Expressando palavras honestas
A presente lição apresenta a seguinte
descrição na verdade prática:
Fazer um juramento ou uma
promessa é algo muito sério. Por isso, o cristão deve cuidar para não prometer
ou votar aquilo que não vai ter condições de cumprir.
Sendo que a presente lição tem como objetivos
específicos: Afirmar que não devemos jurar nem pelos Céus
nem pela Terra; Enfatizar que nossas palavras devem ser “sim” e “não”; Pontuar
a honestidade com as palavras.
I – NÃO
DEVEMOS JURAR NEM PELOS CÉUS NEM PELA TERRA
Conforme Números 30.2 quando um juramento for
feito o mesmo deverá ser verdadeiro, assim como um voto deverá ser exercito de
acordo com as palavras ditas, pois: “Quando um homem
fizer voto ao Senhor, ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não
violará a sua palavra: segundo tudo o que saiu da sua boca, fará”.
O ponto-chave é claro:
aquele que faz voto tem a obrigação de manter a sua palavra. Votos que são
feitos ao Senhor devem ser cumpridos (Dt 23.21-23; Ec 5.1-7)
(RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 301a).
A proibição de fato corresponde com
juramentos falsos que além de serem aleatórios utilizam o nome do Senhor em vão,
pois no contexto veterotestamentário o juramento apresentava como propósitos a
descrição prática com sinceridade e santidade (Lv 11.44).
De modo algum jureis não
significa que ão devemos prestar os juramentos solenes e oficiais (Gn 22.16; Sl
110.4; 2 Co 1.23), mas devemos evitar aqueles que fazemos em conversas normais.
Tais juramentos demonstram que as palavras da pessoa não são confiáveis (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 26b).
Além dos líderes religiosos dos dias de Jesus
realizarem juramentos falsos, os mesmos profanavam com palavras, tinham esses
como objetivos impressionar o povo fazendo menção de lugares que diretamente
estavam relacionados com Deus, lembrando que “Quando
se usava o nome de Deus com palavras falsas, já estavam cometendo a profanação” (GOMES, 2022, p. 73).
II – NOSSAS
PALAVRAS DEVEM SER “SIM” E “NÃO”
A palavra do cristão deverá ser verdadeira e
sábia, assim como também deverá ser inspiradora como escreveu o salmista:
O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no
tocante ao Rei. A minha língua é a pena de um destro escritor (Sl
45.1). Logo, por serem palavras verdadeiras, sábias e inspiradoras
compreende-se que são palavras norteadas pelo o sim ou pelo o não.
Portanto, Seja,
porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de
procedência maligna (Mt 5.37).
Entretanto, o dizer sim ou não corresponde a
honestidade nas palavras, pois o simples sim e não é o suficiente, posto que temos uma
nova vida em Cristo Jesus, o dono da verdade (Jo 14.6) (GOMES,
2022, p. 73).
III – HONESTIDADE
COM NOSSAS PALAVRAS
Ser honesto é o contrário de uma pessoa
dissimulada. Corresponde a uma pessoa verdadeira com caráter e principalmente
por apresentar conformidade com Deus. É válido ressaltar que ter conformidade
com Deus se sintetiza em conhecer a Deus, ser justo diante de Deus e
principalmente em ser reto diante da presença do Senhor.
O cristão que anda em conformidade com o
Senhor de fato corrobora para com a descrição Bíblica, é possível ser diferente
e andar em santidade em um mundo que jaz no maligno. Verdade que se corrobora
na seguinte descrição de Gomes:
Ainda que pareça
impossível ser honesto com nossas palavras nesse mundo em que a plataforma é
construída com ardis mentirosos, é possível sim viver com honestidade em nossas
palavras, mas somente para os que realmente vivem em Cristo e têm a Palavra no
seu coração. As Escrituras Sagradas mostram que nosso Deus é justo (Ap 15.3), e
as três pessoas da Trindade vivem nessa verdade (Jo 14.6; 15.26)
(2022, p. 76).
Por fim, em todo o instante e em qualquer
situação o cristão deverá dar bom testemunho.
Referências
GOMES,
Osiel. Os valores do Reino de Deus:
a relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.
RADMACHER. Earl D.; ALLEN, Ronald B.; HOUSE. H. Wayne.
O Novo comentário Bíblico Velho
Testamento. Rio de Janeiro: 2013a.
RADMACHER.
Earl D.; ALLEN, Ronald B.; HOUSE.
H. Wayne. O Novo comentário
Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: 2013b.
Nenhum comentário:
Postar um comentário