Subsídio da lição –
Jesus, o modelo ideal de humildade.
A
palavra-chave para a 4ª lição deste 3º trimestre é “HUMILDADE”. A palavra-chave,
humildade, é uma virtude que nos dá
o sentimento da nossa fraqueza. Em alguns relatos a humildade é associada à
pobreza. Porém, quando se trata de uma virtude a humildade é definida por duas
atitudes nobres, submissão e serviço.
A
verdade prática dá ênfase à humildade de Jesus ao associar a submissão e a
servidão com a humildade no longo do seu ministério tornando assim um modelo
ideal de humildade.
Na
introdução encontra se a declaração bíblica a respeito da divindade de Jesus e
também da sua natureza humana.
Dica: faça distinção entre a natureza divina e humana de Jesus.
I – O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO.
1- Ele deu o maior exemplo de humildade.
2- Ele era igual a Deus.
3- Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus” (v.6).
Comentário: O primeiro tópico
baseia nos versículos 5 e 6 que
apresenta duas palavras que merecem atenção e análise em especial. As duas
palavras são sentimento e forma.
Em
grego “phroneo” corresponde a sentimento no que representa pensamento. O
pensamento de Cristo não outorgava valores ao sentimento individualista, mas há
demonstração de amor ao próximo. Já a segunda palavra é a palavra forma que
corresponde a semelhança de Deus, ou seja, sendo Ele Deus.
Portanto, Cristo, ao
fazer-se homem, esvaziou-se não de sua divindade, mas de sua glória. A presente frase é
explicativa e identifica que Jesus continuou sendo Deus, porém, sem a glória
divina, pois o mesmo tornou se limitado no que corresponde ao tempo e o espaço.
II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO
(2.7,8).
1- “Aniquilo-se a si mesmo”.
2- Ele “humilhou-se a si mesmo”.
3- Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz”.
Comentário: três palavras são
destaque no tempo em que Jesus viveu neste mundo como verdadeiro homem, são
elas: esvaziar, humilhação e obediência. Jesus esvaziou se de sua glória e de
seus atributos como Deus, porém continuou sendo Deus, porque Ele não esvaziou
se da sua essência divina.
A
humilhação de Jesus teve como objetivo primordial o tríplice ministério do
Messias: profético, sacerdotal e o de rei.
Como
profeta foi Ele o porta voz entre Deus e os homens, pois o profeta fazia a
ponte entre Deus e os homens.
Como
sacerdote foi Ele o representante entre os homens e Deus, pois o sacerdote
fazia a ligação entre os homens a Deus.
E
como rei Jesus desenvolveu o ministério de cura.
Por
fim, Jesus foi obediente até a morte e morte de cruz.
III – A EXALTAÇÃO DE CRISTO.
1- “Deus o exaltou soberanamente”.
2- Dobre-se todo joelho.
3- “Toda língua confesse”.
Comentário: o presente
comentário apresenta a exaltação de Cristo em três momentos importantes.
Primeiro momento, um nome que é sobre todo o nome, o que a maioria dos
especialistas defende que seja o nome “Senhor”. Já no segundo momento “que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho” e o que marca esta verdade é que serão os
joelhos de todos até mesmo os que estão debaixo da terra. E por terceiro, toda
língua confessará que Jesus é o Senhor.
A humilhação de Jesus (v.7,8)
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A exaltação de Jesus (v.9 a 11)
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Esvaziou se da sua
glória
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O Pai o exaltou
soberanamente
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Tomou a forma de
servo
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Recebeu um nome
acima de todos os nomes
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Humilhou a si mesmo
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Todo joelho se
dobrará perante Ele
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Foi obediente até a
morte e morte de cruz
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Toda língua
confessará que Ele é o Senhor.
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Tome Nota: A exaltação é
precedida pela humildade. E assim foi com Cristo Jesus que humilhou a si mesmo
para ser exaltado soberanamente pelo Pai.
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