A Rebelião de Absalão
A verdade prática
transmite a seguinte realidade:
A
rebelião revela uma natureza depravada e apóstata contra Deus, visando apenas
propósitos que contrariam a perfeita vontade divina.
A palavra chave para
compreensão da presente lição é rebelião. Absalão rebelou-se contra o próprio pai,
sendo que esta atitude está associada com a síndrome do poder. A busca pelo
poder ao ponto de assassinar o próprio irmão e levantar contra o próprio pai
indica diretamente atitude de quem se rebela em prol de benefícios próprios.
Portanto, o objetivo
geral da presente lição é:
Expor que a rebelião revela uma natureza
depravada e apóstata contra Deus, visando apenas propósitos que contrariam a
sua vontade.
I – O
HOMEM ABSALÃO
Descrever
o homem Absalão é o objetivo específico do presente tópico. Lembrando
que a própria revista outorga as seguintes descrições a respeito de Absalão:
Terceiro filho de
Davi;
Era filho predileto
de Davi;
Tinha uma vida
luxuosa;
Era de personalidade
forte;
Uma quinta descrição
a respeito de Absalão que merece cautela corresponde com a sua beleza que era singular,
porém, é necessário compreender que a Bíblica quando faz
menção à beleza de Absalão, o autor busca delinear certo perigo. No próprio
texto é dito que a beleza de Bate-Seba chamou a atenção de Davi, a beleza de
Tamar atraiu seu irmão e, sendo assim, o destaque da beleza de Absalão é vista
como um perigo (GOMES, 2019,
p.140).
II –
A REVOLTA DE ABSALÃO
No período em análise
Davi não se apresentava com vigor, mas em contrapartida era visto pela
população com insatisfação. A fraqueza do reinado de Davi corrobora para a ação
rebelde de Absalão.
Logo, Absalão
apresenta-se com características específicas de um político, pois demonstrava
um espírito de grandeza, exercia função que não lhe pertencia, realizava falsa
bajulação, e por fim, dotado de habilidade em ser sagaz, enganando o próprio
pai.
Porém, muitos servos
do rei permanecerem fieis ao monarca. [...] Como
é bom o pastor ou líder ter ao seu lado soldados leais, os quais permanecem
sinceros e fiéis em todos os momentos, quer na bonança, no sucesso, quer na
hora do sofrimento, na luta.
Um
destaque especial se faz para Itai. Supõe-se que ele era o chefe do grupo dos
600 soldados valentes. Davi diz que ele tinha liberdade de voltar para o
palácio e que ele e seus homens estariam livres de qualquer obrigação, porém
não quiseram. Antes, Itai se compromete a ser leal a Davi na vida e na morte.
Itai poderia ser um prosélito da fé hebraica, um homem de posição, mas em
destaque, de verdadeira fidelidade e lealdade (GOMES, 2019, p.146).
Portanto, o objetivo
deste tópico é destacar a revolta de Absalão.
III
– A MORTE DE ABSALÃO
Apontar
a morte de Absalão é o objetivo específico do presente tópico. O preço da
rebelião de Absalão se concretizou na sua morte. História que permite a
compreensão por meio de autêntico exemplo, o texto escrito pelo Apostolo Paulo:
o salário do pecado é a morte (Rm 6.23).
Lembrando que rebelião
é comparada ao pecado de feitiçaria (1 Sm 15.23).
O pecado
da rebelião é descrito como algo sério pelo fato de tratar-se de um levante
contra Deus, sendo, nesse sentido, tão nocivo como a feitiçaria, que, no
hebraico, é qecem, adivinhação. Trata-se de magia com que se usam alguns tipos
de palavras para invocar demônios ou espíritos para prever o futuro e controlar
pessoas (Gl 5.20) - (GOMES, 2019, p.101).
Rebelião não se trata
da invocação de demônios com o objetivo a previsão do futuro, mas corresponde
com ações de alguns para com outros, buscando a mudança de desígnios
preestabelecidos por Deus. Ações desenvolvidas com atitudes dominadoras,
objetivando controlar pessoas. Lembrando que [...] Na
rebelião, a pessoa nega a autoridade divina (GOMES, 2019, p.101).
Referência:
GOMES, Osiel. O
Governo Divino em mãos humanas, liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel.
Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
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