Deus é Fiel

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sábado, 31 de dezembro de 2016

Atitudes e convicções de Josafá que encorajam os cristãos

Atitudes e convicções de Josafá que encorajam os cristãos
Texto: E, pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, saindo eles, pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: crede no Senhor vosso Deus, e estarei seguros; crede nos seus profetas e prosperareis (2Cr 20.20).
O reino de Judá teve um total de 20 reis pertencentes a uma única dinastia. Deus tinha prometido a Davi: um reino, um trono e um rei. Dentre os reis do reino do Sul poucos fizeram o que era reto diante do Senhor, destaque para Ezequias e Josias (2 Re 18,3;22.2). Porém, também há destaque especial para o rei Josafá, cujo nome significa Jeová julgou.
Atitudes Inteligentes
Em 2º Crônicas 17.1-19, percebe-se atitudes inteligentes de Josafá que se transformaram em benefícios. Atitude é saber fazer acontecer. Há quatro palavras que caracterizam as atitudes de Josafá: andou, buscou, exaltou e enviou.
1. Primeira atitude andou nos primeiros caminhos de Davi (v.3). Ou seja, não se inclinou perante deuses inexistentes. E confiou no Senhor.
2. Segunda atitude buscou a Deus e andou nos mandamentos do Senhor (v.4). Como benefícios recebidos pelas duas atitudes iniciais o Senhor confirmou o reino de Josafá e este teve riquezas e glória em abundância (v.5).
3. Terceira atitude exaltou-se o seu coração em seguir os caminhos do Senhor (v.6). Retirando os altos e bosques de Judá.
4. Quarta atitude enviou os mestres para ensinarem a Lei do Senhor ao povo (vv.7-9). Todos os reinos das terras que estavam em roda de Judá temeram o Senhor e outorgavam presentes ao rei Josafá.
Ele entendeu de início que o seu reino prosperaria se voltasse a servir a Deus. Então ele enviou seus príncipes por todas as terras do reino de Judá para ensinarem ao povo acerca do Deus de Israel mediante a obediência e o respeito à Lei e aos mandamentos do Senhor. Para tirar o povo da crise econômica e espiritual, Josafá cria fortemente que só haveria uma reforma verdadeira e segura se o povo voltasse a reconhecer a soberania de Deus. Seus príncipes, sacerdotes e levitas se dedicaram a visitar todos os lugares do reino ensinando a Palavra de Deus (CABRAL, p.115).
Convicções de Josafá
1. Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros. A palavra de Deus por intermédio de Jaaziel foi a seguinte: não temas, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus (2Cr 20.15). Não importante a multidão contrária, o que importa é que a peleja não é vossa, senão de Deus. Estas palavras encorajaram a Josafá, logo, o rei sabia que havia segurança outorgada por Deus.
2. Crede nos seus profetas e prosperareis. Prosperidade em meio à adversidade.  Prosperidade é a ação de Deus em prover na vida do cristão. Há quatro decretos divinos que descrevem a relação entre Deus e os homens. Os decretos de Deus são: criação, providência, restauração e consumação. A providência corresponde com a ação de Deus em cuidar dos seus.
Sobre a providência divina escreve Andrade:
Resolução tomada de antemão por Deus visando a consecução de seus planos e decretos, a preservação de quanto Ele criou e a salvação do ser humano. Acha-se a providência divina fundamentada nos atributos metafísicos e morais de Deus (p. 210).
A providência de Deus é o cuidado sobre todas as suas obras. É exercida na preservação de suas criaturas, no prover as necessidades de suas criaturas, na prosperidade dos santos e dentre tantas na proteção dos santos. A providência divina deve ser reconhecida na prosperidade, na adversidade, nas calamidades públicas, no sustento diário e os esforços humanos são vãos sem ela (Sl 127.1,2; Pv 21.31). Assim acrescenta Champlin o propósito da providência de Deus consiste em preservar a vida não somente a duração da vida terrena, mas também a sua qualidade e suas realizações (p. 487).
Josafá governou o reino de Judá por vinte e cinco anos. Teve atitudes positivas e convicções concretas. Porém, como homem foi limitado em suas ações e cometeu erros, sendo estes principalmente por se unir com reis maus: Acabe e Acazias. Portanto, se aprende que é necessário ser obediente a Deus em qualquer circunstância, pois Deus estar no controle de todas as coisas.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
CABRAL, Elienai. O Deus de toda provisão, esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.

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