Deus é Fiel

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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

EBD: O Prenúncio do Tempo do Fim


EBD: O Prenúncio do Tempo do Fim

A presente lição tem como palavra chave, tempo. A palavra tempo na lição em apreço corresponde com o período contínuo na qual os eventos se sucedem.
Já a verdade prática trabalha o termo fim, o que não corresponde com o fim do mundo, mas com o tempo de tratamento de Deus para com Israel. Tal fato é notável na escrita de Daniel, pois o mesmo ao escrever os capítulos finais, escreve na língua hebraica (capítulos dois ao sete, língua aramaica; já os capítulos oito ao doze a língua utilizada para a escrita é o hebraico).
Na lição anterior, o estudo esteve em torno de quatro animais. A lição presente corresponde a dois animais, totalmente diferentes dos outros, porém o carneiro e o bode respectivamente correspondem com o urso e o leopardo, isto é, o império medo persas e o grego.
I – A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE (Dn 8.3-5)
1- A visão do carneiro (Dn 8.3,4,20).
2- Os chifres do carneiro.
3- A visão do bode (Dn 8.5-8).
Comentário:
Os dois animais em destaque são: o carneiro e o bode. Ambos representam força, energia, autoridade, poder e perspectiva.
Do carneiro dois chifres são manifestados, porém um torna-se destaque em comparação ao outro. O significado histórico para a visão de Daniel trata-se da supremacia de Ciro, o persa sobre Dario o representante direto dos medos.
Já o bode representa o império grego e um chifre se destaca por sua grandeza, tal descrição se refere ao monarca Alexandre o grande. No decorrer da visão o chifre notável é quebrado e no lugar dele surgem quatro pontas o que corresponde com os quatro generais que sucederam o monarca Alexandre.
O bode vai em direção ao carneiro para destruí-lo, logo, o bode que representa o império da Grécia, conquista o império medo-persas. O carneiro foi destruído pelo bode. O carneiro representa o império medo-persas mais por ter os medos persas o carneiro como símbolo de grande importância cívica.
O carneiro
O bode
O bode e o grande chifre
O significado do carneiro é o advento do império medo-persa.
Eram dois os chifres do carneiro: o maior e o menor. O maior referia-se a Ciro, o persa; o menor, Dario da Média.
A figura do bode representava o império grego, E o chifre, o imperador Alexandre.
Auxílio da própria lição, página 64.

II – O CHIFRE PEQUENO (Dn 8.9)
1- A visão da ponta pequena.
2- A ultrajante atividade desse rei contra Israel (Dn 8.10-11).
3- A purificação do santuário (Dn 8.14).
Comentário:
A ponta pequena cresceu muito e teve como direção de crescimento a terra de Israel. A visão aqui corresponde com Antíoco Epifânio.
Por torna-se fracassado em seu plano de governar a Judéia, Antíoco descarregou sua fúria contra os judeus, pois Antíoco foi dominado por incontrolável ódio, por isso perseguiu com violência os judeus.
Porém, o ato de Antíoco que mais indignou os judeus foi quando este profanou o santo Templo sacrificando uma porca no Altar de sacrifício. Esta ação proporcionou um levante em Israel liderado pelos Macabeus que emancipou o povo do jugo de Antíoco.
III – ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO DO ANTICRISTO
1- Antíoco Epifânio.
2- A visão do anjo Gabriel 9Dn 8.16).
3- O tempo do fim (Dn 8.17).
Comentário:
O anticristo só manifestará quando a igreja for arrebatada. É evidente que o diabo por não saber a hora em que a igreja será arrebatada tem sempre pessoas em sues plano como possíveis gestores da grande tribulação, porém, no longo da história muitos homens se passaram por Cristo, entretanto, o verdadeiro Cristo já se manifestou neste mundo com toda a sua glória e em um dia certo virá e arrebatará sua igreja.
Antíoco é um protótipo de Cristo, isto é, ele é um tipo do anticristo, assim como Antíoco perseguiu a Israel, também isto será feito pelo anticristo na tribulação. Logo, Antíoco é o tipo do anticristo em atitudes morais e espirituais.
Mais uma palavra
Na liça anterior um pequeno chifre se levantará após os dez e abaterá os três primeiros, o que representa no decorrer da história o monarca Antíoco e no decorrer das interpretações escatológicas ao Anticristo.
E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão (Dn 7.27).
O reino eterno pertence a Deus. O Senhor está no controle de todas as coisas. Os decretos de Deus deixa esta verdade notável, quando se aprende que os decretos de Deus são eternos, são para a sua glória e são imutáveis. E os decretos de Deus se manifestam na criação, na providência divina, na restauração espiritual e na consumação de todas as coisas.

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