Deus é Fiel

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terça-feira, 24 de maio de 2022

QUANDO A FAMÍLIA ESTÁ EM CONFLITO

QUANDO A FAMÍLIA ESTÁ EM CONFLITO

A palavra conflito tem como significado direções opostas definidas por pessoas antagônicas. Sociologicamente há dois meios no contato social para a solução de conflito em uma instituição, podendo ser esta a família.

Em primeiro lugar, o conflito poderá ser resolvido de maneira provisória o que é chamado de acomodação, e por segundo, a solução poderá ser definitiva, o que é chamada de solução por assimilação. Biblicamente percebem-se dois elementos que são fundamentais para dissipar o conflito na família: graça e amor. A graça deverá ser buscada enquanto o amor deverá ser exercido. Todavia, não há problema insolúvel para Cristo Jesus, por isso, o apóstolo Pedro assim escreve a igreja dispersa “lançando sobre Ele toda vossa ansiedade, pois Ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7). Cristo tem cuidado da igreja e da família, e de fato, continuará cuidando.

 

I – CÔNJUGES EM DESARMONIA

 

Para evitar o desentendimento entre os cônjuges é necessário que cada um outorgue ao seu parceiro confiança, carinho e se dedique integralmente ao bem estar do relacionamento, pois a infidelidade é um transtorno para a convivência a dois.

Lopes acrescenta alguns elementos essenciais para que ocorra harmonia em um relacionamento, que são: sabedoria, temperança, capacidade de perdoar, fidelidade a Deus, honestidade, sinceridade e comunhão estreita com Deus. Sobre a temperança pode ser compreendido que:

Ter temperança é: ter domínio próprio (Gl 5.22); é não perder a cabeça nas horas difíceis (Pv 13.16); é ter controle sobre as emoções (Pv 15.1,18); é ser prudente (Is 52.13); é ser longânimo (Pv 14.29; 16.32).

[...]

Precisamos ter controle sobre nossas ações. Há emoções que, se não forem controladas, provocam um grande estrago no relacionamento familiar. A ira, por exemplo, pode levar a pessoa a um estado de loucura e perda total da razão (LOPES, 2017, p. 219).

Para que não haja desentendimento entre os cônjuges há quatro conselhos essenciais:

Primeiro, administre o tempo, ou seja, se há tempo para tantas coisas dedique parte do tempo ao cônjuge.

Segundo, fale palavras certas nas horas certas, há inúmeros casais que são carinhosos e dedicados a transmitir palavras a outras pessoas, porém quando se trata do cônjuge, o indivíduo não se desenvolve da mesma maneira.

Terceiro, trabalhe bastante, isto é, sempre busque dá o de melhor para o seu cônjuge.

E em quarto, não seja extremista, seja moderado e temperado.

II – PAIS AUSENTES

A ausência dos pais na vida dos filhos passa a ser uma brecha para a existência de conflitos. Fato que corrobora para que terceiros sejam responsáveis pela educação dos filhos e estas pessoas serão remuneradas, ou por serem parentes, se dedicarão a cuidarem dos filhos de outros. Moisés teve como bênção celestial o livramento da morte e o privilégio de ser criado por sua própria mãe.

É preocupante a ausência dos pais, pois na ausência dos pais, o tempo das crianças será preenchido pela companhia de amigos que poderá de certa maneira influenciar com instruções que não são provenientes de Deus.

Outro dilema é a dimensão da mídia na formação de nossas crianças. O que afetará até mesmo na atenção da criança. É natural hoje em dia o indivíduo conseguir manter atento a uma locução no máximo sete minutos e depois ficar desatento e passar a ter atenção depois de alguns minutos, pois é assim nos intervalos das programações. Olha a dimensão do problema.

Infelizmente, os filhos são massificados pela mídia e pelos seus programas nocivos que desvalorizam a família e vão de encontro aos valores morais e espirituais (LOPES, 2017, p. 348).

Por fim, o que mais tem afetado o relacionamento familiar é a ausência de Deus. Se Deus não tiver presente os resultados devastadores dos conflitos serão enormes, porém na presença dEle a família terá a condição exata para triunfar sobre toda a afronta do inimigo. 

Referência

LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia pastoral: a ciência do conhecimento humano como aliada ministerial. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

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