PEDRAS PODERIAM SE TORNAR PÃES
Conforme o Resumo da Lição:
A primeira tentação de Jesus
foi para que Ele confiasse no próprio poder para prover as suas necessidades,
ao invés de confiar e obedecer a Deus.
É necessário compreender que um dos objetivos
da tentação para o cristão é o fortalecimento.
Pois, ninguém cresce na fé, sem passar por tentação. Isto porque as
provas exercitam a fé do cristão. Logo, a tentação passa a ser uma disciplina
que educa o cristão a ser forte, porém, quando este não é vencido pela tentação.
Se associar a tentação com a tribulação
perceberá que após tribulação surgirá à paciência, a experiência e a esperança
(Rm 5.3-5), isto é, a tentação quando vencida proporciona fortalecimento,
aumenta a paciência, desenvolve a experiência e como resultado proporciona a
esperança.
Por fim, a tentação não é motivo para o
isolamento do cristão, mas torna-se motivo de alegria, pois ao vencer a
tentação o prêmio será a coroa da vida (Tg 1.12).
Portanto, a presente lição tem como
objetivos:
Mostrar como se deu o
início da tentação de Jesus no deserto;
Explicar como foi a
chegada do inimigo no deserto para tentar Jesus;
E, Conscientizar de que “nem
só de pão” o homem viverá.
I – O INÍCIO DA
TENTAÇÃO
O presente tópico possui três pontos de
contato, que são: o batismo de Jesus, a condução do Espírito Santo a pessoa de
Jesus ao deserto e manifestação de Satanás.
Sobre o batismo de Jesus compreende-se que a
natureza de Jesus foi nitidamente manifestada. O batismo foi o marco inicial do
ministério terreno de Jesus. Assim como, no batismo de Jesus a voz do Pai foi categórica
em afirmar que Ele (Jesus) é o filho amado que o Pai agrada.
Ao ser batizado o Espírito Santo conduziu
Jesus para o deserto. Dois fatores são importantes para que o cristão
compreenda a ação do Espírito Santo. Primeiro fator, o Espírito Santo guia os
filhos de Deus. Em segundo, a oração e o jejum são armas espirituais essenciais
para que haja êxito no ministério.
Por fim, Satanás se apresenta a Jesus com o
intuito de tenta-lo. Vale ressaltar que o termo satanás tem como significado
adversário e tem como ação acusar os que são fiéis a Deus. Para Bancroft ao
observar a posição de satanás e as suas obras, perceber-se que há pontos
característicos da ação do mal.
A respeito da posição de satanás percebe-se
que:
Ele é o príncipe da potestade do ar (Ef 2.2).
Príncipe deste mundo (Jo 14.30).
O deus deste século (2 Co 4.4).
Já no que se refere às obras de satanás se
destacam:
Deu origem ao pecado tanto no universo como
na raça humana (Ez 28.15; Gn 3.13).
Causa sofrimentos (At 10.38).
Causa a morte (Hb 2.14).
Atrai ao mal (1 Ts 3.5).
Inspira pensamentos e propósitos iníquos (Jo
13.2).
E dentre outros, apossa-se dos homens (Jo
13.27). (BANCROF, 2006, pp. 305 a 308).
II – A CHEGADA DO
INIMIGO
A primeira tentativa de satanás em levar
Jesus a pegar foi por meio da necessidade física, pois havia 40 dias de
consagração, logo o mestre estaria com fome.
As necessidades físicas são sempre utilizadas
pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem, como por exemplo: há
políticos corruptos, porque a pobreza corrompe. Ou seja, políticos que
comprovam votos por intermédio de cestas básicas.
Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta
a ganância no íntimo do ser humano para que este venha a desejar a posse de bem
matérias ao ponto de passar por cima de tudo e de todos.
III – “NEM SÓ DE
PÃO”
Deus supriu a necessidade do povo israelita
no deserto fato que corrobora com as palavras do Senhor Jesus ao descrever que
não só de pão viverá o homem, ou seja, o homem vive mediante o cuidado de Deus.
Conforme o livro de Êxodo (13.18) Deus guiou
o povo de Israel pelo caminho do deserto para fazer do povo israelita uma grande
e extraordinária nação. Porém, com tantos milagres surge a grande interrogação:
por que os israelitas continuavam a murmurar? Outra pergunta é: o porquê Deus
escolheu a Israel?
Percebe-se que Deus escolheu a Israel para
mostrar a sua glória ao mundo, pois, o Egito era a grande potência da época
enquanto Israel era um povo escravo. Segundo, Deus escolheu a Israel para
outorgar ao mundo as Escrituras Sagradas. E por terceiro, Deus escolheu Israel
para entregar o Salvador ao mundo. Por fim, no deserto é lugar de aprender a depender
de Deus e reconhecer os limites humanos.
E por depender de Deus e reconhecer os
limites humanos compreende-se que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a
palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4).
Referência:
BRANCROFT.
Emery H. Teologia Elementar:
doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
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