EBD:
O Prenúncio do Tempo do Fim
A
presente lição tem como palavra chave, tempo. A palavra tempo na lição em apreço
corresponde com o período contínuo na qual os eventos se sucedem.

Na
lição anterior, o estudo esteve em torno de quatro animais. A lição presente
corresponde a dois animais, totalmente diferentes dos outros, porém o carneiro
e o bode respectivamente correspondem com o urso e o leopardo, isto é, o
império medo persas e o grego.
I – A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE (Dn
8.3-5)
1- A visão do carneiro (Dn
8.3,4,20).
2- Os chifres do carneiro.
3- A visão do bode (Dn
8.5-8).
Comentário:
Os
dois animais em destaque são: o carneiro e o bode. Ambos representam força, energia,
autoridade, poder e perspectiva.
Do
carneiro dois chifres são manifestados, porém um torna-se destaque em
comparação ao outro. O significado histórico para a visão de Daniel trata-se da
supremacia de Ciro, o persa sobre Dario o representante direto dos medos.
Já
o bode representa o império grego e um chifre se destaca por sua grandeza, tal
descrição se refere ao monarca Alexandre o grande. No decorrer da visão o chifre
notável é quebrado e no lugar dele surgem quatro pontas o que corresponde com
os quatro generais que sucederam o monarca Alexandre.
O
bode vai em direção ao carneiro para destruí-lo, logo, o bode que representa o
império da Grécia, conquista o império medo-persas. O carneiro foi destruído
pelo bode. O carneiro representa o império medo-persas mais por ter os medos
persas o carneiro como símbolo de grande importância cívica.
O
carneiro
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O
bode
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O
bode e o grande chifre
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O significado do carneiro é o advento do
império medo-persa.
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Eram dois os chifres do carneiro: o maior e
o menor. O maior referia-se a Ciro, o persa; o menor, Dario da Média.
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A figura do bode representava o império
grego, E o chifre, o imperador Alexandre.
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Auxílio da própria lição, página 64.
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II – O CHIFRE PEQUENO (Dn 8.9)
1- A visão da ponta pequena.
2- A ultrajante atividade
desse rei contra Israel (Dn 8.10-11).
3- A purificação do
santuário (Dn 8.14).
Comentário:
A
ponta pequena cresceu muito e teve como direção de crescimento a terra de
Israel. A visão aqui corresponde com Antíoco Epifânio.
Por
torna-se fracassado em seu plano de governar a Judéia, Antíoco descarregou sua
fúria contra os judeus, pois Antíoco foi dominado por incontrolável ódio, por
isso perseguiu com violência os judeus.
Porém,
o ato de Antíoco que mais indignou os judeus foi quando este profanou o santo
Templo sacrificando uma porca no Altar de sacrifício. Esta ação proporcionou um
levante em Israel liderado pelos Macabeus que emancipou o povo do jugo de
Antíoco.
III – ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO DO
ANTICRISTO
1- Antíoco Epifânio.
2- A visão do anjo Gabriel
9Dn 8.16).
3- O tempo do fim (Dn 8.17).
Comentário:
O
anticristo só manifestará quando a igreja for arrebatada. É evidente que o
diabo por não saber a hora em que a igreja será arrebatada tem sempre pessoas
em sues plano como possíveis gestores da grande tribulação, porém, no longo da
história muitos homens se passaram por Cristo, entretanto, o verdadeiro Cristo
já se manifestou neste mundo com toda a sua glória e em um dia certo virá e
arrebatará sua igreja.
Antíoco
é um protótipo de Cristo, isto é, ele é um tipo do anticristo, assim como
Antíoco perseguiu a Israel, também isto será feito pelo anticristo na
tribulação. Logo, Antíoco é o tipo do anticristo em atitudes morais e
espirituais.
Mais
uma palavra
Na
liça anterior um pequeno chifre se levantará após os dez e abaterá os três primeiros,
o que representa no decorrer da história o monarca Antíoco e no decorrer das
interpretações escatológicas ao Anticristo.
E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo
o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino
eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão (Dn 7.27).
O reino eterno pertence a Deus. O Senhor está
no controle de todas as coisas. Os decretos de Deus deixa esta verdade notável,
quando se aprende que os decretos de Deus são eternos, são para a sua glória e
são imutáveis. E os decretos de Deus se manifestam na criação, na providência
divina, na restauração espiritual e na consumação de todas as coisas.
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