A Tentação de fugir do julgamento de Deus
Conforme o Resumo da Lição:
Os israelitas deveriam aceitar
o julgamento de Deus, mas foram tentados a buscar a ajuda dos egípcios, por
isso foram repreendidos pelo Senhor. De
Deus ninguém foge. Deus está no controle de todas as coisas. A tentação no
presente período histórico corresponde com a busca dos israelitas, nos dias do
profeta Jeremias, em encontrar o escape do julgamento divino tendo como
respaldo a ajuda por parte dos egípcios.
A presente lição tem como objetivos:
Mostrar o cenário em Judá
quando Jeremias exerceu seu ministério;
Explicar porque é maldito
o homem que confia no homem;
E, Conscientizar de que é
melhor confiar no Senhor.
I – O CENÁRIO EM
JUDÁ
É válido ressaltar primeiramente a respeito
do profeta Jeremias que tem como significado do nome, Jeová estabelece.
Jeremias é um dos profetas maiores que teve a
vocação ministerial em sua tenra idade, proporcionando assim exercer um longo
ministério que corresponde a mais ou menos cinquenta anos.
Característica marcante da profecia de
Jeremias é que se tratava constantemente da reprovação para com as atitudes e
atos dos israelitas. Porém, o que mais marca o profeta Jeremias corresponde com
a marca que o torna conhecido perante a sociedade cristã, o profeta das
lágrimas.
Nem sempre o que Deus diz
tem um caráter tão agradável aos ouvidos humanos. Antes de ouvirmos as Boas
Novas do evangelho, disse certo escritor, é preciso ouvir as más novas sobre
nós mesmos. Antes de os hebreus entrarem na Terra Prometida, Deus os havia
advertido a que não seguissem os mesmos caminhos dos povos que estavam sendo
desalojados de Canaã. Deus prometeu ao seu povo bênção e proteção se eles lhe obedecessem, mas igualmente juízo de não andassem nos seus
caminhos (COELHO, 2022, p. 94).
Compreende também que o profeta Jeremias
sofreu perseguições por parte de seus contemporâneos, fato decisivo foi o ato
de profetizar o que o povo não queria ouvir. Logo, pelo o modo de ser e de
viver, o profeta ensina para com as gerações posteriores que o profeta de Deus
deve fazer a vontade do Senhor e nunca profetizar conforme os próprios
interesses.
O segundo olhar no presente tópico passar a
ser visível a atitude degenerativa da nação de Judá perante a vontade de Deus.
Jeremias iniciou o ministério profético nos dias do justo rei Josias, porém
teve que conduzir o ministério nos dias dos demais reis que prevaricaram e
andaram em conformidade com o Senhor.
Se a profecia não agradou o povo, o povo
buscou auxílio na nação egípcia em que os judeus imaginavam que teria o
respaldo para livra-los dos babilônicos. Até que os egípcios poderiam livrar os
judeus dos babilônicos, porém a real situação era que não se tratava de um
julgamento diplomático, mas de fato tratava-se de um julgamento divino.
II – MALDITO O
HOMEM QUE CONFIA NO HOMEM
Assim diz o Senhor: Maldito o
homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração
do Senhor! (Jr 17.5).
Para a plena interpretação do texto uma regra
fundamental e essencial para compreender a informação trata-se do conhecimento
do período histórico, assim como da análise do contexto escrito.
Percebe-se então a situação do povo em
desejar o escape ao ter o apoio dos egípcios, estavam então os judeus
confiantes no socorro proveniente de uma nação vizinha, mas não voltou o povo
para o Senhor, revelando assim um sinal de total desobediência, apartando-se o
coração de Deus.
O presente texto não condena o auxílio do
irmão ao seu companheiro. O que é questionado no presente contexto histórico é a
desobediência dos judeus, assim como a tentativa de fugir do julgamento divino.
A ajuda humana sempre será
bem-vinda quando há união entre os irmãos, e se essa união não estiver em desacordo
com o que Deus determinou. Mas, no caso dos hebreus, que já haviam perdido a
proteção do Senhor, aquela confiança não apenas ia contra o que Deus havia
determinado, mas acrescentava um juízo ainda maior (COELHO,
2022, p. 98).
III – É MELHOR
CONFIAR NO SENHOR
Bendito o homem que confia no
Senhor, e cuja confiança é o Senhor (Jr
17.7).
É bom confiar no Senhor, pois o coração do
homem é enganoso, porém o que confia no Senhor nunca será desamparado e nem
será enganado. Pois, o que confia no Senhor possui esperança e é comparado a
uma árvore plantada junto às águas (Jr 17.8).
Por outro lado, é válido compreender que Deus
é justo juiz. No momento exato Deus trará o julgamento dos atos dos homens,
assim como dos atos das nações.
Referência
COELHO,
Alexandre. O Perigo das tentações:
as orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa.
Rio de Janeiro: CPAD, 2022.
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