Deus é Fiel

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Bibliologia: Estudo das Escrituras Sagradas


Bibliologia: Estudo das Escrituras Sagradas
A Bíblia é a inerrante e infalível Palavra de Deus, porém nem todas as pessoas aceitam ou compreendem tamanha veracidade. É também notável que nem todos os preceitos bíblicos são aprovados pela sociedade secular, principalmente por cientistas que proferem como corrente filosófica a rejeição de doutrinas como o criacionismo.
Portanto, a Bíblia como Palavra de Deus outorga ao leitor conhecimentos básicos para o palmilhar sadio para com os homens e santo para com Deus. Logo, é necessário que o cristão conheça o centro das Escrituras Sagradas, assim como compreenda a importância do conhecimento da Bíblia e se dedique a ler (a Bíblia), crer (no autor da Bíblia) e praticar os preceitos bíblicos.
1- Centro e Resumo das Escrituras Sagradas
O pastor Antônio Gilberto apresenta cinco palavras que sintetizam perfeitamente os dois testamentos e os sessenta e seis livros da Bíblia, tendo Jesus como o tema central, entretanto as palavras são: preparação, manifestação, propagação, explanação e consumação (SILVA, 1999, p.47,48). Em suma, a vida e a obra de Jesus é o centro da Bíblia, que tem João 3.16 como resumo central da mensagem divina.
1.1- Jesus, o centro da Bíblia. O Antigo Testamento corresponde com a preparação do povo israelita para com a vinda do Messias, já os quatro evangelhos se referem com a manifestação do Verbo, enquanto o livro de Atos dos Apóstolos se refere com a propagação de Jesus como o Caminho que transforma o pecador, tendo às cartas a função direta de explanar a doutrina cristocêntrica, e Apocalipse com a função de apresentar Jesus como o ômega, ou seja, a consumação de todas as coisas.
1.2- João 3.16, resume perfeitamente a mensagem das Escrituras Sagradas. A verdade contida na frase: “Deus amor o mundo de tal maneira” é a chave para compreender a ação divina em ofertar: o seu Único Filho para morrer em prol dos pecadores. Portanto, o evangelista João é usado por Deus para registrar o versículo que resume toda objetividade presente nas narrativas de Gênesis ao Apocalipse.
2- A importância do conhecimento da Bíblia
O conhecimento da Bíblia proporciona o conhecer a pessoa de Deus, o autor das Escrituras Sagradas, assim como proporciona o crescimento espiritual do cristão. Então a Bíblia se difere de todos os demais livros, pois as obras literárias contribuem para o enriquecimento do intelecto dos indivíduos, já o conhecimento da Bíblia contribui para a culminância da revelação e do juízo de Deus aplicados aos indivíduos.
2.1- Para o conhecimento de Deus. Se há empolgação para os cientistas a respeito do conhecimento do cosmo, maior deverá ser para os cristãos o conhecimento da pessoa de Deus, Criador de todas as coisas. Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o seu exército, quem a todas chama pelo seu nome; por causa da grandeza das suas forças e pela fortaleza do seu poder, nenhuma faltará (Is 40.26). Na beleza da sua santidade o Senhor Jeová poderá ser conhecido pelos termos: Senhor, quando a narrativa bíblica explicará a bondade divina; e, o termo Deus, quando a narrativa bíblica expressará poder ou ação ímpar à pessoa de Deus.
2.2- Para o crescimento espiritual. O cristão não poderá continuar na mesmice, mas deverá progredir, isto é, crescer. Quem cresce possui alvo específico. Quem cresce se alimenta adequadamente. Quem cresce muda de atitudes que são consideradas como ações imprudentes.
Logo, a Bíblia é o manual que guia o cristão na caminhada espiritual. O alimento que sustenta e supri as necessidades da alma do crente. E é a alavanca que altera toda fonte de atitudes imprudentes, outorgando o olhar específico do cristão para com Deus.
3- A importância do ler, do crer e do praticar a Bíblia Sagrada
A leitura da Bíblia pode ser desenvolvida com a finalidade de lê-la completamente, três capítulos ao dia, ou poderá ser desenvolvida com intuito devocional para obtenção de instruções espirituais. Porém, a leitura da Bíblia deverá ser feita para o alcance da sabedoria, o crer na mensagem da Bíblia para alcançar a salvação e o praticar a Bíblia com o objetivo a santificação.
