Deus é Fiel

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quarta-feira, 18 de maio de 2022

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – A Tentação de fugir do julgamento de Deus

A Tentação de fugir do julgamento de Deus

Conforme o Resumo da Lição:

Os israelitas deveriam aceitar o julgamento de Deus, mas foram tentados a buscar a ajuda dos egípcios, por isso foram repreendidos pelo Senhor. De Deus ninguém foge. Deus está no controle de todas as coisas. A tentação no presente período histórico corresponde com a busca dos israelitas, nos dias do profeta Jeremias, em encontrar o escape do julgamento divino tendo como respaldo a ajuda por parte dos egípcios.

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar o cenário em Judá quando Jeremias exerceu seu ministério;

Explicar porque é maldito o homem que confia no homem;

E, Conscientizar de que é melhor confiar no Senhor.

I – O CENÁRIO EM JUDÁ

É válido ressaltar primeiramente a respeito do profeta Jeremias que tem como significado do nome, Jeová estabelece.

Jeremias é um dos profetas maiores que teve a vocação ministerial em sua tenra idade, proporcionando assim exercer um longo ministério que corresponde a mais ou menos cinquenta anos.

Característica marcante da profecia de Jeremias é que se tratava constantemente da reprovação para com as atitudes e atos dos israelitas. Porém, o que mais marca o profeta Jeremias corresponde com a marca que o torna conhecido perante a sociedade cristã, o profeta das lágrimas.

Nem sempre o que Deus diz tem um caráter tão agradável aos ouvidos humanos. Antes de ouvirmos as Boas Novas do evangelho, disse certo escritor, é preciso ouvir as más novas sobre nós mesmos. Antes de os hebreus entrarem na Terra Prometida, Deus os havia advertido a que não seguissem os mesmos caminhos dos povos que estavam sendo desalojados de Canaã. Deus prometeu ao seu povo bênção e proteção se eles lhe obedecessem, mas igualmente juízo de não andassem nos seus caminhos (COELHO, 2022, p. 94).

Compreende também que o profeta Jeremias sofreu perseguições por parte de seus contemporâneos, fato decisivo foi o ato de profetizar o que o povo não queria ouvir. Logo, pelo o modo de ser e de viver, o profeta ensina para com as gerações posteriores que o profeta de Deus deve fazer a vontade do Senhor e nunca profetizar conforme os próprios interesses.

O segundo olhar no presente tópico passar a ser visível a atitude degenerativa da nação de Judá perante a vontade de Deus. Jeremias iniciou o ministério profético nos dias do justo rei Josias, porém teve que conduzir o ministério nos dias dos demais reis que prevaricaram e andaram em conformidade com o Senhor.

Se a profecia não agradou o povo, o povo buscou auxílio na nação egípcia em que os judeus imaginavam que teria o respaldo para livra-los dos babilônicos. Até que os egípcios poderiam livrar os judeus dos babilônicos, porém a real situação era que não se tratava de um julgamento diplomático, mas de fato tratava-se de um julgamento divino.

II – MALDITO O HOMEM QUE CONFIA NO HOMEM

Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! (Jr 17.5).

Para a plena interpretação do texto uma regra fundamental e essencial para compreender a informação trata-se do conhecimento do período histórico, assim como da análise do contexto escrito.

Percebe-se então a situação do povo em desejar o escape ao ter o apoio dos egípcios, estavam então os judeus confiantes no socorro proveniente de uma nação vizinha, mas não voltou o povo para o Senhor, revelando assim um sinal de total desobediência, apartando-se o coração de Deus.

O presente texto não condena o auxílio do irmão ao seu companheiro. O que é questionado no presente contexto histórico é a desobediência dos judeus, assim como a tentativa de fugir do julgamento divino.

A ajuda humana sempre será bem-vinda quando há união entre os irmãos, e se essa união não estiver em desacordo com o que Deus determinou. Mas, no caso dos hebreus, que já haviam perdido a proteção do Senhor, aquela confiança não apenas ia contra o que Deus havia determinado, mas acrescentava um juízo ainda maior (COELHO, 2022, p. 98).

III – É MELHOR CONFIAR NO SENHOR

Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor (Jr 17.7).

É bom confiar no Senhor, pois o coração do homem é enganoso, porém o que confia no Senhor nunca será desamparado e nem será enganado. Pois, o que confia no Senhor possui esperança e é comparado a uma árvore plantada junto às águas (Jr 17.8).

Por outro lado, é válido compreender que Deus é justo juiz. No momento exato Deus trará o julgamento dos atos dos homens, assim como dos atos das nações.

Referência

COELHO, Alexandre. O Perigo das tentações: as orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

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