Deus é Fiel

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quarta-feira, 4 de maio de 2022

EBD - Subsídio da Lição: Expressando palavras honestas

 Expressando palavras honestas

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática:

Fazer um juramento ou uma promessa é algo muito sério. Por isso, o cristão deve cuidar para não prometer ou votar aquilo que não vai ter condições de cumprir.

Sendo que a presente lição tem como objetivos específicos: Afirmar que não devemos jurar nem pelos Céus nem pela Terra; Enfatizar que nossas palavras devem ser “sim” e “não”; Pontuar a honestidade com as palavras.

I – NÃO DEVEMOS JURAR NEM PELOS CÉUS NEM PELA TERRA

Conforme Números 30.2 quando um juramento for feito o mesmo deverá ser verdadeiro, assim como um voto deverá ser exercito de acordo com as palavras ditas, pois: “Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não violará a sua palavra: segundo tudo o que saiu da sua boca, fará”.

O ponto-chave é claro: aquele que faz voto tem a obrigação de manter a sua palavra. Votos que são feitos ao Senhor devem ser cumpridos (Dt 23.21-23; Ec 5.1-7) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 301a).

A proibição de fato corresponde com juramentos falsos que além de serem aleatórios utilizam o nome do Senhor em vão, pois no contexto veterotestamentário o juramento apresentava como propósitos a descrição prática com sinceridade e santidade (Lv 11.44).

De modo algum jureis não significa que ão devemos prestar os juramentos solenes e oficiais (Gn 22.16; Sl 110.4; 2 Co 1.23), mas devemos evitar aqueles que fazemos em conversas normais. Tais juramentos demonstram que as palavras da pessoa não são confiáveis (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 26b).

Além dos líderes religiosos dos dias de Jesus realizarem juramentos falsos, os mesmos profanavam com palavras, tinham esses como objetivos impressionar o povo fazendo menção de lugares que diretamente estavam relacionados com Deus, lembrando que “Quando se usava o nome de Deus com palavras falsas, já estavam cometendo a profanação” (GOMES, 2022, p. 73).

II – NOSSAS PALAVRAS DEVEM SER “SIM” E “NÃO”

A palavra do cristão deverá ser verdadeira e sábia, assim como também deverá ser inspiradora como escreveu o salmista: O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei. A minha língua é a pena de um destro escritor (Sl 45.1). Logo, por serem palavras verdadeiras, sábias e inspiradoras compreende-se que são palavras norteadas pelo o sim ou pelo o não.

Portanto, Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna (Mt 5.37).

Entretanto, o dizer sim ou não corresponde a honestidade nas palavras, pois o simples sim  e não é o suficiente, posto que temos uma nova vida em Cristo Jesus, o dono da verdade (Jo 14.6) (GOMES, 2022, p. 73).

III – HONESTIDADE COM NOSSAS PALAVRAS

Ser honesto é o contrário de uma pessoa dissimulada. Corresponde a uma pessoa verdadeira com caráter e principalmente por apresentar conformidade com Deus. É válido ressaltar que ter conformidade com Deus se sintetiza em conhecer a Deus, ser justo diante de Deus e principalmente em ser reto diante da presença do Senhor.

O cristão que anda em conformidade com o Senhor de fato corrobora para com a descrição Bíblica, é possível ser diferente e andar em santidade em um mundo que jaz no maligno. Verdade que se corrobora na seguinte descrição de Gomes:

Ainda que pareça impossível ser honesto com nossas palavras nesse mundo em que a plataforma é construída com ardis mentirosos, é possível sim viver com honestidade em nossas palavras, mas somente para os que realmente vivem em Cristo e têm a Palavra no seu coração. As Escrituras Sagradas mostram que nosso Deus é justo (Ap 15.3), e as três pessoas da Trindade vivem nessa verdade (Jo 14.6; 15.26) (2022, p. 76).

Por fim, em todo o instante e em qualquer situação o cristão deverá dar bom testemunho.

Referências

GOMES, Osiel. Os valores do Reino de Deus: a relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

RADMACHER. Earl D.; ALLEN, Ronald B.; HOUSE. H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: 2013a.

RADMACHER. Earl D.; ALLEN, Ronald B.; HOUSE. H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: 2013b.

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