3.1- Ler para ser sábio. Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz (Tg 3.17,18).
3.2- Crer para ser salvo. Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam... Mas, se não credes nos seus escritos como crereis nas minhas palavras (Jo 5.39,47).
3.3- Praticar para ser santo. A santificação é um dos três aspectos da salvação que estão interligados entre si, os outros são a justificação e a glorificação.
No que corresponde ao tempo: A justificação ocorreu quando o cristão estava no mundo, isto é, no passado. A santificação ocorre enquanto o cristão palmilha em direção ao céu, isto é, no presente. A glorificação ocorrerá quando o cristão chegar ao céu, isto é, futuro.
No que corresponde à definição: A justificação é um ato da graça. A santificação é o crescer na graça. A glorificação é o desfrutar da graça.
Em suma, no que corresponde à abrangência: A justificação é momentânea. A santificação se prolonga por toda a vida. A glorificação se estende pela eternidade.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Culto de Doutrina: Apocalipse capítulo 3 – Cartas para Sardes, Filadélfia e Laodicéia


Apocalipse capítulo: 3 – Cartas para Sardes, Filadélfia e Laodicéia
O terceiro capítulo de Apocalipse tem como foco descrever o teor das cartas endereçadas às igrejas de Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Igrejas que se diferem pela situação em que se encontravam: Sardes, é apresentada como igreja morta; Filadélfia, apresentada como igreja missionária; e, Laodicéia, apresentada como igreja morna.
A apresentação de Jesus para com as Igrejas
1- Para Sardes. Sardes tem como significado príncipe de gozo. Para esta igreja Jesus se apresenta isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto (v.1). Ter os sete Espíritos de Deus quer dizer que Jesus é o próprio Deus que age pelo: Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria, Espírito de eternidade, Espírito de conselho, Espírito de fortaleza, Espírito de conhecimento e o Espírito de temor do Senhor (Is 11.2). Já no que se refere ter, as setes estrelas, indica que Jesus é quem levanta líderes para conduzir coerentemente a sua igreja.
2- Para Filadélfia. Filadélfia tem como significado amor fraternal. Diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre (v.7). O que tem a chave de Davi, isto corresponde com o que tem a autoridade de Davi, o que se refere à missão real que na igreja se notabiliza na operação de milagres por parte da operação de Jesus por meio de seus fiéis. Sendo uma igreja missionária as portas seriam abertas para a propagação do Evangelho e ninguém a fecharia.
3- Para Laodicéia. O termo Laodicéia tem como descrição significativa o juízo. E para esta igreja o Senhor Jesus se apresenta da seguinte maneira: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus (v.14). A palavra amém, tem como significado assim seja, porém na abrangência do significado corresponde com a ideia de cuidado e de edificação.
A onisciência de Jesus – “sei as tuas obras”
1- As obras de Sardes. Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto (v.1). A presente descrição se refere com o pastor que tinha referência de popularidade que o garantia o status de vivo, porém Jesus o define como morto, sendo enfatizado como compreensão no decorrer do texto a morte espiritual e moral.
2- As obras de Filadélfia. Por ser autêntica em suas obras a igreja de Filadélfia recebeu do Senhor a garantia de ter uma porta aberta e que ninguém teria a condição de fecha-la, e assim como guardaste a palavra de Cristo e não negaste o seu nome, descreve a fidelidade desta igreja para com o Senhor Jesus.
3- As obras de Laodicéia. Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente: oxalá foras frio ou quente (v.15). Por ser morna Laodicéia seria vomitada da presença do Senhor, isto é, não será participante no dia do arrebatamento.
Palavra de censura ou louvor
1- Palavra de censura para com a igreja de Sardes. Não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus (v.2). As ações da igreja de Sardes não se relacionavam com a vontade do Senhor Jesus, pois as obras não eram perfeitas, ou seja, não eram dedicadas totalmente ao Senhor, mas em contrapartida eram obras que buscavam a alta propagação.
2- Palavra de louvor e encorajamento para com a igreja de Filadélfia. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra (v.10). Para a igreja de Filadélfia o Senhor Jesus faz a promessa que esta seria guardada da hora da tentação, isto é, promessa escatológica, a Igreja de Jesus não passará pela grande tribulação.
