Deus é Fiel

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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Salmo 23 – O Senhor é meu Pastor - 2ª Parte


Salmo 23 – O Senhor é meu Pastor

Texto: 4- Ainda que andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam (Sl 23.1-3).
No segundo parágrafo do salmo 23 percebe-se a convicção que o salmista possuía na pessoa de Deus, pois o mesmo celebra a presença do Senhor e por meio da qual o consolo era certo.
No estudo do salmo 30, foi realizada uma análise sobre a morte, estudo que em parte é transcrito no presente texto para melhor compreensão do versículo áureo.
A operação da morte
A morte será o último inimigo a ser destruído (1 Co 15.26). A palavra morte tem como significado separação, porém no sentido sociológico a morte pode ser definida como perca.
A morte trata-se da separação do espírito para com o corpo, o espírito volta para Deus e o corpo volta ao pó (Ec 12.7). Já quando a morte é definida pela palavra perca, isto é, corresponde com a separação de quem morreu para com as pessoas que com este conviviam.
1- Tipo de morte. Na narrativa bíblica há quatro tipos de morte a serem observadas.
O primeiro tipo de morte é a morte física, isto é, a separação entre o corpo e o espírito.
O segundo tipo é a morte espiritual, isto é, a morte que culmina na separação do indivíduo para com Deus.
Já o terceiro tipo de morte é a morte moral, tipo este em que o indivíduo se afasta da sociedade e de grupos que o mesmo participava por ações que não foram louváveis diante das pessoas.
E por fim, o quarto tipo de morte é a chamada de segunda morte, isto é, a separação eterna para com Deus, que está diretamente associada com a condenação.
2- A morte é uma herança do pecado original. O primeiro homem tinha uma aliança com Deus e neste pacto existia uma promessa, uma condição e uma pena. A promessa era a vida eterna, enquanto a condição era a obediência e a pena era a morte.
Com a desobediência de Adão a pena tornou-se real.
3- Jesus pôs fim à invencibilidade da morte. Antes de Cristo a morte até então não tinha sido derrotada. Há relatos no contexto histórico bíblico que pessoas foram ressuscitadas, porém estas pessoas voltaram a morrer. No estudo sobre a ressurreição percebe-se que a ressurreição destes é considerada a ressurreição de mortos, ou seja, retornaram a vida, porém voltaram a morrer.
A morte venceu grandes homens, como por exemplo: Abraão, Jacó (por este os israelitas choram setenta dias, Gn 50.3), Moisés (por este os israelitas choram trinta dias, Dt 34.8), Samuel (por este todos os filhos de Israel se ajuntaram e prantearam, 1 Sm 25,1) e dentre tantos outros personagens o rei Davi (que morreu na sua velhice, cheio de dias, riquezas e glórias, 1 Cr 29.27).
Porém, a morte não conseguiu vencer a Jesus Cristo, a primícias dos que dormem.
A doutrina da ressurreição de Jesus é provada por quatro acontecimentos:
Primeiro, o sepulcro vazio (Lc 24.3).
Segundo, Jesus apareceu aos seus discípulos.
Terceiro, os discípulos foram transformados.
Quarto, a existência da igreja.
A ressurreição de Jesus faz parte do que na Bíblia é conhecida como a ressurreição dentre os mortos.
O vale da sombra da morte
O vale da sombra da morte indica situação de aflição em que a força para a vida torna-se impossível no que corresponde às ações por parte do ser humano.
Também corresponde com a fragilidade do físico, quando as doenças demonstram maior ação do que o metabolismo de defesa do corpo humano.
Por fim, o vale da sombra da morte está associado com as provações da vida e também com as dificuldades do dia-a-dia.
Para consolar os cristãos que estavam sofrendo aflições, assim escreveu o apóstolo Pedro: lançando sobre Ele toda vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós (1Pe 5.7). Já o profeta Naum assim relator sobre o dia da angústia: o Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nEle (Na 1.17).
Tu estás comigo
A presença do Senhor é sentida, pois quando Ele está presente às promessas se concretizam, proporcionando nova direção, que permite ao cristão uma visão mais apropriada no que corresponde o Reino de Deus.
Para Davi a presença do Senhor era importante, pois proporcionava consolo. Mas, para que o consolo fosse identificado pelos cantores do salmo, Davi associou dois elementos importantes utilizados pelo pastor: a vara e o cajado.
A vara trazia a compreensão da proteção do pastor contra as artimanhas do inimigo às ovelhas. Já o cajado indicava direção, pois quando a ovelha palmilhava por caminhos tortuosos o pastor com o cajado conduzia a ovelha ao rebanho.
Jesus é o bom pastor e assim Ele utiliza como instrumento a Escritura Sagrada e também os seus oficiais para que a igreja seja corretamente conduzida ao céu.

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