O Autêntico Evangelho conduz o homem à
Presença de Deus
Texto: 10- Porque, persuado
eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda
agradando aos homens, não seria servo de Cristo.
11-
Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é
segundo os homens.
12-
Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus
Cristo.
13-
Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira
perseguia a igreja de Deus e a assolava.
14-
E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo
extremamente zeloso das tradições de meus pais. (Gálatas 1.10-14).
INTRODUÇÃO
As
treze epístolas escritas pelo apóstolo Paulo foram escritas sobre o aspecto do quando,
ou seja, existia um motivo básico para que as epístolas fossem escritas.
Quando
o fim é a principal preocupação. Aqui corresponde diretamente com 1 e 2
Tessalonicenses.
Quando
a igreja é a principal preocupação. Aqui corresponde a 1 e 2 Coríntios.
Quando
o evangelho é a principal preocupação. Aqui corresponde às
seguintes cartas: Gálatas e Romanos.
Quando
a prisão é uma realidade. As cartas são Filipenses, Colossenses,
Filemon e Efésios.
Quando
a morte se aproxima. Corresponde com as cartas 1 e 2 Timóteo e
Tito.
Na
Carta em apreço nota se que a doutrina da salvação e a autoridade do apostolado
de Paulo são enfatizadas com veemência pelo apóstolo e isto se dá pela proliferação
de ensinamentos errôneos difundidos por homens que estavam voltados a agradar a
outros homens, sendo que estes últimos eram indivíduos voltados para as paixões
carnais e desprovidos da glória de Deus.
I – AGRANDANDO A DEUS.
1- Impossibilidade da
busca da aprovação humana. Há inúmeros indivíduos que define a importância de Deus
em suas vidas em segundo ou outros lugares inferiores a de primeiro. Isto ocorre
pela busca incessante do agradar a homens e não a Deus. Porém, quando o cristão
busca agradar a Deus, o mesmo muitas das vezes terá que desagradar aos homens. Mas,
quando as Escrituras Sagrada define a importância de agradar a Deus não
enfatiza a ação em que o cristão terá que desagradar ou a de desfazer de uma
pessoa. O que a Bíblia define é ter como alvo e motivo maior da vida o agradar
a Deus. Isto é, andar em conformidade com Deus. Logo, a impossibilidade de
agradar a homens está no que corresponde à presença de Deus na vida do cristão,
ou seja, a importância de Deus e o desenvolver atividades que venham a agradar
a Deus torna se impossível buscar a satisfação para indivíduos.
2- Tipos de pessoas
que merecem ser respeitadas. Quando o apóstolo Paulo escreve sobre o não agradar
a homens ele quer indicar a superioridade de Cristo e do Evangelho de Cristo na
sua vida. Tal afirmativa do apóstolo não elimina o respeito que a igreja de
Cristo deverá ter para com os líderes levantados por Deus para serem os
representantes humanos de Cristo na Terra.
O
escritor da Epístola aos Hebreus ordena aos crentes a “lembrai-vos dos vossos pastores, que falaram a palavra de Deus, a fé
dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver” (Hb 13.7), o “lembrai-vos” corresponde a não se
esquecer dos benefícios pedagógicos que foram ensinados pelos pastores, e por
fim, a fé dos mesmos deverá ser imitada e com a mesma intensidade deverá
existir um atentar para a conduta de vida dos líderes cristãos.
Portanto,
pessoas que merecem respeito por parte da igreja deverão ser pessoas exemplares
pela conduta de vida. Sendo que as condutas que define um indivíduo conforme os
padrões da Escritura Sagrada são: pedagógica, disciplinar e espiritual (2 Tm
2.15).
3- Tipos de pessoas
que não merece aprovação. Logo, conforme a descrição anterior às pessoas que não
merecem aprovação serão aquelas que as condutas são desproporcionais ao ensino
bíblico. Quando a pedagogia desenvolvida pelo o indivíduo for contraria ao
ensino bíblico. Quando o modelo de vida for sem disciplina cristã. E quando a
vida espiritual da pessoa for morna ou fria a aprovação da mesma deverá ser
desfeita.
II – O EVANGELHO NÃO É SEGUNDO O HOMEM.
1- Não possui sabor
humano. Toda
ação promovida por uma pessoa deixará suas marcas. A obra de uma cozinheira é conhecia
pelo aroma e pelo sabor. O aroma do tempero passa a ser a propagação do que é
feito pela mestra da cozinha e torna se uma provocação benéfica para que a sua
obra seja consumida por aqueles que a percebem pelo o olfato. Porém, o sabor
será mais ou menos marcante do que o aroma. Sendo, assim, o sabor do Evangelho
não é humano, porque se fosse não teria poder transformador. Entretanto, o
Evangelho não é segundo o homem porque possui sabor divino.
2- Não provém de
iniciativa humana. O
Evangelho não tem iniciativa humana, isto é, a origem do Evangelho pertence ao
beneplácito de Deus. Por isso, que o Evangelho é transformador. Logo, tanto a
iniciativa e a obra do Evangelho são pertencentes a Deus, pois tem nEle sua
origem.
III – FORMAÇÃO DO APÓSTOLO PAULO.
1- Aprendiz de
Gamaliel. Gamaliel
era neto de Hiliel, um exímio educador judeu. Nos passos do seu avô Gamaliel
recebeu o título de rabino superior (presidente), porém, três motivos fazem com
que Gamaliel seja observado com clareza: primeiro motivo, Gamaliel era venerado
por todo o povo (At 5.34); segundo motivo, Gamaliel foi o mestre de Paulo (At
22.3), e por terceiro, no Sinédrio Gamaliel outorgou conselho no que
correspondia a ser ou não o agir dos apóstolos uma obra divina.
Logo,
o apóstolo Paulo foi instruído para com as práticas e saberes do judaísmo pela
maior autoridade sobre o assunto na época.
2- Instruído por
Ananias.
Se Gamaliel foi o responsável pela formação intelectual de Paulo, coube a Ananias
instruí-lo na fé cristã. Portanto, conforme os textos de Atos (9.10,18,19) a
instrução seria na ação de Ananias conduzir o apóstolo Paulo à comunidade
cristã.
3- E vocacionado
diretamente por Deus. Portanto, conforme a descrição de Paulo “desde o ventre da minha mãe me separou e me chamou”
(Gl 1.15), aqui se percebe que a vocação de Paulo como o mesmo defende foi diretamente
feita por Deus.
Portanto,
o autêntico Evangelho conduz o homem à presença de Deus. Outorgando sabedoria
nas decisões e guinando o indivíduo a agradar a Deus conforme as condutas
cristãs.
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