3- Palavra de censura para com a igreja de Laodicéia. Toda a carta basicamente é uma censura à igreja em Laodicéia, pois a esta igreja não há uma palavra de louvor, apenas de censura. Por isso, Jesus aconselha a comprar ouro provado no fogo, vestir roupas brancas e a ungir os olhos com colírio (v.18). E complementa o presente versículo com as seguintes palavras: Eu repreendo e castigo a todos quanto amo: sê pois zeloso, e arrepende-te (v.19).
Promessa para os vencedores
1- Promessa aos vencedores de Sardes. Ao que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos (v.5). O remanescente, ou seja, os fiéis teriam como promessa a continuidade do nome escrito no livro da vida, o que corresponde com a garantia da vida eterna.
2- Promessa aos vencedores de Filadélfia. Ao que vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome (v.12)
 A promessa no que tange a coluna indica força e durabilidade. E no que corresponde o nome de Deus estará presente no nome do vencedor, indica que os cristãos vencedores terão o direito de chamarem a Deus de “nosso Pai e nosso Deus” (SILVA, 1997, p.58).
3- Promessa aos vencedores de Laodicéia. Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono (v.21). Assentar no trono corresponde governar sobre, e no que tange ao governo a Bíblia ratifica que os vencedores governarão juntamente com Jesus no milênio. Portanto, também há em Laodicéia remanescentes que permaneceram fiéis ao Senhor.
Referência:
SILVA, Severino Pedro. Apocalipse, versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Subsídio da EBD: Um Inimigo que Precisa Ser Resistido


Um Inimigo que Precisa Ser Resistido
Jesus foi tentado no deserto por satanás, provando assim que o diabo como inimigo não é invencível. Portanto, há um inimigo externo, isto é, o diabo; e, há também um inimigo interno, isto é, a carne. Sobre o termo carne do grego se aprende que existem duas palavras que descrevem a relação do cristão com a mesma: soma (relação com o físico e com questões que não envolva o pecado), e sarx (termo que descreve a relação voluntária do homem ao pecado).
Portanto, a presente lição estudará a importância de o cristão resistir o inimigo, tendo como objetivo geral:
Estabelecer a perspectiva bíblica de resistência ao Diabo.
E como objetivos específicos:
Falar a respeito dos destinatários, conteúdo e tema da epístola (Tiago).
Refletir a respeito dos deleites da vida.
Conscientizar que devemos resistir o Inimigo.
I – A EPÍSTOLA DE TIAGO
A epístola foi escrita por Tiago e é composta por cinco (5) capítulos e cento e oito (108) versículos. E está dividida em duas seções principais:
Nos capítulos 1 e 2 a primeira seção trata-se dos seguintes temas: fé, provações e obras.
Já nos capítulos 3, 4 e 5 os temas que são tratados correspondem com sabedoria e com exortações.
Portanto, a carta foi escrita por Tiago irmão do Senhor Jesus que após a conversão se dedicou ao ministério, tornando-se o primeiro líder da igreja em Jerusalém.
No segundo versículo do primeiro capítulo, Tiago deixa claro um dos objetivos da epístola: consolar, “tende gozo quando cairdes em várias tentações”. Mas, nos versículos 12, 13 e 14 o escritor orienta aos cristãos a respeito da origem da tentação “Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta”. Por fim, a epístola tem como objetivo fortalecer os cristãos “humilhai-vos perante o Senhor e Ele vos exaltará” (Tg 4.10).
A orientação, o consolo e o fortalecimento presentes na carta de Tiago são notórios nas palavras de Miranda:
Todas as posses materiais são empréstimos de Deus às pessoas. Até a vida que temos é empréstimo de Deus. Precisamos usar tudo o que Deus nos dá para a sua glória. Quando entendermos que nada é nosso, tudo é de Deus, que somos apenas mordomos das coisas que Deus nos deu, passamos a encarar os bens de outra perspectiva. Se os meus bens são de Deus, preciso repartir com o próximo. Acaba-se também a angústia da perda (2011, p.122).
