIREITOS HUMANOS
1- A Igreja e o trabalho escravo.
2- A Igreja e os prisioneiros.
3- A Igreja e o problema social.
Comentário:
O objetivo específico do presente tópico é comparar a ação da Igreja com a realidade social, e o escritor Bíblico que chama atenção para as questões sociais e o dever da Igreja é o apóstolo Tiago.
O enriquecimento ilícito corresponde com o enriquecimento de forma corrupta que é desenvolvido muitas das vezes por comerciantes que não pagam o salário adequando aos funcionários e sonegam os impostos. O amor para com as riquezas faz com que ações não permitidas por Deus sejam consumadas.
Assim como Tiago o profeta Amós faz menção das ações injustas desenvolvidas por pessoas que não ajudam os que passam por necessidades. A mensagem de Amós assim como dos demais profetas do Reino do Norte tratavam basicamente da crítica ao Estado, à religião e ao povo, por estarem na situação de miséria e não buscarem a Deus. Porém, o profeta Amós profetizou em período de prosperidade de uma minoria em que não compartilhavam com o restante do povo. Daí o enfoque de Amós a injustiça social. Palavras chaves que correspondem à decadência social são: preconceito, indiferença, desprezo e suborno.
O preconceito dos que possuíam para como os que nada possuíam.
Indiferença dos ricos para com os pobres.
Desprezo para com os próprios irmãos de sangue ao pondo de vendê-los ao preço de um par de sandálias.
Por fim, havia também o suborno em que uma autoridade vendia a própria justiça (Am 2.6).
O cristão quando por Deus exaltado nas atividades financeiras não poderá de maneira alguma agir sem a ética. A ética cristã se desenrola na força e na ação do amor. No Antigo Testamento Deus entregou a Moisés o decálogo, isto é, os dez mandamentos.
Quatro dos dez mandamentos estavam na primeira tábua da Lei, enquanto o restante se encontrava na segunda tábua.
Na primeira tábua os quatro mandamentos se resume nas seguintes palavras: amar a Deus acima de qualquer coisa. Já na segunda as palavras se resumem no amar o próximo como a si mesmo. Ou seja, o cristão não poderá agir sem ética.
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
BARCLAY, W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário