Deus é Fiel

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domingo, 30 de novembro de 2014

EBD: As setenta semanas


EBD: As setenta semanas
A presente lição tem como palavra chave, soberania. A palavra soberania tem como significado, qualidade ou condição de soberano, indica superioridade derivada de autoridade, isto é, corresponde a domínio ou a poder.
Diferente dos demais relatos, o capítulo nove acrescenta a nação de Israel nos demonstrativos históricos.
Duas fontes teológicas são marcantes em toda obra de Daniel.
A primeira corresponde ao objetivo da teologia, à compreensão de Deus, ou seja, Deus é quem controla todas as coisas, inclusive os impérios mundiais.
Já a segunda temática teológica importante no livro, corresponde com as fontes escatológicas. Nestes eventos escatológicos há duas divisões: primeira, eventos que ainda erram inéditos nos dias de Daniel, que nos dias atuas são fatos passados, como, por exemplo, os reinos; já a segunda divisão, corresponde com as seguintes temáticas, a grande tribulação, o anticristo e o Reino de Cristo na terra.
I – DANIEL INTERCEDE A DEUS PELO SEU POVO (Dn 9.3-19)
1- O tempo da profecia de Jeremias (vv.1,2).
2- A confissão dos pecados de um povo (vv.3-11,20).
3- Daniel reconheceu a justiça de Deus (vv.7,16)
Comentário:
Antes do cativeiro babilônico Deus usou o profeta Jeremias para escrever as seguintes palavras: “certamente que, passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar”. Estas palavras despertaram o profeta Daniel a interceder pelo povo de Israel. O pedido do profeta era a restauração do reino israelita. E o reino de Israel se restabeleceu.
A oração de Daniel se destaca ainda em dois pontos. No primeiro, pelo reconhecimento da culpa da nação israelita por ter pecado contra Deus e no segundo por reconhecer a justiça de Deus.
Mais uma Palavra
Restauração de Israel
1.  O cumprimento profético. Conforme Jeremias o cativeiro duraria 70 anos e segundo a mensagem de Isaías 44.28, 45.1, Deus levantaria Ciro, o qual é chamado de pastor e de ungido. Nenhuma palavra do Senhor volta vazia, sem cumprimento (Is 55.11), pois Jeremias profetizou um pouco mais de 70 anos antes o cativeiro, e o profeta Isaias profetizou cerca de 150 anos antes o nascimento de Ciro. E conforme os fatos posteriores Ciro outorgou autorização aos judeus para voltarem para Jerusalém e reedificarem a cidade e também o templo (Ed 1.1,2).
2. Personagens e obras memoráveis.
a) O templo. No período pós-exílio as mensagens proféticas estavam voltadas para a construção do templo. O sucesso da construção do templo de Zorobabel teve como personagens importantes os profetas Ageu e Zacarias. O profeta Ageu tanto no exercício do seu ministério como na sua obra enfatizou a construção do templo. O livro de Ageu se divide em quatro partes: primeira (capítulo 1), exortação a reconstruir o templo; segunda (Ag 2.1-9), profecias acerca do novo templo; terceira (Ag 2.10-19), admoestação dirigida aos sacerdotes a respeito da impureza do povo e das ofertas e quarta (Ag 2. 20-23) profecia a respeito da escolha de Zorobabel. No pós-exílio a mensagem principal no período da restauração fica voltada para a reconstrução do templo.
b) Neemias e o muro. Após 100 anos em Jerusalém o povo não teve condição de erguer os muros da cidade. O único avanço do povo foi a reconstrução do templo e isto por causa dos povos inimigos que estava em redor dos judeus. Sendo assim Neemias copeiro do rei persa (Ne 2.1) sacrificou a sua vida para servir o povo judeu em reconstruir as muralhas e fortificar a cidade de Jerusalém. A perseguição era tão acirrada que os judeus trabalhavam de prontidão para a guerra (Ne 4.17), mas para Neemias uma coisa era certa que o Deus dos céus o faria prosperar (Ne 2.20).
c) Esdras e o avivamento. A missão de Esdras frente aos judeus foi de conduzi-los a presença do Senhor. As duas funções de Esdras era a de sacerdote e a de escriba. Tais funções possibilitou a Esdras o conhecimento sadio e benéfico da palavra do Senhor (Es 7.10). E pelo ensino da Palavra de Deus (Ne 8.1-12) o povo chorou e consagrou aquele dia ao Senhor, e isto só foi possível pelo ensino da Palavra.
II – DEUS REVELA O FUTURO DO SEU POVO (Dn 9.24-27)
1- As setenta semanas (v.24).
2- Os três príncipes são mencionados na profecia (vv.25,26).
3- O intervalo que precede a septuagésima semana (v27).
Comentário:
Setenta semanas, cada dia da semana representa um ano. Logo:
Uma semana é igual a (7) sete anos.
Sessenta e duas semanas correspondem a (434) quatrocentos e trina e quatro anos.
Setenta semanas trata-se de (490) quatrocentos e noventa anos.
Estes anos estão distribuídos em:
Sessenta e nove semanas, isto é, quatrocentos e oitenta e três anos, correspondentes com as datas 444 a.C, o decreto da restauração, a 33 d.C, o evento da entrada triunfal de Jesus.
Há um intervalo de tempo que abrange a retirada do Messias à retirada da igreja. Logo após ocorrerá a última semana, isto é, a grande tribulação. A grande tribulação será dividida em dois momentos: primeiro, metade de uma semana, falsa paz; e, no segundo momento, o reconhecimento de que o líder que impera no mundo é o falso messias. Portanto, a tribulação será um período histórico da operação da falsidade.
III – OS PROPÓSITOS DA SEPTUAGÉSIMA SEMANA (Dn 9.27)
1- Revelar o homem do pecado (2 Ts 2.3).
2- A grande Tribulação (Mt 24.15,21).
3- Revelar a vitória gloriosa do Messias.
Comentário:
O anticristo só manifestará quando a igreja for arrebatada. É evidente que o diabo por não saber a hora em que a igreja será arrebatada tem sempre pessoas em sues plano como possíveis gestores da grande tribulação, porém, no longo da história muitos homens se passaram por Cristo, entretanto, o verdadeiro Cristo já se manifestou neste mundo com toda a sua glória e em um dia certo virá e arrebatará sua igreja.
A grande tribulação corresponde com o governo a ser desenvolvido em um período de sete anos pelo trio do pecado, isto é, pelo falso profeta, o anticristo e o diabo.
A grande tribulação será dividida em dois momentos: no primeiro momento haverá uma paz aparente com duração de três anos e meio, já no segundo momento a paz será cessada na terra, logo o povo escolhido perceberá que o governo é uma armação maligna contra a nação israelita.
Os três personagens da grande tribulação serão julgados, anterior à instauração do Juízo Final. A Besta como representante da política suja deste mundo sofrerá a condenação sem direito ao último julgamento. Já no caso do falso profeta que é a representação de toda religiosidade suja surgida desde as narrativas de Gênesis aos dias da ocorrência do Juízo Final, entre a maldade, violência, corrupção e em destaque a idolatria, também será condenado sem direito ao último julgamento. É importante notar que estes inaugurarão o lago de fogo e enxofre.
Já o diabo será lançado no abismo por mil anos (Ap 20.3) e acabando-se os mil anos, satanás será solto (Ap 20.7) e porá a prova a geração da era milenar assim como foi provado Adão. Sendo assim ocorrerá o Gogue e Magogue, ou seja, peleja final e o fim será o diabo lançado no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10).

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