II – OS DELEITES DA VIDA
O que se pode destacar de Tiago 4.1-3 são as seguintes afirmações: havia conflitos entres os membros da igreja, a oração realizada não correspondia com o modelo de oração ensinado pelo Senhor Jesus e os desejos do que era pedido a Deus não passava de petições puramente carnais.
A existência de conflito em qualquer instituição está associada com a herança pecaminosa que Adão outorgou à humanidade. Porém, o conflito citado por Tiago estava com tamanha dimensão em que os envolvidos tinham chegado ao ponto de matar se fosse isto necessário: “... estão prontos até para matar a fim de consegui-las” – NTLH - (Tg 4.2).
A oração desenvolvida por tais pessoas não passavam de pedidos egoístas que não correspondia em nada com a oração modelo ensinada por Jesus. A oração é além de tudo um diálogo entre o cristão e Deus. Quando o cristão ora há o reconhecimento para com Deus como provedor, sustentador, pai, conselheiro, pastor etc.
III – RESISTINDO AO INIMIGO
Para vencer o inimigo o apóstolo Tiago apresenta duas receitas básicas: o Espírito Santo habita em nós, e o viver mediante a submissão ao Senhor.
Por habitar no cristão o Espírito Santo tem como missão guiar os crentes. Portanto, a ação do Espírito Santo em guiar os cristãos é entendida nas seguintes descrições: o Espírito Santo chama e Ele orienta em serviço.
O Espírito Santo chama para o serviço (At 13.2,4), logo é Ele que capacita pessoas a desenvolverem trabalhos específicos. O Espírito Santo também orienta os servos a desenvolverem o serviço de maneira que pessoas sejam conduzidas à luz e ao amor de Deus (BANCROFT, 2006, p.197).
Ele guiará em toda a verdade, se refere à verdade necessária para se tornar um cristão maduro e totalmente capacitado (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.271). Maturidade do cristão se define nas palavras: conhecimento, isto é, conhecimento de Deus, amor e unidade. Logo, o Espírito Santo guia o crente a buscar o conhecimento de Deus, a amar o próximo e a viver em união com e no corpo de Cristo.
Já ser submisso a Deus significa ser obediente. [...] E, nessa submissão e humildade, Deus exalta os fiéis (Tg 4.8-10). Obediência, portanto, pode ser definida como prova suprema da nossa fé em Deus e do nosso amor a ele (SOARES & SOARES, 2018, p.81).
Referência:
BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
MIRANDA, Valtair. Fundamentos da Teologia Bíblica. São Paulo: Mundo Cristão, 2011.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
SOARES & SOARES. Batalha Espiritual: o povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Culto de Doutrina: Apocalipse capítulo 2 – As quatro primeiras cartas


Apocalipse capítulo: 2 – As quatro primeiras cartas
O segundo capítulo trata-se especialmente de quatro das sete cartas escritas às Igrejas da Ásia Menor: Éfeso, Esmirna, Pérgamo e Tiatira.
Percebem-se alguns elementos em comum nestas cartas: a credencial do remetente, a afirmação de conhecimento (sei), uma palavra de louvor ou de censura e, por fim, uma promessa para os vencedores (SILVA, 1997, p.30).
A apresentação de Jesus para com as Igrejas
1- Para Éfeso. Éfeso tem como significado o desejado, e teve como prováveis pastores: Timóteo e Tíquico. Para os membros desta Igreja Jesus se apresenta “isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro” (Ap 2.1). As sete estrelas correspondem com os sete anjos das sete igrejas, enquanto os sete castiçais descrevem as sete igrejas, portanto para a igreja em Éfeso Jesus ratifica que Ele se faz presente do meio dos seus seguidores (Mt 18.20).
2- Para Esmirna. Esmirna tem como significado mirra e se relaciona com sofrimento, e teve como pastor Policarpo. Já para os membros da igreja em Esmirna o Senhor Jesus se apresentou como o primeiro e o último, que foi morto e reviveu (Ap 2.8). Esta apresentação corresponde em ratificar que Jesus é a fonte da vida, assim como a razão da existência de todas as coisas (último), sendo Ele também o princípio da vida após a morte.
3- Para Pérgamo. Pérgamo tem como significado aquilo que é alto ou elevado. Nesta carta Jesus se apresenta como aquele que tem a espada aguda de dois fios (Ap 2.12). Isto é, Jesus é quem distinguem os vencidos dos vencedores, ou seja, aquele que julga com justiça e outorga a vida e a morte.
4- Para Tiatira. O termo Tiatira significa sacrifício de trabalho. E para Tiatira Jesus se apresenta como o Filho de Deus (isto é, Jesus é Deus), que tem seus olhos como chama de fogo (justiça), e os pés semelhantes ao latão reluzente (ratificação do sofrimento de Jesus na cruz para proporcionar salvação aos homens).
A onisciência de Jesus – “sei as tuas obras”
1- As obras de Éfeso. Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são, e tu os achaste mentirosos. E sofrestes, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansastes (Ap 2.2,3). Em Éfeso os crentes mantiveram viva a esperança em Cristo, logo, estes teriam as suas forças renovadas.
2- As obras de Esmirna. Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás (Ap 2.9). As obras de Esmirna, assim como a tribulação vivenciada pelos membros desta igreja eram por Jesus conhecidas. Porém, há uma declaração empolgante da parte de Cristo quando afirma que a igreja em Esmirna era rica, o que corresponde com riqueza espiritual, riqueza na fé, na oração, no amor e na leitura da Palavra.
3- As obras de Pérgamo. Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós onde Satanás habita (Ap 2.13). A igreja em Pérgamo se destaca por manter se firme na fé mesmo mediante o martírio de Antipas.
4- As obras de Tiatira. Eu conheço as tuas obras, e a tua caridade, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras (Ap 2.19). Por significar sacrifício de trabalho a igreja em Tiatira nos ensina que o trabalho cristão é progressivo e se manifesta com ações proporcionadas pela fé e pela paciência, se notabilizando em serem as últimas obras maiores que as primeiras.
Palavra de censura ou louvor
1- Palavra de censura para com a igreja de Éfeso. Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua primeira caridade (Ap 2.4). A palavra de censura era que esta igreja estava perdendo o amor, isto é, estava ocorrendo nesta o esfriamento da caridade (Mt 24.12).
2- Palavra de louvor e encorajamento para com a igreja de Esmirna. Nada temas das coisas que hás de padecer (Ap 2.10). Forte perseguição passaria os membros de Esmirna, porém era necessário que estes continuassem fiéis até a morte para conquistar a coroa da vida.
3- Palavra de censura para com a igreja de Pérgamo. Contra Pérgamo o Senhor Jesus desaprova os seguidores da doutrina de Balaão, assim como os seguidores da doutrina dos nicolaítas (Ap 2.14,15).
A respeito da doutrina de Balaão compreendem-se ações voltadas objetivando a queda espiritual daqueles que estão firmes diante de Deus, sendo estas: a idolatria e a prostituição. No Novo Testamento há quatro descrições a serem observadas sobre Balaão: o caminho de Balaão (2Pd 2.15), o erro de Balaão (2Pd 15), o prêmio de Balaão (Jd 11), e a doutrina de Balaão (Ap 2.14). Por fim, sobre os seguidores desta doutrina compreende-se três características: malícia, egoísmo e imoralidade (SILVA, 1997, p.40). 
Já no que se refere à doutrina dos nicolaítas há forte associação com os gnósticos que rejeitavam a encarnação de Jesus Cristo ensinando que esta ocorreu apenas aparentemente.
4- Palavra de censura para com a igreja de Tiatira. A censura contra Tiatira estava associada com a tolerância com a mulher que se diz profetisa que ensinava e enganava os crentes (Ap 2.20). O nome Jezabel tem como significado montão de lixo. Na carta pode se referir a uma doutrina, assim como uma religião, porém o significado do nome já explica a catástrofe espiritual que se procede da presença de um ser com possíveis atitudes.
Promessa para os vencedores
1- Promessa aos vencedores de Éfeso. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus (Ap 2.7). O comer da árvore da vida expressa a participação dos vencedores na vida eterna. Em Gênesis existia a árvore da vida e a árvore da ciência do bem e do mal, já para os vencedores não terá que escolher entre as árvores, porque estes já são vencedores, pois em todo o tempo escolheram serem fiéis a Cristo.
2- Promessa aos vencedores de Esmirna. O que vencer não receberá o dano da segunda morte (Ap 2.11). A segunda morte corresponde com a separação eterna para com Deus.  Os que sofrerão a segunda morte serão aqueles que não terão a oportunidade de viverem ao lado do Senhor Jesus por toda a eternidade.
3- Promessa aos vencedores de Pérgamo. Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe (Ap 2.17) Na terceira vez em que aparece a descrição ao que vencer, percebe-se três promessas:
Primeira promessa, comer o maná escondido. O maná corresponde a uma tipologia de Cristo, e no céu o Senhor Jesus outorgará aos vencedores o verdadeiro pão do céu.
Já a segunda promessa, dar-lhe-ei uma pedra. Para Silva cinco descrições históricas correspondem com a pedra branca: alguém que passou por um processo e foi absolvido, escravo alforriado, vencedor de corridas, repartição entre dois amigos e também eram conferidas aos guerreiros quando voltavam das guerras (1997, p.42,43).
E a terceira promessa, um novo nome. Um novo nome indica que a obra da criação está perfeita.
4- Promessa aos vencedores de Tiatira. Ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações (Ap 2.26). Portanto, a quarta promessa corresponde com o período em que a igreja governará com Cristo no milênio.
Em suma, além destes quatro tópicos apresentados outros três poderão também ser estudados: as cartas são direcionadas a um anjo, Jesus lembra aos crentes a respeito da sua vinda e a cada castiçal é repetida a seguinte frase; quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas (Ap 2.7,11,17,29).
Referência:
SILVA, Severino Pedro. Apocalipse, versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

Subsídio da EBD: Possessão Demoníaca e a Autoridade do Nome de Jesus


Subsídio da EBD: Possessão Demoníaca e a Autoridade do Nome de Jesus
Conforme os livros bibliográficos do Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João), a autoridade de Jesus torna-se notória em cinco situações.
No perdoar pecados – autoridade própria de Deus – isto é, Jesus é Deus (Jo 1.1).
No curar as pessoas – autoridade sobre as enfermidades.
No expulsar demônios – autoridade sobre o mundo espiritual, isto é, sobre o diabo e os demônios.
No acalmar o vento – autoridade sobre a natureza.
No possuir a chave do inferno e da morte – autoridade sobre a morte e o inferno.
Portanto, a presente lição estudará a autoridade do nome de Jesus sobre o mundo espiritual, tendo como objetivo geral:
Conscientizar a respeito da autoridade de Jesus Cristo sobre os demônios.
E como objetivos específicos:
Destacar a possessão demoníaca e sua harmonização na narrativa bíblica.
Conscientizar legião demoníaca.
Expor o poder de Jesus sobre os demônios.
Analisar o comportamento dos porqueiros e do povo.
Entretanto, a lição transmite duas grandes verdades: a realidade da possessão demoníaca (não tem como negar que inúmeras pessoas por viverem contrariamente aos princípios de Deus tornam-se instrumentos de satanás e dos demônios) e a autêntica autoridade do nome de Jesus.
I – A POSSESSÃO MALIGNA
Andrade brilhantemente relata sobre a possessão demoníaca da seguinte maneira:
Controle das faculdades mentais, espirituais e físicas de uma pessoa por uma entidade demoníaca. Nas Sagradas Escrituras, há dois tipos distintos de possessão: a demoníaca, operada pelos anjos de Satanás; e, a satânica, quando o mesmo príncipe das trevas apodera-se do indivíduo. Um exemplo desta última, temo-lo no caso de Judas Iscariotes (Jo 13.27) (1997, p. 90).
As vítimas de possessões demoníacas são conduzidas à demência (Mt 4.24), e até mesmo perdem a capacidade de falar e de ver (Mt 9.32,33).
Já no que se refere às diferenças de dados nas narrativas dos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas se dão por causa de serem estes conhecidos como Evangelhos sinópticos, isto é, por serem semelhantes com pequenas diferenças no que corresponde à necessidade e conhecimento dos receptores, assim como o objetivo do Evangelho.
II – A LEGIÃO DEMONÍACA
A quantidade de demônios (legião) explica o estado caótico em que se encontrava aquele indivíduo:
Que morava nos sepulcros (v.2,3).
Que destruía as cadeias com atos de violência não tendo ninguém que o resistisse (v.4).
Que se feria com pedras e vagava de dia e de noite (v.5).
Porém, ao responder a pergunta de Jesus (v.9) demonstra que aquela legião reconhecia a autoridade do Messias.
Já conforme a passagem de Mateus 8.29-34 pode-se aprender que:
[...] os demônios nessa passagem: (1) eles reconhecem a divindade de Cristo; (2) o conhecimento deles é limitado; (3) eles sabem que no fim serão julgados por Cristo (Mt 25.41; Tg 2.19; 2 Pe 2.4; Jd 6; Ap 12.7-12) e (4) eles não podem agir sem a permissão da maior de todas as autoridades – a de Cristo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 34).
III – O PODER DE JESUS
Conforme João 1.1, três são as frases que descrevem a identidade de Jesus: Ele é eterno (definição que permite afirmar que Jesus possui atributos que são pertencentes apenas a Deus, logo, Jesus é Deus); Ele é distinto do Pai (caracteriza que Jesus possui forma e função diferente do Pai); Ele é Deus.
Jesus é Deus porque Ele tem os nomes de Deus, os atributos de Deus e faz as obras de Deus.
Jesus é identificado pelos nomes de Deus:
Deus. Mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e: cetro de equidade é o cetro do teu reino (Hb 1.8).
Filho de Deus (Mt 16.16,17), Santo (At 3.14), Senhor (At 9.17).
Jesus possui os atributos divinos:
Eterno. No princípio era o Verbo (Jo 1.1).
Onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt 18.20), onisciência (Jo 1.47,48).
Jesus é identificado como agente das obras desenvolvidas por Deus:
Criador. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.3).
Preservador de tudo (Hb 1.3), perdoador de pecados (Mc 2.5,10,11), doador da vida (Fp 3.21). Ofícios e funções que pertencem distintamente a Deus, são atribuídos a Jesus Cristo (BANCROF, 2006, p. 123).
Portanto, sendo Jesus o próprio Deus, percebe-se que os demônios tem medo dele (Tg 2.19), não são nada diante dEle e reconhecessem o Senhorio dEle para a condenação de Satanás e de seus seguidores.
IV – OS PORQUEIROS
A região de Decápolis era povoada por uma população mista, tanto os judeus como os gentios, logo, se compreende o motivo da criação de porcos na localidade, pois os judeus associavam os porcos com demônios e por serem fieis as leis mosaicas não toleravam o consumo de carne suína, enquanto os gentios se beneficiavam da real importância econômica destes animais.
Porém, há um paradoxo a ser observado, houve a libertação de dois homens e a perca de quase dois mil porcos. O que vale mais? A libertação de dois seres humanos? Ou a existência de quase dois mil porcos?
Nos dias hodiernos a sociedade se encontra no mesmo patamar de valorização aos animais e de rejeição aos seres humanos.
Referência:
BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

sábado, 19 de janeiro de 2019

Semana da Família: CELEBRANDO A DEUS EM FAMÍLIA PELA FAMÍLIA


CELEBRANDO A DEUS EM FAMÍLIA PELA FAMÍLIA
Texto: Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra (Sl 100.1).
O Salmo de número 100 corresponde com, os cânticos de louvor ao Senhor, lembrando que o termo Senhor, corresponde diretamente com a compaixão de Deus, fato nítido no presente louvor: porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração (Sl 100.5).
Porém, o presente tema utiliza a termologia Deus, fato que é corroborado por grandeza ou atos de grande poderio. Portanto, celebrar a Deus em família pela família se caracteriza em adorar a Deus por tudo o que Ele tem realizado por intermédio do seu poder em prol das famílias.
Celebrando a Deus em família (nuclear – cada casa) pela família (abrangente – a nação de Israel)
1- Unidade possibilita a celebração a Deus em família. Conforme Moisés (Êx 12.21) a instituição da primeira páscoa deveria ser realizada no interior de cada casa, caso alguma família fosse pequena para consumir um cordeiro poderia ocorrer à união desta com outra (Êx 12.3). Logo, só é possível a celebração a Deus em família quando há unidade, pois não basta ter união se não houver unidade, está junto pode ser união, entretanto o está ligado corresponde a viver em unidade.
Conforme a oração sacerdotal de Cristo, a unidade proporciona proteção (Jo 17.11), gera alegria (Jo 17.13), possibilita a contemplação da Glória de Deus (Jo 17.24), e manifesta o amor do Senhor (Jo 17.26).
2- É necessário obediência no instante em que ocorre a celebração em família. A páscoa era comemorada com: um cordeiro assado, pães asmos e ervas amarga. O cordeiro servia como recordação do sacrifício, o pão asmos correspondia com a pureza e ervas amarga lembraria os israelitas da servidão amarga do Egito (Êx 12.8).
Celebrar a páscoa é para quem tem comunhão com Deus, pois a páscoa se refere à passagem, o que corresponde ao passado, tornando-se um memorial (Êx 12.14). Portanto, a páscoa é para quem tem lembrança. Lembrança do que foi feito não pelo o homem, mas por Deus. Portanto, quem tirou o povo do Egito não foi o merecimento e nem a força do povo israelita, mas a ação foi divina, sendo assim para a glória de Deus (Dt 26.8,9). E por fim, celebrar a páscoa é para quem espera em Deus.
Louvar a Deus em família é primeiramente ter comunhão com Deus, pois ninguém consegue viver em harmonia se não tiver comunhão com Deus, segundo, é ter um memorial (como era o ajuntamento familiar entes de conhecer a Cristo), e por fim, é esperar em Deus por dias melhores com os membros do lar.
Celebrando a Deus em família (abrangente – a nação de Israel) pela família (nuclear – cada casa)
O capítulo 15 de Êxodo inicia-se da seguinte maneira: Então, cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor; e falaram, dizendo: cantarei ao Senhor, porque sumamente se exaltou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.
Há acontecimentos marcantes entre a instituição da páscoa, o cântico de Moisés e a dança de Miriã e das mulheres israelitas, são eles: a morte dos primogênitos dos filhos dos egípcios e das posses de animais, a travessia do Mar Vermelho e a morte dos soldados de Faraó.
Três motivos básicos se apresentaram para que os israelitas adorassem ao Deus: a perpetuação da vida dos primogênitos, livramento do Egito e vitória sobre os inimigos. Logo, celebrar a Deus em família é adorar a Deus por perpetuar a vida, livrar os cristãos do julgo do mundo e outorgar vitória sobre as hostes antagônicas ao Reino.
1- Perpetuação da vida. Para que ocorra a perpetuação da vida é necessário que haja o surgimento, portanto, Deus é quem a dá e também é quem protege para que ocorra a perpetuação. Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas? (Êx 15.11).
Inúmeros cristãos tem medo do amanhã e da morte. Medo de perder o cônjuge, de perder os filhos e até mesmo de morrerem, porém, Deus é quem outorga a vida e também é quem a pode tirar. Em suma, compreende-se que Deus protege os teus, assim como protegeu aos primogênitos dos israelitas, mas para isto é necessário obediência que se manifesta por meio da humildade e do temor ao Senhor, pois o galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra, e vida (Pv 22.4).
2- Livramento do julgo do mundo. O mundo com suas concupiscências têm destruído lares. Conduzindo pessoas a viver mediante a infelicidade e sem perspectiva de melhora, porém, Cristo é o alívio e a libertação para cada indivíduo, sendo que a felicidade no lar só se torna possível mediante a presença de Jesus.
O Senhor Jesus venceu, logo nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1).
Um crente salvo proporciona o livramento de toda a casa, basta crer, confiar e propagar por meio do testemunho a transformação alcançada em Cristo, pois Jesus é quem transforma.
3- Vitória sobre os inimigos. Portanto, há uma batalha espiritual que corresponde com a atuação dos cristãos por meio da pregação do Evangelho (atividade desenvolvida com oração e jejum), objetivando a libertação dos que se encontram cativos, pois há seres malignos que conspiram contra tudo o que pertence a Deus. Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno (1 Jo 5.18,19).
Por fim, o maligno não toca e nem destrói o lar que está em Deus, pois esta casa é protegida por Deus. Em pleno século XXI a Igreja não poderá deixar de celebrar a Deus em família pela família, ou seja, adorar a Deus em família (Igreja) pela família (família nuclear).